Estava revendo uma Constelação de uma querida colega com Parkinson. Quando a vi pela primeira vez, ao vivo, chorei demais. Chorei tanto… Um pranto guardado por muitas gerações, lágrimas de memórias não sentidas, de muitos ancestrais que não puderam chorar.
Tive que pegar o papel higiênico e tomar água para me recompor.
Nunca havia vivido uma experiência tão forte em uma Constelação.
O tema da colega ressoou em mim e em meu sistema. Minha querida vovó faleceu com Alzheimer. Provavelmente tive mais antepassados com demências.
Segundo a mestra, nesses casos o sintoma está “olhando” para grandes traumas: violências, suicídios. Basta haver um mínimo de estímulo semelhante ao do passado para disparar a memória traumática trans geracional.
O tempo é quântico.
Ao ver a constelação novamente, senti muita tristeza, pena e impotência. Foram sentimentos despertados por memórias do meu sistema. Pude repetir em voz alta as frases curativas da mestra:
Agora eu sei
Já passou
Gratidão
Agora eu acolho com Amor
Já passou
Ouvir a Susy cantar também acalentou meu coração:
Não temas,
Estou contigo
Não te assombre,
Porque sou teu Deus.
Eu agradeço profundamente à querida colega que colocou o seu tema de coração tão aberto. Escolho deixar com meus antepassados o que pertence a eles e ficar apenas com o que é meu.
Agradeço à mestra e às Constelações na água, um saber tão profundo. É uma técnica intuitiva que atravessa o nosso ser e cura nossas dores.