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CARTA AOS ANTEPASSADOS

CARTA AOS ANTEPASSADOS
Cristina Frates Carlotto
out. 2 - 3 min de leitura
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Queridos antepassados, há muito venho investigando suas histórias junto aos meus amados pais para buscar saber sobre a minha real história e fiquei muito feliz e honrada com cada palavra que saia da boca deles com relação à vocês. E logo que fiquei sabendo, logo me sentei em frente ao computador e comecei a escrever para não perder nada sobre vocês, sobre mim.

Primeiro minha mãe começou a falar de você minha querida vovó materna, que é polonesa por parte de mãe e pai, ela vem de uma família que transmitiu muito amor para os seus, contudo, o pai da minha avó, meu biso, apanhava dos filhos (tios da minha mãe), não se sabe por qual motivo, mas estes até separaram-no de sua esposa (minha bisa), deixando-o sozinho. Minha mãe conta que seu avô materno era muito bom e que ela adorava sua companhia, coisa que não apreciava com a avó por falta de convivência.

Minha avó materna teve 13 filhos, 2 faleceram quando ainda eram crianças e 1 morreu em seu útero no dia da morte do meu avô. Eles tinham uma vida tranquila e feliz, só com um porém, a minha avó não tinha nenhuma ligação com a família de meu avô, tanto que minha mãe não conhecia ninguém da família de seu pai.

Meu avô conduzia com êxito seu próprio comercio, até que um dia perdeu tudo e a vida de todos se transformou. Meu avô se entregou à bebida e começou a ser agressivo com todos, logo faleceu deixando minha avó com dez filhos para criar e muitas dívidas. Minha mãe conta que ela viveu somente até o dia da morte de seu pai (ela tinha 7 anos) após, ela só conheceu o sofrimento, muita miséria, dois de seus irmãos brigaram e um deles saiu de casa e demorou muitos anos para reaparecer, cada um pegou um caminho diferente para lutar pela sobrevivência e a mamãe teve que ser empregada (escrava) de suas tias para poder sobreviver.

Agora vamos contar a história do meu lado paterno. Papai conta que meu bisavô e minha bisavó paternos vieram com 3 filhos, um deles é o meu avô da Ucrânia, fugindo da guerra e tiveram que passar pela Áustria, para mudar os documentos para poder pegar o navio e vir para o Brasil. Aqui chegando, se instalaram em Prudentópolis e começaram suas vidas. Logo meu pai foi para o mercado de trabalho e foi trabalhar na construção de uma estrada de ferro quando conheceu minha avó, que é descendente de índios. Os dois se casaram e tiveram 4 filhos.

Formou-se uma família muito linda, minha avó tinha 18 anos e meu avô tinha 30 anos, e meu pai conta que meu avô era muito bravo e que ele morreu de câncer.

Então, meus pais se encontraram, e se casaram, não foi uma vida muito fácil, a pobreza e a miséria sempre rondou sua casa, logo eu cheguei e após dois anos veio a minha irmã.

Nós fomos criadas com muito amor, vendo todo o esforço dos nossos pais para conosco.

E essa e a parte da minha história que conheço e compartilho.

 

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