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21lições para o século 21

21lições para o século 21
Iraci Aparecida Franceschini
set. 18 - 14 min de leitura
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DADOS DO EXEMPLAR LIDO

Título: 21 LIÇÕES PARA O SÉCULO 21

Autor (es): Yuval Noah Harari

Edição: 1.a  

Editora: Cia das letras Ano: 2018


QUESTÕES ORIENTADORAS PARA FICHAMENTO

1) Qual a mensagem global que o autor deixou para você? Resuma em, no máximo, 4 linhas.

Em meados do século XXI, mudanças aceleradas e a vida mais longa tornarão o modelo tradicional obsoleto. A vida se esgarçará, e haverá cada vez menos continuidade entre os diferentes períodos de vida. “Quem sou eu?” será uma pergunta mais urgente e complicada do que jamais foi.

Aos cinquenta anos, você não quer mudar, e a maioria das pessoas desistiu de conquistar o mundo. Já esteve lá, já fez o que fez. E prefere a estabilidade. Investiu tanto em sua carreira, sua identidade e sua visão de mundo que não quer começar tudo de novo. Quanto mais duro trabalhou para construir alguma coisa, mais difícil é deixá-la ir embora e abrir espaço para algo novo.

Mas no século XXI dificilmente você pode se permitir ter estabilidade. Se tentar se agarrar a alguma identidade, algum emprego ou alguma visão de mundo estável, estará se arriscando a ser deixado para trás quando o mundo passar voando por você. Como a expectativa de vida aumentará, você poderia ter de passar muitas décadas como um fóssil. Para continuar a ser relevante não só economicamente, mas acima de tudo socialmente, você vai precisar aprender a se reinventar o tempo inteiro, numa idade tão jovem como a dos cinquenta anos.  

Então o que deveríamos estar ensinando? Muitos especialistas em pedagogia alegam que as escolas deveriam passar a ensinar “os quatro Cs” pensamento crítico, comunicação, colaboração e criatividade. O mais importante de tudo será a habilidade para lidar com mudanças, aprender coisas novas e preservar seu equilíbrio mental em situações que não só inventar novas ideias e produtos acima de tudo, vai precisar reinventar a você mesmo várias e várias vezes. Pois à medida que o ritmo das mudanças aumenta, é provável que não apenas a economia, mas o próprio sentido de “ser humano” mude.
 

2) A partir do que você leu, enumere 10 dicas para você criar excelência para sua vida.

1- Em 2018 a pessoa comum sente-se cada vez mais irrelevante.

Como ela pode continuar a ser relevante num mundo de ciborgues e algoritmos em rede?

Os princípios de mercados livres e governança responsável, de democracia e direitos humanos e lei internacional são o fundamento mais firme para o progresso humano deste século.

O crescimento econômico não vai resolver a questão da disrupção tecnológica que são as inovações que oferecem produtos acessíveis e criam um novo mercado de consumidores desestabilizando as empresas que eram líderes no setor, ele pressupõe a invenção de mais e mais tecnologias disruptivas.

2- Quando você crescer, talvez não tenha um emprego. Desde o início da Revolução Industrial, para cada emprego perdido para uma máquina pelo menos um novo foi criado.

Mas há boas razões para pensar que desta vez é diferente, e que o aprendizado de máquina será um fator real que mudará o jogo.

3- Duas habilidades não humanas especialmente importantes da IA são a conectividade e a capacidade de atualização. Como humanos são seres individuais, é difícil conectar um ao outro e se certificar de que estão todos atualizados. Em contraste, computadores não são indivíduos, e é fácil integrá-los numa rede flexível, estamos diante da substituição de humanos individuais por uma rede integrada.

4- Em 2050 não apenas a ideia de “um emprego para a vida inteira” mas até mesmo a ideia de “uma profissão para a vida inteira” permanecerão antidiluvianas.

Mudanças são sempre estressantes, e o mundo frenético do início do século XXI gerou uma epidemia global de estresse.

Será que as pessoas são capazes de lidar com a volatilidade do mercado de trabalho e das carreiras individuais?

Uma classe “inútil” pode surgir 2050 devido não apenas à falta absoluta de emprego ou de educação adequada, mas também devido a sua falta de energia mental.

5- Humanos e máquinas poderão se fundir tão completamente que os humanos não serão capazes de sobreviver se estiverem desconectados da rede. Estarão conectados desde o útero, e, se em algum momento da vida você optar por se desconectar, as companhias de seguro talvez se recusem a lhe fazer um seguro de vida, empregadores talvez se recusem a empregá-lo, e serviços de saúde talvez se recusem a cuidar de você. Na grande batalha entre saúde e privacidade, a saúde provavelmente vencerá sem muito esforço.

Quem é dono dos dados? Os dados do meu DNA, meu cérebro e minha vida pertencem a mim, ao governo, a uma corporação ou ao coletivo humano?

Neste momento, em março de 2018, eu prefiro dar meus dados a Mark Zuckerberg a dá-los a Vladimir Putin (apesar de o escândalo da Cambridge Analytica ter revelado que dados confiados a Zuckerberg podem acabar nas mãos de Putin).

6- Durante milhares de anos o Homo sapiens comportou-se como um assassino em série ecológico; agora está se metamorfoseando num assassino em massa ecológico. Se continuarmos no curso atual, isso não apenas causará a aniquilação de um grande percentual de todas as formas de vida como poderia também solapar os fundamentos da civilização humana.

A ameaça maior é a mudança climática, a agricultura, as cidades e as sociedades complexas, durante esse período, conhecido como Holoceno, o clima da Terra tem sido relativamente estável. Qualquer desvio dos padrões do Holoceno apresentará às sociedades humanas desafios enormes com os quais nunca se depararam.

7- Nas próximas décadas o mundo será ainda mais complexo do que é hoje. Consequentemente, indivíduos humanos sejam peões ou reis, saberão ainda menos sobre as engenhocas tecnológicas, as correntes econômicas e as dinâmicas políticas que dão forma ao mundo.

Mas e quanto à moralidade e à justiça? Se não somos capazes de compreender o mundo, como podemos esperar saber qual a diferença entre o certo e o errado, entre a justiça e a injustiça?

8- Os métodos que desenvolveram estão reunidos sob o termo genérico “meditação”. Hoje esse termo frequentemente associado a religião e misticismo, mas, em princípio, meditação é qualquer método para observação direta da própria mente. Uma meditação séria exige muita disciplina. Se você tentar observar objetivamente suas sensações, a primeira coisa que vai notar é como a mente é agitada e impaciente. 

9- A mudança é a única constante. O que deveríamos ensinar a esse bebê que o ajude, ou a ajude, a sobreviver e progredir no mundo de 2050 ou no século XXII? De que tipo de habilidades ele ou ela vai precisar para conseguir um emprego, compreender o que está acontecendo a sua volta e percorrer o labirinto da vida?

10- Num mundo assim, a última coisa que um professor precisa dar a seus alunos é informação. Eles já têm informação demais. Em vez disso, as pessoas precisam de capacidade para extrair um sentido da informação, perceber a diferença entre o que é mais importante e o que não é, e acima de tudo combinar os muitos fragmentos de informação num amplo quadro do mundo.


3) Considerando a realidade onde vive, o que você aplicou, imediatamente, assim que leu? (Qual tópico, qual ideia? - cite o capítulo, página e a ideia).

No século XXI, o desafio apresentado ao gênero humano pela tecnologia da informação e pela biotecnologia é indubitavelmente maior do que o desafio que representaram, em época anterior, os motores a vapor, as ferrovias e a eletricidade.

Dentro de poucas décadas, os algoritmos de Big Data, alimentados por um fluxo constante de dados biométricos, poderão monitorar nossa saúde 24 horas por dia, sete dias por semana. Serão capazes de detectar, logo em seu início, a gripe, o câncer, ou o mal de Alzheimer, muito antes de sentirmos que há algo errado conosco. Poderão então recomendar tratamentos adequados, dietas e regimes diários, sob medida para nossa compleição física, nosso DNA e nossa personalidade, que são únicos.

Inteligência é a aptidão para resolver problemas. Consciência é a aptidão para sentir coisas como a dor, alegria, amor e raiva.

Apesar do imenso poder da inteligência artificial, num futuro previsível, seu uso continuará a depender em alguma medida da consciência humana.

Nos primeiros anos do século XXI esperava-se que o processo igualitário continuasse e até mesmo se acelerasse. Esperava-se que a globalização disseminasse a propriedade econômica pelo mundo, e que como resultado pessoas na Índia e no Egito usufruiriam das mesmas oportunidades e privilégios de pessoas na Finlândia e no Canadá. Uma geração inteira cresceu sob essa promessa. Hoje, o 1% mais rico é dono de metade da riqueza do mundo.

As pessoas vivem vidas cada vez mais solitárias num planeta cada vez mais conectado.

A visão de Zuckerberg de reconectar humanos uns com os outros é portanto oportuna. Mas palavras custam menos que ações, e para poder implementar essa visão o Facebook pode ter de mudar todo o seu modelo de negócios.

Estamos mais interessados no que está acontecendo no ciberespaço do que está acontecendo lá embaixo na rua. Está mais fácil do que nunca falar com meu primo na Suíça, mas está mais difícil falar com meu marido no café da manhã, porque ele está constantemente olhando para seu smartphone e não para mim.

O estupro é obviamente aético, não porque transgride algum mandamento divino, mas porque magoa pessoas. Em contraste, a relação amorosa entre dois homens não magoa ninguém, assim não há motivo para proibi-la. Relações saudáveis requerem profundidade emocional intelectual e mesmo espiritual.

Humanos raramente pensam por si mesmos. E sim, pensamos em grupos. Assim como é preciso uma tribo para criar uma criança, é preciso uma tribo para inventar uma ferramenta, resolver um conflito ou curar uma doença. O que deu ao Homo sapiens uma vantagem em relação a todos os outros animais e nos tornou os senhores do planeta não foi nossa racionalidade individual, mas nossa incomparável capacidade de pensar juntos em grandes grupos.

Pensamos que sabemos muito, mesmo quando individualmente sabemos muito pouco, porque tratamos o conhecimento dos outros como se fosse nosso.

Pior ainda, as grandes potências quase sempre distorcem a verdade. Poder diz respeito a mudar a realidade e não a enxergá-la como ela é. A culpa é da atração gravitacional do poder.

Se você de fato quer a verdade, precisa escapar do buraco negro do poder, e permitir-se desperdiçar muito tempo vagando aqui e ali na periferia. O conhecimento revolucionário raramente chega ao centro, porque o centro está construído sobre um conhecimento já existente.

O sofrimento humano pode ser causado por crenças na ficção, mas o sofrimento em si ainda é real. Uma das maiores ficções de todas é negar a complexidade do mundo e pensar em termos absolutos numa pureza imaculada contra o mal satânico.

A tecnologia não é uma coisa ruim. Se você souber o que deseja na vida, ela pode ajudá-lo a conseguir. Mas se você não sabe, será muito fácil para a tecnologia moldar por você seus objetivos e assumir o controle de sua vida. 

Mas no século XXI dificilmente você pode se permitir ter estabilidade. Se tentar se agarrar a alguma identidade, algum emprego ou alguma visão de mundo estáveis, estará se arriscando a ser deixado para trás quando o mundo passar voando por você.  Qual é então o objetivo de minha vida?

Criar sentido sentindo, pensando, desejando e inventando.

Qualquer coisa que limite a liberdade humana de sentir, pensar, desejar e inventar está limitando o sentido do universo. Por isso, a libertação dessas limitações é o ideal supremo. Criar e lutar pela liberdade. 

Qual é o sentido da vida? Como acabar com o sofrimento? Porque a coisa mais real no mundo é o sofrimento. Quando você tem dentro de si uma grande história, e quer saber se é real ou imaginária, uma das questões-chave é se o herói é capaz de sofrer.

Você alguma vez já observou uma alma?

Quando quero alguma coisa e ela não acontece, minha mente age gerando sofrimento. Sofrimento não é uma condição objetiva no mundo exterior. É uma reação mental gerada por minha própria mente. Aprender isso é o primeiro passo para cessar a geração de mais sofrimento. O cérebro é uma rede material feita de neurônios, sinapses e substâncias bioquímicas.


4) O que você transformou em si mesmo com a leitura deste livro?

Abri a minha mente para as abordagens acerca das mudanças que estão acontecendo no trabalho, na área da saúde e no cotidiano de todos nós.

Como coach preciso conhecer e estudar cada dia mais para poder entregar o melhor para meus clientes.

Importante usar a tecnologia como ferramenta a nosso favor.


5) Quais as mudanças que você se compromete em tornar real a partir desta leitura?

Eu imediatamente escrevi o conteúdo de minha leitura para ser postado num blog, fazendo um fichamento economizando tempo das pessoas, podendo elas assim lerem só as partes relevantes.

Elaborar uma pequena palestra sobre essas mudanças será meu “to do”.

Vou ler os outros dois livros do autor, SAPIENS e HOMO DEUS para ficar mais completo meu entendimento do assunto.

 

 

 

 


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