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Sintomas e Doenças – O sintoma como caminho

Sintomas e Doenças – O sintoma como caminho
Maria Helena Wantroba
jun. 4 - 5 min de leitura
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FORMAÇÃO EM CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS FAMILIARES E ORGANIZACIONAIS SEGUNDO BERT HELLINGER - REALIZADO EM GUARAPUAVA - PR EM 17 e 18/05/19

“Cada vez que há um sofrimento, há uma fome de conhecimento implícito, um pedido do coração para sair da ignorância. Nosso corpo, mente e espírito estão clamando por conhecimento. Quanto maior o sofrimento, maior a fome de conhecimento.”

Cérebro, pele e pulmão vêm do mesmo núcleo embrionário. É normal que, quando surge um tumor no pulmão ou na pele, as primeiras expansões se dêem no cérebro ou vice-versa. Esses três órgãos têm uma mesma memória energética. É natural que quando uma pessoa fica triste, ela fica logo resfriada ou com alguma outra afecção pulmonar, fica amuada, apática. Nem sempre uma alergia está presente, mas há a vontade de encolher-se, ficar quieto, agasalhado em posição fetal.

A dinâmica sistêmica de tumores benignos é: “a nossa família foi seriamente ameaçada em seu território.” De tumores malignos: “ameaças que se concretizaram.”

A dinâmica sistêmica de sistemas que mostram paralisia, congelamento de funções de órgãos, os rins que não filtram, estômago sem motilidade, revela memórias traumáticas transgeracionais de vida e morte, de estar diante do inimigo. Um dos sinais do trauma é o congelamento, é a paralisia diante de grandes ameaças. As respostas do organismo sempre são os extremos: matar ou morrer. No extremo do morrer são as paralisias, os congelamentos, é o branco mental (não sei pra onde eu vou). No outro extremo do matar, manifestam-se as reações exageradas do organismo, o indivíduo fica hiperativo.

Neste movimento de defesa da vida, tudo aquilo que é demais, mostra que o movimento de sobrevivência foi em função de defesa/ataque. Ataque para sobreviver, mesmo que seja aparentemente uma tristeza, ou conduta passiva. Alguns sofrem de disfunção lacrimal (choram muito), ou diarreia constante, outros sacodem as pernas num movimento repetitivo, outros roem as unhas.

Todo comportamento repetitivo, compulsivo, significa que o cérebro está ativando memórias de sobrevivência. Estas reações diante do perigo, não são escolhidas conscientemente. São disparadas pela característica de personalidade do indivíduo. Se for mais melancólico, congela para sobreviver. Se for mais sanguíneo, esta pessoa vai partir para luta. É apenas um exemplo, considerando Jung ou Eneagramas (tipos de personalidades).

Todas as doenças autoimunes, significam memórias transgeracionais de ameaça à vida. Dinâmicas sistêmicas de ameaça à vida em idade muito precoce. Talvez a mãe não teve nenhum sintoma, mas sofreu muito com a sua mãe adoecida, até os seus 3 anos de idade. Então sua filha vai lhe pedir o colo que lhe faltou e poderá ter Psoríase. Aqui a dinâmica é “Por favor, me cuide! Por favor mamãe, lamba a sua cria, me acalante...”

Foi descoberto no Mediterrâneo, um local onde determinada espécie de peixe - o “peixe médico ou doctor fish” – “beija” a pele da pessoa e ela cura-se da Psoríase. Pessoas que sofrem de doenças autoimunes precisam de massagem Reparentalizadora, precisam do toque.

Doenças crônicas carregam dinâmicas de situações, de tarefas que várias gerações se negam a cumprir. Doenças crônicas ou hereditárias significam: “Aqui todos nós fazemos o que queremos, aqui todos somos rebeldes, aqui não somos obedientes.”

Um sintoma está trabalhando para todo sistema, nunca só para o indivíduo. Um sintoma é um mensageiro. Enquanto o propósito do sintoma não for atendido, ele não de dissipa. Enquanto ele não vai embora, significa que não estamos entendendo a tarefa. Quando nós ouvimos esta mensagem, realizamos esta tarefa, os sintomas vão embora.

Os sintomas são persistentes, até que sejam “ouvidos”. As vezes progride para um câncer ou outra doença mais grave. Quando os sintomas são simples, significa que a tarefa é simples. Quando os sintomas são complexos, significa que exigem mudanças profundas, uma conversão. Quando o sofrimento é muito grande há  muitas gerações, significa que os indivíduos não estão fazendo a sua tarefa.

Toda vez que temos uma reação desproporcional a uma situação, trata-se de uma memória transgeracional, de emaranhamentos, de sentimentos adotados.

Considerar um sintoma normal, é o primeiro obstáculo para a cura. Para ser curado, um sintoma precisa ser honrado. Quem diz: “isso é normal, todo mundo tem, sempre foi assim...”, perde créditos de cura. Um sintoma é um anjo, um mensageiro. Só vem na vida de um indivíduo para que ele possa recuperar a sua natureza divina. Um sintoma só vem para nos lembrar de que tem algo essencial que precisa ser feito. Um sintoma não é algo que deva ser combatido. Um sintoma deve ser ouvido. Quando o sintoma é ouvido, ele se transforma em milagre, ele desaparece. Devemos ser gratos aos nossos sintomas.

A gratidão é a chave dos milagres. Querido sintoma, o que queres de mim?

Quando olhamos para o que está excluído e fazemos o movimento de inclusão, então curamos.

Quando ordenamos o que está fora de ordem, então curamos.

Quando equilibramos o que está em desequilíbrio, então curamos.

Constelar é completar...

Tudo o que completa, cura!


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