Como sempre tenho comentado por aqui, estou em uma jornada de descobertas, estudos e experiências pessoais e que tenho considerado como uma viagem de autoconhecimento. Sempre tive uma curiosidade geminiana e um ardente desejo virginiano de melhorar. E isso sempre me impulsionou a conhecer-me.
Passei por experiências um tanto quanto diversas nesses últimos anos que nem daria para contar, tantas foram. Mas, agora estou começando a questionar tudo isso. Fiz cursos, terapias, vivenciei experiências, fiz regressões espontâneas, acreditando que estava tomando conhecimento de mim mesma. Não que eu esteja negando isso agora, e que nada tenha aprendido sobre mim mesma. Não é isso.
Mas, tive a percepção de que o autoconhecimento, como eu o entendia, era meramente a observação de como funciono. E isso é programação. Afinal, já sabemos que somos programados desde a concepção até mais ou menos os 7 anos, quando passamos simplesmente a reproduzir o programa, que já vem carregado com vários arquivos ancestrais e coletivos (como os vídeo games do computador).
Mas, é isso autoconhecimento afinal, reconhecer meus programas? Pode ser que sim, mas pode ser que não!!
O fato é que ando aprendendo novas formas de enxergar esse processo e tenho sido convidada a repensar tudo isso. Novos assuntos e temas têm chamado minha atenção, em várias perspectivas diferentes. É que o esoterismo sempre rodou minhas portas, mas nunca levei muito a sério. Mecânica Quântica então? Era grego. Hehe.
De fato, o convite que me vem sendo feito internamente é o questionamento de minha origem espiritual, afinal se Jesus disse: - Vós sois Deus, o que ele quis realmente dizer com isso? Fui educada desde o útero na religião católica, que deixei de acompanhar quando atingi a maior idade (cronológica). Não encontrei as respostas que buscava lá.
Então, fiz várias incursões por teorias variadas, desde a Psicologia até a Religião, passando pelo Esoterismo e terapias alternativas, mas sempre procurando entender. E chego à conclusão que esse tem sido meu erro maior, tentar entender. Que fique claro, nada tenho contra entender as coisas, eu adoro entender e isso foi um farol luminoso no meu caminho por anos, mas não me trouxe o que eu buscava, embora tenha me apontado o caminho indiretamente.
O fato é que desejo começar uma nova aventura, e buscar novas respostas dentro de mim, não mais nos programas instalados, muitos dos quais me impediram de avançar, não mais buscando compreender memórias traumáticas ou vasculhando histórias ancestrais.
Sei que todos esses são caminhos valorosos, que têm feito diferença na vida de muitas pessoas, e que também fez na minha, levando-me a perceber simplesmente que esse não é exatamente o meu caminho. Friso o meu, para deixar claro que esse pode ser o caminho para outros, mas desconfio que não.
Mas, afinal a que conclusão eu cheguei, você pode estar se perguntando. Se descobri que o autoconhecimento não é entender o como funciono, o que é então? Eu estava equivocada? E claro, eu estou aqui afirmando que esse era um equívoco meu (mas que também pode ser o seu).
Vá lá, estou falando apenas por mim, não estou querendo questionar o significado do dicionário que diz: Autoconhecimento - conhecimento de si mesmo, das próprias características, sentimentos, inclinações etc.
Mas, se é isso, não é só isso. E o que mais é? Ainda estou por encontrar o caminho certo, mas algo já sei. Está no caminho que ainda não explorei, o silêncio dentro de mim mesma.
Esse papo de estar presente no agora, essa coisa de entrar em contato com o meu Eu Superior, que alguns chamam lindamente de experiência religiosa, e que a maioria de nós não acredita que possamos alcançar.
Eu vou buscar, e você?