Atividade bem difícil a do módulo 9, porque escolher entre tantos atendimentos e orientações é complicado. Queria escolher todos, mas essa aula do dia 16/09 tem algo muito parecido com o que vivenciei em meu próprio sistema familiar.
A nossa querida mestra Olinda Guedes, com seu jeito meigo, mas direto, com sua didática e paciência, conduz tudo com um carinho sem medidas. Gratidão Olinda por ser exatamente assim!
Iniciou a aula com nossa colega falando sobre seu sistema e levantando uma questão de gêneros, sobre uma certa preferência pelos filhos homens. Vivi isso, não de forma muito intensa, mas entendo isso. Eu suspeito que no fundo eu também queria ter nascido menino, talvez por isso meus pais desejassem ter um menino. Já tinham 05 meninas e 01 menino.
Engraçado, que escrevendo essa frase, percebo o quanto isso já não tem relevância na minha vida e que está tudo bem. Como é gostoso constelar.
Outro assunto mencionado, foi sobre maternidade, adoção e cuidados com os filhos. O misto entre comemorar um sucesso e sentir-se triste por ver alguém sofrendo. Sentir-se impotente diante desse sofrimento. A dificuldade de lidar com esses sentimentos diversos e ao mesmo tempo, estar presente na aula. Abrir o coração e entregar-se na oração, abrir o coração e encontrar uma ajuda, uma solução. É difícil e ao mesmo tempo, é conectado. Que pessoas lindas! Tão prontas a ajudar. Diante desse amor e dedicação, me sinto muito pequena.
Tenho me esforçado para vibrar amor e ter atitudes amorosas assim.
A Oração de São Francisco, na voz da Fabiana, foi muito linda. Aliás, esses cantos encantam. Tenho cantado muito, muito mesmo! E toda a energia das palavras da oração inicial, e novamente a canção "não percas de vista seu ponto de partida", pela querida Irmã Neiva.
Orientações sobre o curso, plataforma e sobre os fichamentos dos livros. Amei voltar a ler, embora por muito tempo fiquei como que impedida mentalmente de ler. Parar tudo, ler com dedicação, com carinho, aprender e saborear. Uau, constelei novamente.
É muita constelação numa única aula.
Quando a colega falou sobre o eu procurar a cura e a alma não querer, me identifiquei demais. E quando a professora explicou sobre o movimento da ancestralidade, que também está motivada a trazer seus temas, entendi que era isso que estava se processando comigo.
Eu sempre fiquei triste pelo fato da minha mãe ser doente. Ela ficava tanto tempo acamada. Foi muito marcante. E quando a colega expôs sobre a sua questão de saúde física, sobre a alma e o ego, sobre qual a mensagem que a vida estava lhe trazendo, eu me senti profundamente sensibilizada. Pensei o quanto julguei minha mãe pela questão de saúde.
Era uma tristeza tão grande, eu não aceitava esse fato de ter uma mãe tão doente.
Agora, entendendo que esse sintoma era do nosso sistema, que ela se colocou a serviço pela sua lealdade, sinto por não ter tido essa compreensão antes. Contudo, não sinto mais culpa. Aceito com carinho, gostaria de ter tido mais amor e compreensão na época, mas agora, consigo envolvê-la com muito afeto e sem julgamentos; não julgo nem ela, nem a mim.
E como disse a professora, agora está tudo bem. Agora temos abundância. Agora podemos estudar.
Muito obrigada!
Com carinho,
Roseli