Eu sinto tanto, sem saber porque sinto e por vezes nem o que sinto.
Sinto também sabendo por que sinto, esses são os sentires mais fáceis, acho eu.
Poder dar nome e razão me faz sentir que o sentir está sob controle. Será que está mesmo? Duvido muito. E quando sinto algo que nem é meu de sentir? Um sentimento no peito que não nasceu ali, totalmente sem cabimento, mas que me impregnou tão bem que os mais desavisados acreditam que seu endereço fixo sempre foi ali. Não é não, mas enquanto aqui está o jeito é ir sentindo. Sinto um pouquinho aqui o que outro sentiu e sente um tanto lá.
Imagem do fotografo Lucas Landau de um Reveillon em Copacabana
Mariane Bridi Di Domenico
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