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O SUFICIENTE

O SUFICIENTE
Simone Belkis
mar. 26 - 5 min de leitura
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Estamos passando por uma das experiências humanas mais difíceis dos últimos tempos. Fomos pegos de surpresa e, totalmente, despreparados. Praticamente, todos os setores da vida cotidiana foram afetados, mostrando claramente dois fatos: o quanto tudo é conectado e o quanto a separatividade é prejudicial à vida.

As pessoas que estão mais conectadas umas às outras sabem que é dando que se recebe, ou seja, que precisam fazer a sua parte. E, também, sabem que isso tem um preço.  Aliás, como tudo na vida. E eu diria que pagar o preço é fazer o suficiente. Mas antes, permitam-me explicar o que quero dizer com isso.

Todo ser vivo é dotado de um grau de consciência, não existiria vida sem ela. É verdade que boa parte de nós faz uma pequena confusão e acha que consciência e intelecto são a mesma coisa. Não são!!! Para o intelecto basta racionalidade e inteligência intelectual, para a consciência é preciso sensibilidade, intuição, autoconhecimento, inteligência emocional e, principalmente, saber que somos todos UM.

É preciso compreender também que a medida que vamos evoluindo, crescemos em consciência, e que o alimento dessa mesma consciência chama-se amor. Amor próprio e ao próximo.

Tendo isso explicado, eu acredito que ficará mais fácil compreendermos que se fizermos a nossa parte, se fizermos o suficiente, teremos a melhor vida que se pode ter. Pode parecer utópico, mas eu demonstrarei como vejo isso.

A cada ser humano foi dada uma missão de vida e as ferramentas para cumpri-la. A missão é igual para todos, evoluir para a expansão do TODO. As ferramentas são nossos talentos, nossos sonhos, nossa própria vida em si. Se olharmos ao redor, veremos que há muito para se fazer ainda, que o despreparo da vida prática tem mostrado o quanto cada um de nós tem deixado de fazer o que lhe cabe.

Um exemplo disso são as consequências que a "Pandemônica" vem trazendo para os vários setores da vida, como a saúde, a educação, as relações familiares e sociais, a economia, o respeito e até o autorrespeito, mas o mais grave de todos, a própria vida ameaçada. 

Não são muitas as pessoas que parecem perceber que a vida possui leis, aparentemente, invisíveis. Alguns de nós, se tanto, lembram que aprenderam sobre a lei da gravidade na escola e sabem que dela ninguém escapa, tudo o que sobe tem que descer. Alguns outros já ouviram falar da lei do Karma, mas acham que isso é papo de esotérico, sem dar-se conta que cumprem essa lei todos os dias e que a própria ciência lhe deu o nome de lei de ação e reação, ou seja, tudo o que vai, volta. De fato, não importa que se acredite nelas ou não, elas funcionam igual.

Então, o que é fazer o suficiente? Diante da realidade que presenciamos é perceptível que esse acúmulo de desgraças é consequência de má administração, da falta de compromisso com seus deveres particulares, do desprezo por suas responsabilidades pessoais e por se acreditar em um Salvador da Pátria, ou seja, aquele que vai acumular as responsabilidades de todos e como o "Super Man", vai cumprir com os deveres que cabem a cada um de nós. Assim, como muitas comunidades, ONGs e outros tantos projetos sociais são obrigados a fazer.

É verdade que fazer o suficiente, hoje em dia, tornou-se uma tarefa quase hercúlea, dado o longo tempo que já passamos empurrando nossas tarefas com a barriga. Mas, se cada um de nós cumprisse com seus deveres cidadãos, como pais, como profissionais, como gerenciadores da própria vida, esse vírus não precisaria ter se vindo vestido de D. Morte para fazer a limpeza espiritual que está se processando no mundo, principalmente, no Brasil.

Será que somos capazes de perceber a nossa responsabilidade em tudo isso, e que as coisas na 3D levam tempo para serem construídas e que, portanto, nós (sem exceções) contribuímos para esse quadro dos "infernos" (que me perdoem o peso da palavra, mas ela constrói muito bem a imagem).

É verdade, que diante dessa realidade fazer o suficiente já está um pouco defasado, mas ainda continua sendo a única e justa forma de se viver. Outra questão que fica evidente diante de tudo é que já não se pode mais continuar fazendo a parte do outro. E a falta de consciência daqueles que têm desrespeitado os protocolos antivírus, por exemplo, prova isso.

Nesse caso, embora seja triste, também o que nos resta é fazer o suficiente. Não é porque a maioria não faz, que devemos desistir. Não podemos esquecer que por trás de todo esse processo infeliz, existem as leis invisíveis, que representam algo muito maior, que fazemos parte disso e seremos, de alguma forma, chamados a devolver o que recebemos da vida.

Pensemos nisso e façamos, ainda que seja apenas o suficiente. Que não irá resolver tudo, mas que fará com que cumpramos com a nossa parte.

 


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