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A ALEGRIA DE ENSINAR

A ALEGRIA DE ENSINAR
Thaís Oliveira Soares
fev. 26 - 4 min de leitura
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Alegria é tudo aquilo que nos move. Aquele que não é alegre, sente a vida com pesar e deve ser tratado.

Com essa sabedoria trazida pela mestra Olinda na Formação Real em Constelações Sistêmicas, inicio este relato de transformação que experienciei por meio dos saberes sistêmicos.

Como professora que sou, há 20 anos percebia que um aluno com problemas em casa não podia ser feliz na escola, não importava a idade. Mas eu não conhecia as Constelações Sistêmicas ainda, esses saberes vieram ao meu encontro há cerca de 4 anos, no entanto, sempre fui movida sistemicamente, percebendo o que hoje sei que é o campo e ele sempre me informou tanto, sempre fomos bons parceiros.

Em 2019 eu fui tocada da forma mais profunda em meu trabalho, acredito que pela sede em saber mais e mais sobre sistemas, por acompanhar incansavelmente todo conteúdo da Olinda. Eu vivi a Pedagogia Sistêmica na prática. No início daquele ano decidi fazer uma segunda licenciatura em pedagogia, fui estudar fora da caixa e busquei Marianne Franke-Gricksch e Olinda Guedes. Estava iniciando o ano em uma nova escola de ensino fundamental e apesar de colegas bem dedicados e uma boa estrutura escolar, percebia tantos alunos distantes e tristes, mas que eram totalmente capazes de ir muito além e não iam.

Minha sede pelos conhecimentos que a mestra passava em suas lives matinais às sextas sobre Pedagogia Sistêmica e demais vídeos me fizeram perguntar:

Por que aquelas crianças não iam mais longe?

Por que elas duvidavam tanto de seus potenciais?

Por que tanta tristeza?

Por que a falta de zelo com seus pertences escolares tão lindos? 

Comecei a ler o livro O que traz quem levamos para a escola de Olinda Guedes e Você é um de nós de Marianne Franke-Gricksch. Chamei os pais das crianças para relatar as dificuldades e peraltices de seus filhos, como é de praxe. Na primeira mãe percebi uma pessoa armada contra qualquer um que se atrevesse maldizer sua cria e naquele campo, me dando sinais óbvios que eu não teria sucesso indo na mão que tinha planejado, só pude dizer dos belos laços nos longos cabelos lindos e que aquilo era um sinal de que ela fazia todas as manhãs um lindo trabalho.

A mãe desconcertada já sorriu e então perguntei o que ocorria de tão sério que a menina não podia estar com sua atenção na escola, porque ela estava aborrecida?

A mãe então pode relatar as dificuldades financeiras após o divórcio e como teve que se desdobrar em trabalho para suprir as duas crianças. Naquele instante pude dar conforto a mãe e dizer que ela podia ficar tranquila que a escola estava com ela nos cuidados.

A partir daquele momento na sala, ao invés de broncas, passei a ouvir os alunos e dar espaço para seus problemas.

Ao ouvi-los, abri espaço para mostrar-lhes o amor que tinham por suas famílias, quanto esforço havia de seus pais em materiais lindos, lanches gostosinhos e assim eles puderam ter ouvidos para a minha História Geral e História do Brasil, as notas melhoraram em todas as disciplinas, as famílias ficaram mais participativas nas reuniões e comemorações do calendário e assim me senti um tanto realizada e por onde passo busco levar o amor de volta para casa. 

Assim sendo, como relata a mestre Olinda:

A alegria é o que move uma pessoa a aprender e também a ensinar.

A vida retribui aquilo que ofertamos.

Gratidão!


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