Você já observou que quando caminha na rua consegue ver muitas coisas, certo? Você vai ler essa frase e dizer: "- Óbvio!". Mas não se precipite e me ouça (ou leia) um pouco mais.
Então, imagine que sobe em um poste da rua (da forma que você escolher), e assim perceberá que enxerga um pouco mais porque consegue ver os telhados, por exemplo. Se subir em um prédio verá ainda mais coisas, como outras ruas, os terrenos, enfim, coisas que no solo não poderia enxergar. E se pegar um helicóptero, então? Pois eu percebi que, guardadas as devidas proporções, nosso nível de consciência funciona de um modo parecido, só que mais completo e sofisticado. E embora isso seja óbvio, eu não tinha me dado conta dessa obviedade.
Vamos a isso!
No meu processo terapêutico comecei a me dar conta que, repassando velhas histórias, eu consigo agora ver ângulos que antes não percebia, consigo ter uma compreensão maior de ações que não tinha controle, mas que hoje consigo manejar.
E como e por que isso acontece? Partamos do princípio que somos constituídos de energia e que vibramos em frequências próprias e sabendo que, embora tenhamos campos energéticos únicos, esses mesmos vibram dentro de uma escala móvel. Aqui abro um parênteses para esclarecer que essa explicação é minha forma de ver e pode não ser tão eficiente quanto seria de um profissional.
Mas, continuando. Se olhamos nossa constituição energética como uma escala de 0 a 100, por exemplo, perceberemos que mesmo dentro desse limite seguimos sendo nós mesmos, dentro do nosso próprio campo vibratório. Digamos que quando vibro na mágoa, baixo minha frequência para, sei lá, 30 e quando estou alegre, subo para 90. Ainda assim sigo sendo a mesma pessoa, só um pouco mais ou menos estressada.
Tudo bem, e o que isso tem a ver com postes e helicópteros?
Quando passamos por algum processo que muda nossa forma de perceber o mundo, também subimos em nossa escala vibracional, a isso chamamos de elevar nossa frequência vibratória, por isso que afirmações, o exercício da gratidão, orações e meditações são tão recomendadas, porque mudam nossa frequência, elevando-a. Vale lembrar que o vice-versa segue o mesmo processo, só que para baixo.
E o que faz com que enxerguemos a mesma situação com outros olhos é o fato de estar em uma frequência mais elevada, que permite que, com mais consciência, possamos examinar com olhos mais atentos aquilo que antes nos parecia nublado, porque estávamos "vibrando baixo", como se estivéssemos no solo.
A principal diferença nessa comparação é darmo-nos conta que a medida que subimos no poste, no prédio ou no helicóptero, a distância física vai tornando as coisas menores e menos detectáveis. No caso da consciência isso não acontece, porque sua expansão é multidimensional, fazendo com que, simplesmente, vejamos o todo. Claro que essa elevação terá que ser no mais alto grau da escala.
Não conseguiremos subir nessa escala tão rápido ou tão alto como gostaríamos, é preciso um exercício de vida que exige elevação em todas as áreas, física, mental, emocional e espiritualmente.
Pensando bem, isso é tão óbvio que fico até sem jeito de não ter me dado conta antes. Mas, entendo que preciso ser humilde o suficiente para admitir que não consigo ver o mesmo quadro quando estou em um estado vibracional ruim, porque isso produz uma espécie de cegueira mental/emocional. Simples assim!
Mas, qualquer pessoa que passou por qualquer tipo de processo onde suas emoções e pensamentos são modificados, poderá agora mesmo olhar para trás e perceber que subiu em sua escala vibracional apenas observando o quando mudou seus comportamentos ou sua forma de viver a vida.
Eu comecei a notar mudanças significativas no meu padrão mental, passando por um processo corporal, o que mostra o quanto somos uma coisa só. Por isso, eu aposto cada vez mais na elevação vibracional, que pode ser feita de diversas formas diferentes, por meio de terapia, nutrição, meditação, oração, gratidão, amor, arte, mas principalmente, autoconhecimento e autoaceitação.
Bora subir no poste?
