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SINTOMAS

SINTOMAS
Marineide Silva
jan. 8 - 5 min de leitura
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O que são sintomas do ponto de vista sistêmico?

Olinda Guedes, em seu livro A verdade Sobre o Sofrimento Humano, e no módulo 04 do curso Formação Real em Constelações Sistêmicas, nos traz uma outra leitura do sofrimento.

Ao identificar os sintomas como memórias transgeracionais, nos ensina a ver os acontecimentos de nossa vida, tomando consciência da ressonância destes com acontecimentos não resolvidos que agora sinalizam para a resolução.

Olinda Guedes diz que o sofrimento humano é a busca do amor. É um anjo, um mensageiro nos sinalizando a direção que precisa ser ajustada, tomada, modificada, alcançada. Todo sintoma revela uma verdade, esta que nos pede mudança de direção, transformação no viver.

Quanto menor for o sofrimento no sistema, menor a mudança exigida. Ao contrário, quanto maior for o sintoma no sistema, maior é a transformação a ser feita na vida. “A ignorância é o véu que oculta à verdade. O conhecimento é a mão que remove esse véu”.

O tratamento alopático tratará o efeito físico do sintoma. Se juntamente com o tratamento alopático se buscar também tratamento sistêmico por meio das constelações, o sintoma será identificado enquanto memória pessoal e/ou coletiva e se trabalhará na causa do sintoma, tendo um resultado mais rápido e eficaz.

Muitas vezes as doenças são vistas pela medicina tradicional como doença hereditária, como um decreto para uma condição preestabelecida pela hereditariedade.

As constelações irão mostram que a hereditariedade do ponto de vista sistêmico, são emaranhamentos no sistema, ou seja, questões, sofrimento, injustiças, exclusões sofridas e/ou praticadas por antepassados/ancestrais, tarefas não concluídas, que agora os sintomas sinalizam o que precisa ser feito para resolver, liberar o sistema de tais emaranhamentos.

Importante lembrar que as mudanças exigidas e, necessárias para resolver, liberar tais sintomas, devem ser assumidas com convicção e responsabilidade, uma sincera consciência para obter o “milagre”pois sem isso não se dará.

A constelação faz com que o constelado tome consciência da causa, porém, não a resolve num passe de mágica. A solução é de inteira responsabilidade da pessoa que buscou conhecer a causa. Se trata das Ordens da Ajuda, mas uma vez assumido os movimentos para a cura, o “milagre” se dará.  

Quando um sintoma se torna manifesto no corpo de uma pessoa ele chama a atenção, interrompendo (em maior ou menor grau) a continuidade da vida diária. Um sintoma é um sinal que atrai a atenção, o interesse e a energia, e impede, portanto, o decurso normal da vida.

Vindo ao encontro dos ensinamentos de Olinda Guedes em seu livro A verdade sobre o sofrimento humanos, o livro a Doença como caminho, de Thorwald Dethlefsen e Rúdiger Dahlke, também compreende o sintoma como “Aquilo que devemos eliminar não é o sintoma mas sim a causa".

Por conseguinte, se quisermos descobrir aquilo que o sintoma nos está a sinalizar, teremos de desviar o olhar do sintoma e procurar mais além”. O sinal acaba, assim, por perder a sua verdadeira função - os sintomas convertem-se em sinais incompreensíveis.

Um olhar sistêmico da história dos antepassados os tornariam compreensíveis? Certamente sim, pois “o sintoma assinala-nos que enquanto indivíduos, enquanto seres dotados de alma  estamos doentes, ou seja, perdemos o equilíbrio das forças da alma.

O sintoma informa-nos de que algo falta. Acusa um defeito, uma falha. A consciência apercebeu-se de que para permanecermos sãos há algo que nos está a faltar. Essa carência manifesta-se no corpo enquanto sintoma. O sintoma é, pois, o aviso de que algo falta.

Mais uma vez, se algo falta, exigirá uma ação para se obter o “milagre”. Aqui é oportuno também os ensinamentos de Louise L. Hay, no livro Você pode Curar sua Vida. Ela recomenda que num processo de cura, de mudança de atitudes e hábitos, ajuda praticar o exercício de repetição da seguinte frase: - Estou disposto(a) a mudar.

Repetir com frequência e consciência do que afirma. Recomenda ainda que se “toque a frente do pescoço enquanto diz isso. Esse é o centro energético do corpo onde ocorre a mudança. Tocando a frente do pescoço você está reconhecendo o processo de mudança”.

Em sintonia com a fala de Olinda Guedes de que o que causa maior dor exige maior mudança, Louise Hay diz que “Onde você não quer mudar é exatamente a área onde mais necessita mudar. Estou disposto a mudar”.

Louise Hay diz que o corpo fala conosco o tempo todo, só precisamos parar para ouvi-lo; e que acredita que todas as doenças de nosso corpo, nós as criamos. Olinda Guedes, na página 53 de seu já mencionado acima, trata desse tema “O Corpo Fala”.

Esta claro que por meio das constelações sistêmicas é possível identificar e apontar a cura dos sintomas. O milagre dependerá da pessoa assumir a mudança necessária.


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