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O Amor traz de volta

O Amor traz de volta
Carla Batista Lauer
ago. 30 - 3 min de leitura
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Quantas bençãos tem no amor!

E quero compartilhar um momento tão especial de uma família muito próxima, que me faltam palavras, mas vou tentar descrever. 

Esta história se trata de uma inclusão!

Um homem, como tantos que devem ter por aí, gerou um filho num relacionamento de uma noite. A mulher, que não era da mesma cidade, também não tinha pretensões com tal noitada.

A mulher, passado pouco tempo procurou o homem para contar-lhe de uma gestação. O homem, convenientemente, ou não, negou o filho, e pediu para que a mulher não lhe procurasse mais, e dizia acreditar que este filho não seria dele. 

Um tempo depois, o homem encontrou uma outra mulher, com quem se casou , e é sua esposa. Deste casamento surgiram dois lindos filhos. 

E como há segredos nas famílias... a irmã desse homem, logo que a mulher (do relacionamento breve) teve esse filho, conta que a mãe do primogênito a procurou, mas ele dizia que não era dele, e seguia nesse discurso, negando o filho primeiro. 

Passado o tempo, nem os filhos, nem a esposa souberam desse primogênito. Primogênito negado, mesmo sendo "a cara do pai".

Mas, como segredo se guarda, mesmo os familiares que sabiam, não tinham a permissão de falar sobre o fato.

Eis que há cerca de três ou quatro anos, um dos irmãos daquele homem contou que o sobrinho, homem feito, pai de família, o procurou, e eles mantinham um relacionamento muito bonito. E que sentia orgulho do homem que é este sobrinho. E amor por ele. 

Naquela oportunidade, foi entregue ao primogênito órfão de pai o telefone do genitor.  Mas ele negou novamente, e disse que não queria contato nenhum, e que ele não "estragaria" seu casamento. 

Este ano, lindamente, a mãe desse homem feito, órfão de pai, entrou em contato por rede social com a esposa! E ... A esposa foi quem acolheu de braços abertos. Quem fez a ponte que ligou o órfão ao pai. Que construiu a ponte para o amor trazer de volta. 

Essa acolhida se estendeu para a família. Inclusive o genitor. Os irmãos finalmente puderam compartilhar do amor de saber que tem um irmão mais velho. 

E as curas continuam. O amor, desta vez, trouxe um primogênito, com dois filhos e esposa.

Como carinhosamente as palavras da querida Olinda Guedes nos lembram: "O sofrimento humano é a busca do amor. (...) nada fica escondido, esquecido. O amor não se cansa." (GUEDES, 2019, p. 19). E eu agora digo: "Ainda bem!"

 

 


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