É um cãozinho da raça Lhasa-apso. Diz-se que tal raça é o cão de companhia do Dalai-lama. Lhasa é a capital do Tibet, faz sentido... esses animaizinhos estão sempre aos nossos pés. Não nos perdem de vista. São companheiros em tudo.
Tenho uma parente que tem um deles. É o Zeca. Branquinho, malhadinho de bege. Adorável, brincalhão. Mas não é de colo. Porém, um dia sua dona estava sentada no sofá e o Zeca pulou no seu colo. Aninhou-se e de repente começou a cheirar de forma insistente, até com pequenos latidos, o seio esquerdo dela.
Ela ficou intrigada e mesmo tendo feito mamografia há pouco tempo, foi ao médico. Ao fazer um exame mais detalhado, apurou-se um início de um câncer, tão mínimo que quase era impossível de ser visto.
Ela fez o tratamento e livrou-se rapidamente desse intruso que maltrata tantas mulheres.
E só pode amar ainda mais o Zeca. Agora ele não fica mais em hoteizinhos, nem com amigos, nem com parentes. Ela está grudada nele, continua viajando e ele vai junto. Aliás, o Zeca já fez até viagens internacionais e não reclamou!
Como aprendemos no módulo quatro, os sintomas são nossos anjos. Eles nos avisam de que algo precisa ser visto, mudado. São oportunidades de cura. Porém, nem sempre temos a capacidade desenvolvida o suficiente para detectarmos o que acontece em nosso corpo. É necessário prestarmos mais atenção nele.
Os animais, no entanto, fazem isso. Eles sabem. Crie vínculos de amor com seus bichinhos. Eles nos informam de muitas coisa.
Até nos salvam. Zeca, gratidão!
