Amada Lu, sei que muitas vezes, ao longo da caminhada, não pude lhe ver. Parecia um apagão. Pouco, ou quase nada das lembranças, me vinham a cabeça.
Sua Majestade, amada Lu, está lá onde você se permitia ser livre, ainda que nos pensamentos; está nas brincadeiras com as amigas e bonecas, sobretudo com estas últimas, companheiras de estudos diários, quando você deixava a imaginação fluir, dando aulas às suas bonecas sobre as lições aprendidas em sala de aula.
Sua Majestade, amada Lu, está nas cartinhas que se permitia escrever, com muito amor e imaginação.
Está nas músicas que amava ouvir dançando e criando coreografias.
Sua Majestade está na curiosidade pelo novo, pela vida.
Sua Majestade, amada e querida Lu, habita dentro desse seu coração, que novamente se abre para a vida.
Lhe acolho, lhe amo e lhe quero muito, muito feliz.
Com carinho, Lu