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OLINDA GUEDES: O TEMPO SISTÊMICO É AQUI E AGORA

OLINDA GUEDES: O TEMPO SISTÊMICO É AQUI E AGORA
Creuza Medeiros
abr. 14 - 5 min de leitura
0110

- Segunda noite da imersão em constelações sistêmicas foi marcante –

A segunda noite da imersão online em constelações sistêmicas com Olinda Guedes  contou com intensa participação do público.

Foi um grande movimento de cura e reciprocidade. As dores e sofrimentos não explicados foram abordados por Olinda.

“Muitas coisas da vida adulta são explicadas pela infância, outras não são explicáveis, quando vejo o sofrimento, meu Deus, que sensação ruim, medo de perder gente que amo, da morte, algo que me paralisa”, refletiu Olinda.

A mestra orientou que a gente pesquise de forma ampliada sobre a origem dos nossos antepassados,  quanto mais sabemos sobre nossa origem ancestral, mais curados ficamos.   

Sobre o pertencimento, Olinda ressaltou que o sol nasce para todos, a planta que recebe o adubo acaba beneficiando a que está próxima, então na natureza todos pertencem. Assim também deve ser entre os humanos.

A mestra disse que não ter acesso à história dos antepassados é porque eles sofreram muito, teve segredos, negligência. “Tudo fica em segredo e toca a vida para adiante, é natural que em sistemas onde não se fala do passado, existem pessoas que experimentam a vida de forma frágil, não tem retaguarda”, afirmou Olinda.

Olinda destacou o fato de Bert Hellinger ter praticado os princípios sistêmicos. E a mestra falou dos  movimentos que trazem o bem estar e a saúde para desfrutar o presente.

Concordar –  Quando  dizemos sim para tudo como é, se olharmos de forma amena, objetiva e com verdade. Mesmo que o fato não seja dos mais apropriados é preferível admitir que está tudo bem.

Agradecer -  Transformar o aprendizado em gratidão, seguindo para vida integrando todas as partes, com gratidão.

Pedir  – Pare de fazer projeção. É fazer do movimento a oportunidade de transformação.

Perdoar – Para alcançarmos leveza na vida é preciso perdoar para a vida seguir adiante. “Que a vida encontre em você um coração disposto”.

Embora o segundo encontro da imersão  fosse destinado ao assunto movimentos sistêmicos, Olinda Guedes respondeu a muitas perguntas sobre dinâmicas sistêmicas de sintomas. O resumo de alguns deles:

Gagueira - É um pedido de socorro, é ligado a quem testemunha um assassinato, um homicídio, uma tortura, o grito não sai.

Depressão –Quando a pessoa precisa ser mãe de si mesmo, cuida dela e ainda é mãe dos outros. A inversão na ordem cria depressão.  .

Se as necessidades são negligenciadas desenvolve o vazio do amor de mãe, a pessoa prefere ficar quieta e em posição fetal, é a procura da mãe, uma forma instintiva.

Lembrar a presença da mãe não é suficiente para tirar a pessoa da depressão, ela precisa de constelar, dar a si uma dose intensa de amor de mãe.

As frases curativas: “Eu te vejo, eu te curo, que bom que você está aqui”.

Se depressão tem cura? De acordo com a professora Olinda, “depressão tem cura, a constelação leva à causa e resolve o sintoma, trabalha pelos milagres”.

Síndrome do pânico -  é uma mistura de ansiedade com angústia e depressão, é a experiência de observar uma tortura, um abuso. “A memória pessoal de estar sendo testemunha ocular de uma situação terrível e de ser incapaz. Assim se comporta quem  tem síndrome de pânico”, afirma Olinda.

Obesidade – De acordo com a mestra Olinda, “um dos motivos da obesidade é quem não dá lugar para a mãe no coração, e dá o corpo, originando a sobrecarga”.

Mesmo que não seja a ausência da mãe, a obesidade pode estar ligada à exclusão de avós maternas e paternas.

Amigo imaginário –  Quando uma pessoa tem amigos imaginários (sejam pessoas ou objetos) , a dinâmica pode estar ligada a irmãos anônimos, ignorados, desconhecidos.

Infarto - Morrer do coração e do infarto é a mesma dinâmica do do suicídio: “eu me mato para encontrar alguém que morreu antes”.

O amor pelas constelações

Se tem um momento que os olhos da professora Olinda  brilham intensamente é quando o amor pelas constelações entra na pauta. E na aula desta terça ela estava inspiradíssima, e disse assim: “A constelação é ferramenta pra viver, pra facilitar a nossa vida, toda pessoa pode aprender a metodologia,  é ser alfabetizada no conhecimento da vida e ainda  transformar suas competências para terapias  em profissão”.

Partindo do princípio que cada pessoa pode resolver sua história e que tudo não causado por doenças orgânicas e está fora do espaço tempo e vem de memórias epigenéticas pode ser curado, o convite  para esta quarta feira é assistir a aula com constelações na água, sempre um show de sensibilidade e cura.

Para participar, basta acessar o canal do YouTube da Olinda Guedes às 20 horas (de Brasília).

 

Você pode assistir novamente clicando neste link:

Deixe lá seu comentário.

https://youtu.be/0B3istcAxS4

Texto: Jornalista Creuza Medeiros

@creuzamedeirosterapeuta (instagram)


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