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A PRÁTICA DAS VIRTUDES

A PRÁTICA DAS VIRTUDES
OLINDA GUEDES
jan. 5 - 21 min de leitura
0200


Aprendemos todos os dias uns com os outros.

O maior sucesso de um ser humano é passar a vida adiante!

Sermos pais é realmente um privilégio que nos é concedido. Termos vidas sobre a nossa tutela, nossa guarda, é realmente um privilégio.

Existe uma cerimônia que eu quero ensinar nalgum momento, que ficou gravada no meu coração e um dia eu vou ensinar isso, eu vou transformar isso num conhecimento que eu possa passar a diante.  Porque penso que é uma cerimônia que todo cartório de registro civil poderia fazer.

Só o amor transforma, só aquilo que toca o nosso coração transforma em um jeito de viver, nos torna seres convertidos.

Nós lembramos quando Jean Piaget fala da importância da assimilação, que é o momento da inspiração, do entendimento... do saber como aquele aprendizado acrescenta em nossas vida, ou como incluir aquele conhecimento em nosso cotidiano.

Se  nosso coração não for tocado por algo a gente não se transforma.

A coisa mais maravilhosa, o lugar que a gente mais aprende sermos bons pais é no âmbito da nossa família, ainda quando somos crianças. Por isso Educação Começa em Casa!

Bons filhos, são bons pais.

Quando  uma pessoa consegue ser bom filho, boa filha?

Nós conseguimos ser bons filhos quando nós somos amados, quando nos tornamos adultos funcionais como guardiões do nosso desenvolvimento, da nossa alma.

Olha! Que coisa mais linda.

Fico até sem palavras porque na nossa família, nós tínhamos papéis muito bem definidos, mamãe ficava em casa, na maior parte do tempo. Ela que nos assistia. Ela era a nossa preceptora, a nossa mãe, a nossa mentora, a nossa guardiã.

A mamãe preparava toda a refeição para nós, ela nos ensinava como preparar uma casa. Mamãe nos ensinava como guardar o caderno na nossa mochila escolar, nos ensinava como pentear o cabelo e nos ensinava sobre tudo.

Nos ensinava como a gente se defendia e se protegia dos males do mundo.

Realmente a educação começa em casa! A felicidade começa pelos nossos pais.

Todos nós deveríamos fazer curso para nos preparar para sermos bons pais. Mas o curso mais importante é o curso da vida.

Felizes daqueles que tiveram a felicidade de ter adultos funcionais como seus pais.

Pessoas que na sua infância tiveram pais, que sempre acordaram primeiro, que tiveram pessoas que tiveram o privilégio na sua infância de sempre acordar com aroma, um despertador aromático, um café da manhã sendo preparado, que sempre tiveram o privilégio de saber que líder serve são pessoas que tem todas as chances pessoais de serem adultos funcionais.

Porque quando eles acordaram os seus pais estavam preparando ou já havia preparado o café da manhã.

Lembro da minha mãe, indo até a casa da minha vó, para nos acordar, nos chamar, para gente se preparar para ir para escola.

Eram 5:30 horas da manhã. Nós chegávamos em casa. Estava pronto o café, era café no bule. Tinha uma caneca, lembro como se fosse agora, preparada com leite e chocolate e permanecia na chapa.  Nossa térmica era a chapa do fogão a lenha. O pão feito numa panela de ferro assado com brasa em cima.  Coisa mais maravilhosa esse pão saboroso. Estava num pano de prato, muito lindo, branquinho, ele era alvejado ao sol.

Mamãe, fazia isso, as vezes usava pedrinha, um pouquinho só de anil, coisa mais linda. 

Tudo pronto para a gente tomar café da manhã. Muitas vezes tinha também um potinho de manteiga.  Manteiga que nós mesmo preparávamos lá na roça.

Educação começa em casa!

Felizes daqueles que se preparam, que tem oportunidade de ser bons filhos, porque tem o privilégio e a graça de ter bons pais e depois serem bons pais.

De ter adultos funcionais. Adultos que levantam cedo. Que cuidam dos filhos com amor de graça. Com a alegria da vida e sabe que os filhos são o sentido da nossa vida.

Eu fico comovida porque, como é triste a gente ver pessoinhas, que não têm o privilégio de construir essas memórias, que estão passando pela vida com pais tão disfuncionais, com pais tão depressivos, tão perdidos nesse mundo de capitalismo predatório, com esse jeito amoroso de viver, que simplesmente estão espichando, mas não estão crescendo.

Nunca se alimentaram de nenhum alimento preparado pelos seus pais, pela sua mãe, às vezes, raramente vê as suas figuras parentais e quando vê ainda são vitima de alienação parental. Ainda vê os adultos se criticando, se destemperando.

Nós que somos pais e nós que somos pais por via adotiva, nós sabemos que os nossos filhos, ainda foram privilegiados por passarem por tanto sofrimento na sua família de origem e mesmo assim, graças a Deus foram acolhidos pelo seu sistema, pelo sistema público.

Graças a Deus nós temos o privilégio de sermos os guardiões de suas vidas, de sermos pais deles. 

Quantos que nem nunca chegarão aos abrigos, que nem nunca chegarão a ter famílias funcionais via adotiva e nem por via nenhuma.  Que são assassinados por estes adultos, que são apenas genitores, mas que não honraram a condição divina de ter estas vidas a eles confiadas.

Quantas notícias terríveis a gente vê, e muitas delas são a respeito de crianças... é muito difícil a vida das crianças.

Eu não tenho nenhuma dúvida de que toda criança merece amor.

De que toda criança, merece respeito e honra. Por isso que eu disse no início que todos deveríamos fazer curso para sermos bons pais.

Mas nós aprendemos mesmo  é no curso da vida. Principalmente na nossa infância.  Com aquilo que nós vemos os nossos pais fazerem conosco, com o mundo... como reagem, como lidam com as contrariedades, com as situações, também com os demais adultos com os quais convivemos...  Todos influenciam a vida de uma criança.

 A alegria da vida de uma pessoa começa na infância. A quantidade de alegria em nossas vidas é determinada em nossa infância.

Por vezes na infância de nossos pais, de nossos avós.

Porque quem não recebe amor. Não sabe dar amor. Por vezes aprende, por si só, muda o coração.  Foi maltrato, tem uma justa razão, mas torna-se um adulto funcional. Recebe, transforma em coisas preciosas mesmo o mal que recebeu e são bons pais. Até por uma questão instintiva.

Muitas vezes o hormônio, ele é maior do que o trauma, do que o aprendizado traumático, dos maus tratos, da indiferença, do descuido, e aí essas pessoas mudam as suas vidas.  Mas também pode ser que alguém tenha uma infelicidade, não porque não teve bons pais, mas porque o avô, foi uma pessoa excluída, maltratada, não teve uma infância feliz e talvez essa dor ela permanece como uma memória genética, como uma memória epigenética, para que ela seja uma memória curada.

A terapia é fundamental, para que a gente possa curar a nossa vida, pra que a gente possa curar muito dessas feridas.  Edward Bach, no capítulo 5, ele fala que durante um tempo, nós receberemos, adultos que serão guardiões da nossa alma, até que a gente tenha maturidade física, neurológica, para seguirmos com autonomia, mas que durante vários anos de nossa vida nós vamos precisar de adultos que zelem de nossa integridade, que os desígnios de nossa alma possam ser alcançados.

Edward Bach, ele já fala sobre a condição do destino e da epigenética. Ele já fala da memória, que nós carregamos isso e que nós precisamos de suporte de todos os seres para que nós possamos de forma bem-sucedida dar conta de nossas tarefas.

Os primeiros seres que nós encontramos para dar esse suporte deveriam ser os nossos pais. Como é importante a prática da virtude amor, da virtude servir e servir de graça. O servir de graça.

É algo tão valoroso no mundo, porque ao servir de graça, com graça!

O estado de presença, que nos leva a cura de tantos sofrimentos, que nos levam tiram da ilusão, das angústias, das ansiedades, que nos faz lembrar que nós somos seres divinos, que nós somos criados a imagem e semelhança dele.

Que nós somos irmãos, que nós somos manadas, que nós somos filhos do mesmo pai e da mesma mãe, que nós somos filhos dessa grande consciência divina, de que nós somos partículas, dessa estrela, dessa lua.

Dessa árvore, de que nós somos seres que pertencemos, quando nós lembramos dessa virtude maravilhosa, do servir de graça da compaixão, da generosidade.

Algo se cura em nós!

Feliz daquele que na sua infância tem pais que praticam isso. Não sei se vocês já viram, mas tem pais que são preguiçosos.

Falam assim, a criança vem e diz:

 - Mãe! Onde esta o meu shorts ?

- Pai, mãe! Viu a minha bicicleta? – onde está o mesmo Nescau?!

- Ah! Não sei! Procura aí e continua jogado no sofá, assistindo domingão do Faustão.

Claro que seus pais podem descansar e devem descansar.

Que deselegância! Porque muitos adultos se acham no direito de tratar filhos assim, com preguiça, aos gritos, de qualquer jeito. Com falta de elegância, com falta de polidez. Triste! Então.

Quero falar com vocês, na prática dessa virtude amorosa, que é de a gente ter bondade com os outros.

Com os desvalidos, com os inocentes, com os mendigos.  De ter a prática da caridade, do amor, da gentileza, da elegância. Como é lindo, quando nós somos generosos, nós servimos alguém.

 A beleza da higiene, da estética, de se colocar uma flor, num copo bonito para sua família colocar água.

Desse cuidado gentil, da roupa bonita no varal. Que coisa triste que é uma roupa encardida de uma criança, uma roupa descuidada de qualquer jeito. Coisa triste!

Temos que ser rigorosos, temos que realmente cuidar, porque eles estão em crescimento neurológico,  temos que cuidar absolutamente de nossos filhos e é um serviço altruísta, é um serviço sem expectativa de retorno.

Edward Bach diz assim: É um serviço, totalmente humilde, é um serviço é um ofício mais sagrado.

É ajudar uma vida e sermos pais, é vermos que essas pessoas ao mesmo passo que elas dependem de nós, elas têm o seu destino e sua singularidade e elas são totalmente seres singulares.

Quem tem pais de filhos especiais, que é pai de filho especial, sabe disso. Você pode fazer  o melhor para o seu filho. Você vai esperar. Ou melhor, por exemplo, quando eu vejo a Nina, ela pode dançar, ela pode cantar, existe os esportes, as práticas que são possíveis adaptar.

Os esportes, as artes e tudo o mais. O que eu posso esperar?

Eu posso esperar que ela desenvolva de maneira plena, aquilo que ela pode desenvolver e preferir.  Nós pais de filhos especiais,  sabemos que é um servir altruísta.

O que você vai esperar de uma criança com paralisia cerebral severa, que você toma nos braços? Que ela se desenvolva. Isso é altruísmo!

Altruísmo quando eu vejo aquelas mães, caminhando com filhos, totalmente dependentes, se alimentando com sondas. Filhos de três ou quatro anos, mas com onze, doze, quinze anos de idade. Tratando, zelando.

O que, que eu estou querendo dizer para vocês?

 Sejamos amorosos uns com os outros, sejamos bondosos, sejamos generosos no nosso servir.

 No nosso profundo interesse no bem do outro.

De fazermos bem, de proporcionar um mundo bom, um mundo belo, um mundo gentil.  Que sejamos estas pessoas incríveis que os nossos filhos mereceriam viver como pais.

Sejamos estas pessoas incríveis que os nossos pais mereciam ser na sua infância e sejamos estas pessoas incríveis que os nossos bisavós mereciam ter experienciado na sua infância.

Quem é que vai começar a resolver e a reorganizar a vida, senão formos nós agora?

Vamos deixar para os nossos filhos, nossos bisnetos as tarefas em aberto, a tarefa de não ter preguiça, a tarefa linda e maravilhosa de pensar no outro.

Por um mundo mais cheio de bondade.

Por um mundo mais cheio de gente rica de amor.

Como é lindo quando a gente pode conviver na nossa infância com adultos felizes, com adultos altruístas, com adultos dispostos, com adultos disponíveis.

Com adultos que tem alegria de andar de bicicleta. Com adultos que tenha tranquilidade e serenidade de curar as suas preocupações e lidar de maneira positiva, com aquilo que a vida nos oferece.

Sabemos que a vida nos apresenta situações desafiantes mesmo. Eu fico imaginando que, se para mim em pleno século XXI é desafiante eu ter uma família grande e prover uma família grande, já perdi sono, já precisei usar um floral, inclusive, Red Chestnut, este floral é para preocupação, essa preocupação que nos tira o sono, que nos tira a tranquilidade.  Essa preocupação que nos tira alegria de poder descansar.

 A alegria da gente tocar o nosso dia e de encontrar soluções. Red  Chestnut, é um floral maravilhoso para curar preocupações.

Que privilégio é  termos pessoas funcionais, adultos funcionais que dão a retaguarda para gente desenvolver uma infância feliz.

Então eu quero convidá-lo a tocar o seu dia, a dar atenção as crianças, aos seus filhos, aquilo que Hellinger falava: Orgulho de proprietário.

Mas é isso, quando Hellinger falava o tempo todo, do quanto os nossos filhos precisam dessa dimensão de orgulho de proprietário, de se sentirem admirados por nós, de se sentirem que eles são a razão de nossa vida.

Que eles são um coração pulsando fora do nosso corpo.

Que delícia é quando a gente pode sentir isso, que os nossos pais são felizes. Eram pessoas felizes! Mas que depois da nossa chegada, aí sim a vida se tornou completa.

Não é lindo isso?!

Eu quero que você faça isso com as pessoas que você ama hoje e com as pessoas que você não ama muito, faça esse exercício.

 O exercício do carinho, o exercício da elegância, o exercício da compreensão.

Estes dias eu falava com uma mãe, que eu conheço bem.

Eu falava com ela, quando você discute com um filho, você perde autoridade, eles perdem essa via da santidade nos relacionamentos.

Precisamos ser elegantes uns com os outros. Não podemos discutir ...,  não podemos! Quando discutimos perdemos a via da santidade dos relacionamentos.

Ponderação não é discussão! – Ah! Então vamos ponderar sobre isso?

Bom! Eu fiz esse convite da prática das virtudes com altruísmo, de servir com admiração, de servir com amor e que faz com que muitos dos sofrimentos sejam curados.

Estes tempos uma mãe falou, conversa com minha filha, ela está triste. Eu já conhecia uma parte da história e perguntei por que é que a sua filha está triste?  

- Ah! Porque eu e o pai dela estamos numa confusão, um angu de caroço do tamanho do mundo.

Então, eu não vou conversar com sua filha, respondi, se eu for conversar com sua filha, o que é que eu vou falar com ela, que vocês são imaturos, que vocês precisam de terapia?

Todo mundo deveria se curar de ser adulto.

Nós estamos nesse mundo para inspirar, para sermos guardiões, nós precisamos estudar.

A vida não é fácil para ninguém.

Há que se ter bom humor, sem humor tudo fica mais difícil ainda.

Não é isso que a gente exige do nosso filho?  Mas, como ser bem humorado, se  nós pais só sabemos viver com o chicote na mão.  Ah, graças a Deus! Sim,  no sentido metafórico. Ninguém pega chicote mais não.... estou sendo irônica de propósito.   Nem todo mundo tem vocação para submissão, para sofrer calado.

Filhos com talento de liderança, com dominância alta...  fala muito não... fala mesmo, não se submete não...  Darão muito mais trabalho e graças a Deus, são filhos que ninguém manda muito neles, são filhos com poder de liderança, de visão, que poderão ser a voz contra injustiças.

Mas para isso tem que estudar, tem que ler um monte de livro, sobre fase de desenvolvimento.

Porque não é fácil ser intuitivamente  bom pai, ou boa mãe.

Ah! E agora!? Olinda!

Eu tive este tipo de figura aí que você está descrevendo, gente disfuncional, gente destemperada, gente que não sabia cuidar de gente, de nenhuma idade, muito menos de gente pequena, de gente miúda.  Eu sou dessa pessoa, eu convivi com esse modelinho de gente.

Gente que saia para namorar e achava que filho é um peso, era um peso. Deus me livre, lá vem mais uma boca para comer.  Ou reclamavam: de novo está fazendo arte?

Então se você conviveu com figuras disfuncionais, se elas não te respeitaram, elas não são pessoas dignas de seu amor.

Porque digno de amor, são aquelas pessoas que nos fazem bem, que nos tratam bem, que nos inspiram. Essas pessoas, todos os seres que nos fazem nos sentir bem, a gente ama.

Então, por exemplo, você pode amar orquídeas, samambaias, araucárias.  Se isso te faz se sentir bem, você ama. O cachorro, o gato, o coelho, o tamanduá. Se faz te sentir bem.

Contudo, se alguém nos fez mal, nosso único dever é honrar.

Devemos honrar todos aqueles que nos ofereceram algo essencial, alguém que ofereceu, por exemplo, uma ajuda fundamental e nos salvou. A pessoa sofreu um acidente. A pessoa parou o carro. Foi lá, cuidou! Nós devemos honrar essa pessoa. Alguém nos ajudou numa situação difícil, que nos emprestou dinheiro, que nos acudiu.  Realmente devemos honrar estas pessoas.

Portanto, devemos também honrar os genitores, eles cederam o material genético para que a gente pudesse ter o nosso corpo físico.

Mas só devemos amar, se eles nos trataram bem.

Se foram abusivos, eles perderam o pátrio poder espiritual. Então ninguém vai amar os pais, vai honrar. Isso é mandamento. Honrar é o bastante.

Contudo, se  foram abusivos, eu afirmo com todas as letras: esta pessoa tem genitores, não tem pais.  É um órfão funcional.

Para curar é necessário terapia, precisa de conversão, de cuidado, talvez de encontrar o amor, nem que seja no aspecto divino da vida.

Tomar a Deus como pai, Maria como mãe, se sentir pertencente, nem que seja de uma família espiritual pra curar o sofrimento de ter tido adultos disfuncionais que se nominavam, que se intitulavam pais, mas eles não eram, eram apenas genitores disfuncionais.

Então não carregue  culpa se você não ama seus pais.

Porque amor é uma conquista.

Honrar é uma disposição.

Honrar é respeito, é não ficar falando mal, fazer mal. Só isso.

Não precisa, nem ir na casa dessas pessoas que te fizeram mal, que foram abusivas com você.  Pode até tirar o nome do registro de nascimento se você quiser. Não carregue essa culpa!

Se você se sente culpado pelo fato de não amar pessoas disfuncionais, você esta errado, você não devia se sentir culpado, você devia se sentir normal. Porque como que você vai amar uma coisa que te faz mal, como que você vai amar?

Amor é uma conquista. É uma coisa de lá para cá.  A gente inspira as pessoas para ser amado, amor se faz por merecer, amor se conquista.

Se aqueles que te criaram não foram amáveis com você, não tem que carregar culpa por isso. Honra e deixa seguir a vida.

"Gratidão pelo corpo que me entregou, muita gratidão mesmo, sou muito grata." Encerrou a história.

Quem eu possa amar como figura parental? Quem que eu posso tomar como figura parental para curar o meu coração ferido?

Uma madrinha, um padrinho, um terapeuta, um mestre!  Um pastor, uma freira.

Uma planta, uma árvore, o mar, as estrelas.

                                                                                                            Autoria: Olinda Guedes

                                                                                               Transcrição: Suzana Langner

                                                                                                Revisão: Iraci A Francischini     

 

 

 

 

 

 


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