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Um pouco de história

Um pouco de história
Vicente Duarte
out. 18 - 4 min de leitura
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Participo deste blog, porque não poderia deixar de responder ao convite pessoal da Olinda (https://sabersistemico.com.br/@olindaguedes) para participar no seu blog, "Saber Sistêmico"... Então, aqui vai.

Como o termo "sistêmico", no mínimo pressupõe, de alguma maneira, uma rede de vasos comunicantes, um ligação formando, pela sua abrangência, constelações. O saber faz parte dessa rede de conhecimentos existente, não aqui, não ali, mas em todo o lado. É isso que vai permitir ligar, neste blog, os diversos conhecimentos que cada um vai comunicando.

Desde há cerca de 42 anos (tenho a Carteira Profissional nº 40) que me iniciei na psicologia, dando preferência à clínica. E porque esta e não nenhuma das outras áreas?

Acabado de regressar da guerra de Angola, onde fui interveniente activo como guerrilheiro no mato, à semelhança do que faziam os nossos inimigos, ao regressar à vida civil, reacenderam-se as muitas dúvidas existenciais, que não se tinham resolvido com uma participação em ambiente de morte eminente que, poderia, desse modo resolver muita coisa.

Depois, por acaso, quando me preparava para os exames, para vir a ser engenheiro de química, descobri que havia um curso de psicologia e foi até hoje.

Tinha a ideia de que, se estudasse aquelas matérias, poderia resolver as minhas preocupações, as minhas ansiedades. Nada mais errado, ou melhor, mais equivocado. Posteriormente, após vários acidentes de percurso, vi-me na necessidade de recorrer a um apoio terapêutico. Procurei, e encontrei, a Sociedade Portuguesa de Grupanálise (com uma congênere em S. Paulo) que, além do mais, tinha a facilidade de os preços serem mais em conta.

A partir daí, desde o ano 1979 até a Dezembro de 1990, foram 11 anos de terapia em grupo, 3 vezes por semana.

 Em 1983 tornei-me Grupanalista, depois de um curso de formação de cerca de 5 anos, com teoria e prática. Esta incluía e ainda inclui, uma grupanálise obrigatória de pelo menos 6 anos, normalmente mais, até que o Terapeuta Didata desse a sua informação à Comissão de Formação de que estava apto para ingressar na formação teórica. Isto era possível somente após dois anos de terapia, mas continuando até que fosse libertado dessa obrigação. Mas era, ainda, obrigatório receber supervisão durante um longo período...  

E fiquei curado? Mais outra ilusão que, ao fim desse tempo todo, se tinha desfeito. Não houve cura mas houve, isso sim, uma maior consciência de quem sou. E foi suficiente?

Como resposta a essa pergunta, o meu percurso revela o que aconteceu posteriormente.

E, como que por acaso, na minha contínua procura de SER PESSOA, em 1996, depois de ler num livro, "A Estrutura da Magia", que havia no Brasil quem facilitasse esse aprendizado de mágico, escrevi e, quando já tinha esquecido que o havia feito, recebi da SBPNL  a informação de que, dentro de cerca de 15 dias, teria início um curso de PNL em Itatiaia, na divisa entre S. Paulo e o Rio. 

Não pensei duas vezes. Porquê? Não sei, mas o apelo foi irresistível. Consequências: nesse ano fui 3 vezes ao Brasil - Agosto, Setembro e Novembro.

No curso, conheci uma jovem brasileira, que, na época, me acolheu de braços abertos - a Olinda Roseli Pereira Guedes. Conhecem?

E uma outra, de quem depois perdi o rasto e de quem, só há muitíssimo pouco tempo, descobri o paradeiro, a Dalila Lubiana.

Depois disso, já fui mais de uma dezena de vezes ao Brasil e adivinhem quem foi o meu porto de abrigo?  Isso mesmo, a Olinda Guedes! A última vez, em fevereiro e março deste ano, 2017.

E, para fazer justiça à situação sistêmica, o número de amigos que ganhei no Brasil não permite que os distinga, sob pena de cometer alguma injustiça... Bem, se não quero mesmo cometer injustiças, não posso deixar de realçar a Fátima Montini, de Floripa, que também conheço de 1998, por intermédio de quem? Da Olinda, mais um vez.

E, para minha alegria e prazer, tenho continuamente contactado com muitos deles. E pasme-se, daqui de Lisboa, no continente europeu, até faço acompanhamento a clientes brasileiros, que me são indicados por quem? Pela Olinda, claro.

Vicente Duarte

 

 

 


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