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A DIFERENÇA ENTRE SER UM TERAPEUTA FLORAL E SER UM TERAPEUTA SISTÊMICO EM FLORAIS DE BACH

A DIFERENÇA ENTRE SER UM TERAPEUTA FLORAL E SER UM TERAPEUTA SISTÊMICO EM FLORAIS DE BACH
Márcia Regina Valderamos
jan. 15 - 6 min de leitura
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Um terapeuta floral, de modo geral, é um profissional conhecedor dos florais de Bach, estudioso e entendedor do assunto que indicará o floral para auxiliar no equilíbrio das emoções do cliente, auxiliando-o a acalmar seus estados mentais agitados, de tristeza, entre outros. Mas, cada essência floral possui uma função especifica que atua sobre o emocional, e esse profissional precisa saber identificar isso, buscando o reequilíbrio desse organismo.

Geralmente, com isso feito, o terapeuta se despede do cliente, se colocando ao seu dispor caso necessite dele novamente.

Um Terapeuta Floral Sistêmico formado pelo método Olinda Guedes será também tudo isso, mas acompanhará seu cliente durante um longo processo de cura, conhecerá seu íntimo, seus desejos, seus temores, seus traumas, sua personalidade, saberá da história pessoal dele, de sua família, sobre seu sistema e receberá a todos em seu coração e sempre se atualizará de como ele está em relação ao seu dia a dia,  sobre sua saúde, profissão, seus estudos, ocupação e trabalho.

Focará o tratamento na pessoa do cliente e não somente no sofrimento de que ele se queixa. Esse será apenas o inicio do processo que deve ser de, no mínimo de 3 meses a 6/9 meses, com encontros de pelo menos uma vez na semana, com acompanhamento frequente do terapeuta, que estará sempre acessível, disponível e fácil de localizar para o cliente.

Terá todos os dados do seu cliente bem guardados para que possa entrar em contato com ele para ter noticias de como está se sentindo em relação ao tratamento, orientando caso precise de ajustes, mas sem pressioná-lo, sem desrespeitar sua privacidade.

Desenvolverá com seu cliente uma relação de reciprocidade de confiança e, com atitudes respeitosas o ajudará a entender que os sintomas, sejam eles físicos, emocionais, espirituais, sociais, etc, são anjos mensageiros que estão lhe alertando a olhar para a origem deles, para os “para quês”, as finalidades dos mesmos no momento de vida da pessoa e sobre providências necessárias que esse deve tomar para poder restabelecer o equilíbrio, o pertencimento e a ordem em sua vida, e que, para isso, deverá mudar seu estilo de vida, para que esses sintomas não sejam mais necessários.

Muito interessante é o estudo da etimologia das palavras, vejamos:

“Sintoma”: “A etimologia da palavra vem do grego Sin = junção e Tomo = pedaços. Ou seja, a palavra "sintoma" tem a ver com juntar as peças de várias sinalizações orgânicas ou psíquicas, mediante uma doença;

“Terapia”: A palavra terapia vem do grego therapeia, que significa “o ato de curar” ou “ato de reestabelecer”.

Do grego Therapeutikos, que serve, que cuida. Na antiga Grécia, therapeuta era o título do escravo encarregado do serviço de enfermagem.

Lendo essa simples pesquisa acima refleti que:

  • A humildade, ressaltada pela amada Mestra Olinda no módulo I, como uma das principais características para um Terapeuta Floral Sistêmico deve nos ser também naturalmente inerente para que sejamos Terapeutas Florais Sistêmicos;
  • Como Terapeutas Florais Sistêmicos, precisamos fazer pelo nosso cliente o que para ele é muito difícil por estar dentro das situações: Identificar junto com ele e lhe mostrar onde estão os emaranhamentos e quais as possibilidades de origens dos mesmos. Sozinho ele poderia até se medicar com os florais, mas poderia complicar mais ou ter mais dificuldade de atingir os seus objetivos de cura, devido a dificuldade que temos de enxergar em nós mesmos;
  • Não somos nada além de pessoas que tem obrigação de estudar para ajudar;
  • Todos nós humanos temos os mesmos limites, sofrimentos, as mesmas dificuldades e necessidades. Apenas estamos, enquanto Terapeutas Florais Sistêmicos, como estudiosos da área, no lugar de quem tem como obrigação de saber indicar o melhor floral;
  • Não há como julgarmos o modo de vida, as ações de nossos clientes nem de ninguém. Se eu mesma tenho minhas questões e preciso buscar sempre minha cura interior, meu restabelecer na vida, como posso querer julgar? Tudo e todos tem justas razões para ser como são;
  • Toda a vida é sagrada, a vida humana também e, por isso, diante de mim como terapeuta, como ser humano, terei meus semelhantes, tão sagrados quanto a mim. Terei mais responsabilidade ainda em relação aos meus clientes, porque eles vêm sempre fragilizados e se achando impotentes diante dos temas que apresentam;
  • Devo começar a respeitar meu cliente já a partir do momento em que sou procurada como terapeuta e, já nesse primeiro contato, ir tomando nota do que percebo a seu respeito, do modo como se expressa, se veste, sua postura, sua maneira de encarar a vida e como reage a realidade;
  • Sigilo e Ética não devem ser somente obrigações para mim como terapeuta e sim, consequências naturais desse respeito, dessa consideração que tenho pelo ser sagrado que meu cliente é;
  • Quero meu cliente junto comigo nesse seu processo de cura. Para isso, logo no contrato, pedirei que me diga claramente o que espera do meu trabalho, como posso ajudá-lo e ser honesta caso não possa fazer o que ele espera de mim. Deixarei bem explicito para ele o quanto seu empenho é importante para a eficácia do tratamento. Vou entender bem o contexto onde ele vive, como se sente fazendo o que faz. Investigarei sobre ele e sobre o seu sistema, respeitando seus limites e seus destinos, recebendo-os em meu coração;
  • Estarei sempre apresentável para meu cliente, com estabilidade de humor, com atenção total voltada para ele, em estado de presença.

Sempre cumprirei os horários que combinarmos, estarei antes dele no consultório ou entrarei na mídia online antes que ele e lhe transmitirei segurança nas minhas orientações, sem arrogância ou prepotência, sempre lhe percebendo e lhe perguntando como tudo que digo e faço ressoa nele e para ele.

Como ensina a amada Mestra Olinda Guedes: “Um Terapeuta Floral Sistêmico deve, antes de mais nada, estar a serviço do ser com um todo”.

Afinal, o cliente é muito mais do que sua dor, seu sofrimento, sua carência e dificuldade.

 


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