Não considero a alma pessoal ou individual. Não é algo de nossa propriedade nem atributo de identidade.
Trata-se de um campo de ressonâncias em que tudo e todos estão conectados entre si.
O que importa é a rede e suas sinapses, não os membros estritamente: nem Pedro, nem Maria, nem Luís, mas um universo que conecta e nos conecta independentemente de nossa identidade pessoal.
Na alma, desfazer-se um pouco os limites de nosso eu para confirmar nossa participação em algo maior.
É como uma grande sinapse com todos os demais seres viventes e com todo o universo percebido e pensado. Nela, desvanece-se por completo a solidão do eu.
O que existe além do eu?
O tu, o nós, o grupo, a família, a tribo, a cidade, o país, o planeta, o espírito. Quer dizer tudo que transcende o pessoal.
Nesse sentido, não estamos separados da alma, senão inevitavelmente imersos nela.
Ressoamos com todos os seus campos, quer seja o (a) companheiro (a), a família, as amizades, a profissão, a organização, os grupos aos quais pertencemos, a comunidade ou o país.
(#JoanGarriga - Viver na Alma)
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