O saber sistêmico e os princípios sistêmicos são conhecimentos e base de postura na vida de uma pessoa que busca uma vida plena. Entender a linguagem sistêmica é algo que proporciona uma mudança na qualidade de vida.
Ao curar o corpo de dor, por causa dos vínculos de amor interrompido que a pessoa vivenciou ou mesmo que seus antepassados vivenciaram, a pessoa vai se tornar um ser pleno de si. A partir dessa cura a pessoa vai se relacionar de forma integral sendo capaz de dar e receber amor, cuidado e carinho sem cobrança, independente do contexto.
Nos relacionamentos conjugais, fraternos e outros que o viver em sociedade proporciona, é necessário que as interações sejam pautadas no respeito e não na cobrança na insegurança e na falta de parceria. Um sistema que no qual o sentimento de pertença acontece na infância de cada geração de uma forma funcional, terá como resultado gerações onde as pessoas são seres amorosos, que primam pelo cuidado com o outro, onde o amor acontece de forma livre e os relacionamentos tem a reciprocidade, a generosidade mútua, onde o dar e receber acontecem de forma equilibrada.
Em um sistema as semelhanças, as lealdades e as ressonâncias devem ser observadas e os sintomas curados para que as gerações futuras sejam pessoa funcionais, livres e felizes. Todos sintomas que adoecem um sujeito precisam ser curados, pois vai dar-lhe plenitude no ato de viver. As doenças não curadas e as curas seguem um fluxo nas gerações de um sistema o filho, o pai, o avô e o tetravô carregam marcas boas e adoecidas de etapas anteriores que precisam ser consteladas.
A infância de cada sistema está presente na criança que está no nosso sistema hoje, é preciso olhar com atenção e acolher o que ela está trazendo como tema, pois através dela podemos ver o que precisamos curar no nosso sistema. As famílias precisam cuidar da criança interior do adulto doente para que possam oferecer um cuidado integral para os seus filhos.
Enfim, os relacionamentos de toda a ordem que, não apresentam emaranhamentos e os que são disfuncionais, trazem marcas de padrões de convivência do sistema da pessoa. Está na memória epigenética sendo necessário um olhar sistêmico para que eles possam ser compreendidos e, se necessário, curados.
As relações disfuncionais são doentes e tristes onde o corpo de dor das pessoas envolvidas está tomando um espaço que não lhe é bem vindo, somente quando a pessoa se permitir a buscar a cura desse corpo de dor e que o seu estado de plenitude e de estado de amor vai se instalar e reverberar.