"... O que cura é sempre um movimento na direção do incluir, equilibrar o dar e o receber, ordenar.
Esse movimento nós chamamos de caminho da cura, outros chamam de jornada da cura, outros simplesmente observam como um tempo de contrariedade, onde a vida obriga a fazer o que é necessário.
Quando compreendemos que curar-se é uma jornada de inclusão e reconciliação, compreendemos também que a ordem precisa ser honrada.
Quando um sintoma surge, ele mostra que a direção deve ser do presente para o passado, que o caminho para a cura sempre é daqui para lá, do agora para uma, duas ou três gerações anteriores.
Um sintoma sempre é uma mensagem, uma memória sistêmica, um sintoma é o sistema informando e o corpo comunicando. Um sintoma nunca é uma expressão individual.
Esse entendimento possibilita percebermos o sintoma como uma oportunidade de cura para o sistema, por meio do indivíduo que o carrega.
Portanto, um sintoma é sempre uma bênção, uma oportunidade de completar-se, de cura de algo sistêmico para o qual esse indivíduo está a serviço... "
Livro Além do Aparente - Olinda Guedes
#oamorsempretrazdevolta