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O QUE É O CAMPO? O CAMPO INFORMA O QUE?

O QUE É O CAMPO? O CAMPO INFORMA O QUE?
OLINDA GUEDES
jan. 16 - 4 min de leitura
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O campo informa o tempo todo. Mas, o que é o campo?

O campo é esse espaço composto por tudo: por pessoas, por objetos, por plantas, por vazios e o espaço que chamamos de vazio. Tudo isso compõe o campo.

O campo informa. Por exemplo, por meio de um fio de cabelo é possível verificar sobre a paternidade ou a maternidade. Isso é o campo informando. Quando queremos que uma criança fique tranquila quando seus pais precisam se ausentar, uma roupa usada por seus pais acalma a criança. Quando recebemos um presente de alguém que queremos bem, ao fazer contato com o presente lembramos imediatamente do vínculo desse relacionamento.

O campo informa.

Todas as informações que necessitamos estão no campo. 100% disponível. Todas as informações. Desde aprender uma língua estrangeira, a resolver uma equação de 2º grau, a pilotar um avião, a cura das doenças. O que os cientistas fazem é, por meio da repetição e da pesquisa, manterem contato com o tempo suficiente para perceberem a informação que o campo traz para aquela hipótese. Seja uma pesquisa na área de saúde ou das tecnologias.

O campo sabe.

O campo é ciente e informa durante o tempo todo.

O campo não esconde nenhuma informação. Diante dele não há segredos. Este campo está em ressonância com as informações pessoais, com os desejos, as expectativas, as mágoas, as realizações.

O campo é energia que informa.

Portanto, o que nós buscamos também nos busca. Não tem mistério. Durante todo o tempo estamos em ressonância com aquilo que buscamos. Durante todo o tempo.

A energia é viva e responde. Responde sim.

Durante todo o tempo estamos criando, co-criando. “Nós” estamos criando. Não “eu” estou criando. “Eu” não existe. “Eu” está extinto. “Eu” acabou. O que existe somos “nós”. Só é possível existir “nós”. Quem pode criar? Nós.

Um sistema, o tempo todo, busca tornar completo. Todo o tempo. Um sistema busca, incansavelmente, o pertencimento, a compensação e a ordem.

Todos dentro de um sistema, todos, precisam pertencer. Nenhum sistema concorda com a exclusão. E isso é mostrado por meio das doenças, dos desequilíbrios. Por exemplo, um sistema mostra que algo ainda precisa tornar-se completo quando alguém frequentemente tem sintomas físicos. Um sintoma físico, por exemplo, uma doença crônica, mostra uma “dinâmica”. “Quem está excluído?” As perturbações do sono mostram dinâmicas de “o que está ameaçado?” Durante todo o tempo, o único desejo do sistema é que nós nos tornemos completos. E todo o sistema (todos os sistemas) trabalha para isso.

A alimentação é o amor da mãe.

A alimentação é a fonte primária de segurança dentro de um sistema. Um bebê se percebe vinculado, protegido e amparado, por meio do contato com a sua mãe: da alimentação, da amamentação. Existem estudos sobre o índice de anemia nos Estados Unidos, cuja única hipótese que explica a anemia com pessoas com sobrepreso é o fato de esses jovens receberem de suas mães menos de uma refeição por semana preparadas por elas. Todas essas pessoas, não teriam nenhuma explicação do ponto de vista técnico, profissional, para a anemia, junto com o quadro de sobrepeso. Portanto, o que nutre é o amor da mãe.

Se o sistema não pensa “eu”, as dinâmicas, os sistemas relacionados à alimentação não correspondem diretamente ao relacionamento do indivíduo com a sua mãe. Porém mostra que o amor da mãe não está fluindo adequadamente dentro do sistema. Em algum momento, em alguma geração, alguém não pode ou foi impedido de receber suficiente o amor da mãe. Hellinger diz: “quando o amor da mãe não pode ser tomado no coração, damos um lugar para ela no corpo”.

A abordagem sistêmica considera que o tempo não é linear. Que o tempo é circular. Ele flui como uma espiral. Sempre nos dando a chance de tornar completo algo.

Constelar é tornar algo completo.

Recomendo esse vídeo de Rupert Sheldrake, o criador da teoria dos campos morfogenéticos.      

https://www.ecodebate.com.br/2011/03/14/a-teoria-dos-campos-morficos-do-biologo-rupert-sheldrake-artigo-de-antonio-silvio-hendges/

 


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