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PERDÃO

PERDÃO
Helane Cristina Barbosa Araújo Gonçalves
abr. 6 - 4 min de leitura
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Quando me sentei na cadeira e fiquei olhando para o computador, me deparei com a   sensação do que devo escrever.

Fiquei ali sentada por quase uma hora e nada.

Decidi então esquecer. 

Me levantei e decidi caminhar um pouco onde moro.  

 Sai e comecei a olhar o céu que já estava escuro e a lua despontava e ao longe avistei um ponto brilhante e vi as crianças a pedalar de bicicletas e outras tantas passeando de carrinho de bebê com seus pais. 

Me sentei no banco e fiquei observando as pessoas e os seus jeitos: umas ao telefone, outras sozinhas, outras com filhos, outras fazendo atividade.

E fiquei me perguntando  se a pandemia aqui não existia já que estava assim cheio de gente, uns com máscaras outros, sem.  

Parece que tá tudo bem mas não está e a prova tá ai para quem quiser ver.

O mundo chora a perda de tantas pessoas. 

Eu choro porque já perdi um tanto de gente, alguns  parentes,  pessoas conhecidas do trabalho, acompanhei sofrimento de amigos que perderam seus pais, pessoas famosas e por ai vai e por elas eu choro.

Eu gosto de plantas e cultivo algumas: cactos, suculentas, algumas ornamentais. não dá pra cultivar muito porque o espaço é bem pequeno.

Todas as vezes que as rego eu olho para elas para ver suas folhas, seus galhos, suas raízes, suas terras e converso com elas.

Após um tempo percebi que o que está acontecendo tem haver com a mãe natureza respondendo a tantas falhas nossas com ela: desmatamento e a invasão da casa dos animais, poluição do ar e sonora, poluição dos rios, a matança desenfreada de todas as espécies, inclusive da nossa.

E com isso me veio a palavra, perdão.

Quantas vezes devemos pedir por cada erro que cometemos conosco e com o próximo e por tabela, a natureza.

Quanta maldade estamos enfrentando em nossos sistemas, quantas noites escuras da alma e a humanidade afastada da mãe natureza, de seus ensinamentos.

Quando eu falo da mãe indiretamente falo do pai, o criador de tudo e todos.

Mas então a mãe porque ela é colo, carinho, é amor e é o que nós faz mais falta amar e amor.

Sem amor não conseguimos e nem podemos amar porque só podemos dar o que recebemos.

O pai protege, o pai guia mas é no colo da mãe que sentimos os sentimentos e os expomos.

É o equilíbrio da alma, da vida, é o sentido de tudo. 

Ninguém vai até o pai sem o consentimento da mãe.

Ninguém oferece colo, se não teve um.

Todos nós temos fome de amor mas são poucos os que são saciados e sentem a plenitude, estão completos.

A grande maioria de nós está doente por falta de tantas coisas mas exclusivamente de amor e dessa forma esquecemos os outros e excluímos e o sistema futuramente mostra as dores, as noites escuras da alma. 

Devemos perdoar?

Perdão é divino e temos centelha da divindade em nós, pois somos a imagem e semelhança do pai.  O perdão significa um novo jeito de olhar a vida, de ter compaixão, de não julgar o próximo e com isso receber e dar o amor.

Perdoar é fácil?

Sinto que não mas é algo que pode ser trabalhado e se não conseguirmos, pedimos ao pai para nos ajudar nesse caminho e por outro lado, fazemos a nossa parte e buscamos reparar os nosso erros e assim se permitir realizar os princípios e movimentos sistêmicos.

Perdoar e será perdoado, amarás e será amado.

Como diz são Francisco: senhor fazei de mim um instrumento de vossa paz.

 

 

#mod11

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