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Curando o feminino por meio do renascimento

Curando o feminino por meio do renascimento
Rodrigo Antonio da Costa Oliveira
out. 29 - 4 min de leitura
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Por muitos séculos as mulheres foram postas de lado em uma sociedade patriarcal que dizia que a mulher era uma cidadã de segunda classe, que não validava as suas emoções, não lhe dava espaço para ocupar seu lugar no mundo e reprimia as manifestações do feminino.

Quantas mulheres do nosso sistema familiar foram impedidas de realizar algo pelo simples fato de serem mulheres? Ou quantas, sofreram com uma extrema violência do masculino ferido? Essa violência se manifestou em todos os âmbitos possíveis e com isso o corpo de dor feminino foi aumentando.

O conceito de corpo de dor foi desenvolvido por Eckhart Tolle.

Segundo ele, quando um grupo social sofre por muito tempo, isso cria uma dor coletiva que mesmo que alguém que não tenha passado por dores semelhantes pode se conectar a dor dos indivíduos do mesmo grupo que vivenciaram essa realidade dolorosa anteriormente.

Ou seja, por mais que no aparente não haja violência em sua família contra a mulher, pode ser que uma pessoa vivencie essa realidade, tendo uma extrema dificuldade de se conectar com o pai e com homens em geral, em todos os âmbitos da sociedade.

Essa dor coletiva pode se manifestar inclusive em sintomas físicos, como um período pré-menstrual extremamente doloroso. Se você experimenta cólica fortes ou qualquer outro sintoma que fuja do comum, pode ser que você esteja em ressonância com essas dores.

Se você ainda experimentou a nível pessoal experiências traumáticas com esse masculino distorcido, hoje intitulado de masculinidade tóxica, como a não aceitação pelo fato de você ser uma mulher, por algum dos pais, também qualquer tipo de desrespeito físico, verbal e emocional, você pode ter inconscientemente uma profunda dificuldade em se aceitar enquanto mulher. Em consequência a experiência menstrual pode se tornar algo traumático.

E você pode se perguntar, por que um homem está tomando um lugar de fala da mulher e falando sobre a cura do feminino? A repressão do feminino não ocorre somente nas mulheres, mas cria também um padrão de sofrimento nos homens, que muitas vezes é expresso, inclusive, na violência contra a mulher. O livro “Manual para profissionais do Renascimento” de Leornard Orr e Fanny Van Laere, traz a repressão do feminino com um dos 10 grandes traumas a se ressignificar através do renascimento.

“É fácil perceber como os outros traumas humanos têm relação com a repressão do feminino: ao nos desconectarmos de nosso lado mais sensível, nos afastamos de nossa verdadeira natureza e da Fonte!”.

Um homem desconectado do feminino terá extrema dificuldade de se conectar com seu universo interior, de falar e lidar com suas emoções e em admitir sua vulnerabilidade, pois lhe foi ensinado que ao falar sobre suas fraquezas, não poderia ser considerado homem. Lembrando que vulnerabilidade não é fraqueza, mas a capacidade de reconhecer seus próprios limites.

O que fazer então?

Renascer! Respirar! Liberar! E deixar ir!

Por meio da respiração consciente que o renascimento propõe, podemos acessar os traumas pessoas, uterinos e transgeracionais e liberá-los por meio da aceitação e entrega.

Se você sofre com períodos menstruais, tem dificuldade em aceitar o feminino em você, acredita que o universo é um lugar de pura competição, é apegado/a a um pragmatismo intenso sem dar lugar a sua sensibilidade, não consegue lidar respeitosamente com pessoas do gênero oposto, teve traumas de natureza sexuais em sua infância ou possui uma profunda raiva por seu pai/ genitor, é aconselhável que faça pelo menos umas 10 sessões de renascimento para começar a curar o feminino em você.

Não precisamos mais viver carregando as dores de nossos antepassados. É tempo de assumirmos nosso lugar e quem somos, deixando para trás nossas memórias traumáticas.

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Rodrigo Oliveira

Constelador Familiar e Terapeuta sistêmico integrativo.

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