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DO CASAL AOS FILHOS

DO CASAL AOS FILHOS
Maria Lucia Sammartino Pozzebon
abr. 6 - 5 min de leitura
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Quando adultos construímos através da relação de casal o início da nossa família. Cada um leva a sua família de origem, seus referencias sobre o lugar e o papel de cada um nessa nova estrutura  familiar.

O vinculo de amor entre o homem e a mulher se orienta a um terceiro, que é o vinculo de amor com os filhos.

O amor pode dar certo através do sentimento de pertencimento, e passa assim no caminho da vida de forma plena. 

 A criança, que não tem o amor suficiente na infância, pessoas sem amor, fica disfuncional e o vínculo de amor é interrompido.

Há também a memória transgeracional de alguém do passado que fora excluído, ou abandonado, ou maltratado.

As formas comportamentais desse sofrimento são: carência afetiva, ação reativa, agressividade melancólica.

Essas formas são de vínculo de amor interrompido.

Esses tipos de experiências fazem o amor não dar certo, podendo estar na infância da pessoa ou em seus antepassados. 

Para o amor dar certo precisamos recuperar esse vínculo.

Em dinâmicas sistêmicas quando o coração é tocado esse repertório vai sendo preenchido e esse amor vai transbordando.

Um coração de uma criança dentro do sistema precisa sempre de amor. 

Dentro de nós está o amor do nosso pai, da nossa mãe e dos nossos antepassados, por isso o amor dado na infância de geração em geração nos completa.

Você só pode amar e ser feliz com o outro quando você for feliz com você mesmo e se amar.

É impossível uma pessoa encontrar um parceiro que a faça feliz quando não curou emocionalmente a suas dores.

A cura vem através do seu corpo de dor. 

Constelar é completar algo tocando o coração, na percepção da dor ela é transformada.

 Relatos de acontecimentos:

  • Dentro do meu sistema como aconteceu os relacionamentos conjugais? 
  • No meu sistema como as crianças eram tratadas?
  • Como os filhos eram tratados?
  • Como era isso na geração dos meus pais, dos meus avós, e dos meus bisavós?

 Relatos:

Meus avós paternos juntos conquistaram bodas de brilhante, um tinha pelo outro muito amor e tolerância. 

Minha avó muito sábia em compreender o vício de jogos dele e aceitar, pois meu avô foi abandonado pelo meu bisavô aos oito anos, que voltará para a  Itália deixando toda família construída.

Meus avós paternos tiveram dois filhos onde minha tia paterna faleceu aos treze anos com problemas cardíacos.

O segundo filho foi o meu pai onde sofreu com toda a tristeza da minha avó pela perda da filha.

Meus avós maternos viveram juntos trinta e dois anos ,onde ela faleceu com cinquenta anos de infarto e juntos tiveram doze filhos e mais três por via adotiva. Minha mãe sempre me informou que minha avó guardou muitas magoas do meu avô por tela  traído muitas vezes com muitas mulheres.

Meu avô faleceu com oitenta e quatro anos de embolia pulmonar onde lembro, até os meus treze anos, ao estar na casa dele, na hora de dormir ele rezava em alemão pedindo perdão a minha avó enquanto chorava.

Meus pais tiveram um casamento de quarenta e seis anos.

Sou a primeira filha de quatro filhos onde o caçula é homem. 

Minha mãe se anulava e se submetia ao meu pai.

Só enfrentou quando fui habilitar-me para motorista e ele não queria e ela falou que isso não iria permitir. 

Meu pai não lidou com ela com carinho e amor .

Ela também morreu de um infarto aos sessenta e sete anos.

Meu pai morreu aos oitenta e quatro anos de um AVC. 

Eu e meu marido completamos quarenta e três anos de casados e cinco anos de namoro.

Temos três filhos .

Um casal e a caçula por via adotiva.

Quando criança, lembro de minha mãe com muito amor cantava para mim e para minha irmã, gêmea sistêmica,  até dormirmos.

Na adolescência fui reprimida pelo meu pai, por sua cultura machista, onde fiquei por muitos anos nessa lealdade de amor com muito sofrimento.

Só consegui sair desse emaranhamento durante a minha faculdade de psicologia onde fiz terapia com o mestre Angelo Gaiarça.

Há muitos reflexos de ressonâncias do passado nesse sistema, machista cultural.

Não tem como sermos felizes com nossos cônjuges se não formos felizes com os nossos pais e consigo mesmos.

O nascimento de relações disfuncionais tem grandes sofrimentos de dor onde você carrega uma carência afetiva.

Sempre precisa haver o respeito um ao outro pelo propósito do amor.

Para dar certo o amor, há necessidade que duas pessoas sejam plenas de si, havendo o equilíbrio entre dar e receber

     

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