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O que posso fazer pelo mundo??

O que posso fazer pelo mundo??
Simone Belkis
jun. 4 - 4 min de leitura
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Como de costume (ou hábito) adquirido em função da Quarentena, tenho percorrido algumas redes sociais para me manter minimamente informada sobre "tudo", já que não tenho o costume (ou hábito) de assistir TV.

E por falar em costume (ou hábito), é disso mesmo que quero falar agora. As pessoas estão reforçando o costume (...) de repassar notícias, compartilhar opiniões, fazer críticas (entre construtivas e destrutivas), espalhar e/ou combater Fake News. Entendemos que isso se faz necessário, afinal a comunicação não pode parar (poder pode, mas não deve).

Acima, eu escrevi que as pessoas estão reforçando o hábito, porque isso já existia antes. Como tudo o mais que o afamadíssimo vírus vem colocando às claras todos os dias, o que também já está virando costume.

Somos seres de hábitos, que vamos tomando na vida por vezes de forma inconsciente, quase sempre, ou de forma consciente, quando resolvemos de modo racional e pensado criar uma mudança em nossa vida. Sim, porque o hábito pode ser uma decisão. 

Eu dizia antes que estamos reforçando o hábito de repisar os mesmos temas todos os dias, com algumas versões diferentes, coisa que o ser humano faz desde que o mundo é mundo, e não tínhamos internet ou wif-fi. Estou falando do processo normal (não necessariamente natural)  de repetir processos até que se tornem hábito e que virem uma coisa meio uniforme.

Posto isso, eu me pergunto: - Em que momento, as pessoas vão começar a criar os novos hábitos que vão influenciar o mundo depois que a Pandemia passar? Pode parecer estranha essa minha colocação. Mas, é disso que se trata. O vírus existe, e no meu entender, não é apenas uma praga maldita que veio para assolar a pobre existência humana. É certo que algumas existências estão acabando mesmo, outro processo que faz parte da vida, chamado morte.  Até aí nada de novo.

Mas, se queremos algo diferente, se o processo da Pandemia está sendo agravado pelas ações em defesa de uma economia já falida, se os sistema de saúde, de educação e tantos outros setores estão sendo "arruinados", em que momento as pessoas criticantes (ou não) vão começar a postar nas redes as suas mudanças pessoais que podem, seguramente, mudar o mundo? A energia gasta para postar suas ideias novas é a mesma gasta em repisar ideias velhas. Mas, o efeito será bem outro.

O mais do mesmo, ou seja, as críticas, as opiniões vazias ou de ódio já são conhecidas e já mostraram que nos levam ao mesmo lugar que nos encontramos agora. E eu não estou colocando isso como uma crítica, mas um questionamento pessoal.

Afinal, quais hábitos eu criei em minha vida que colaboraram para o mundo chegar ao estágio que está hoje? Porque eu não posso impedir que as pessoas não usem máscara, não respeitem o isolamento, que apenas façam críticas ou ofendam, sem oferecer nada além disso. Mas sim, eu posso fazer um exame de consciência e repisar as minhas próprias velhas opiniões e mudar o hábito de repassá-las.

Minha intenção aqui é fazer-nos (e me incluo nisso) essa pergunta, é olhar para o papel que faço criticando, acusando, dando mais energia àquilo que não quero e ver, sinceramente, o que eu e o mundo estamos ganhando com isso? E mais importante ainda nos perguntar: - O que EU posso fazer pelo mundo? Porque a vida e o mundo são feitos de hábitos.


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