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A CURA SÓ EXISTE DENTRO

A CURA SÓ EXISTE DENTRO
Simone Belkis
mar. 30 - 4 min de leitura
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No meu processo terapêutico, eu terminei por compreender que o que buscava não era a solução dos meus problemas de relacionamento, das minhas dificuldades profissionais, das minhas crenças limitantes sobre dinheiro ou sobre todas as cargas genéticas e ancestrais que trago no meu DNA, no meu inconsciente, na minha pele e no meu coração.

Eu compreendi que tudo isso era (e ainda é, por enquanto) um reflexo de todo o acúmulo que criei usando esses elementos, que se apresentam em nosso cotidiano. Pois que tudo o que vivemos fica registrado e acaba por nos servir de norte para a vida. Deixando claro, que com essa bússola podemos nunca achar esse norte.

Mas, eu entendi e estou no exercício de construir um novo paradigma, que mostra que posso abrir mão de tudo isso, não por abandonar ou esquecer, mas sim por dar a isso tudo a atenção devida e o devido lugar. Não preciso abominar nada, mas não preciso idolatrar nada.

Quero dizer com atenção devida e devido lugar que precisei aprender que sou responsável por aquilo que manifesto e que manifesto tudo aquilo onde foco minha atenção e que realizo aquilo que acredito e que isso me coloca no lugar em que me encontro.  

Uma das maiorias dificuldades que tenho enfrentado é a necessidade compulsiva de entender o porquê das coisas terem chegado ao ponto que chegaram, não que seja errado entender, definitivamente não é, mas é apenas parte da solução. Entender sempre me ajudou a aceitar melhor meus contextos, mas nunca me ajudou a agir para solucioná-los.

Isso era um mecanismo de defesa, como tantos outros que usamos para não enfrentar nossos fantasmas particulares.

Então, como se diz por aí, a cura não vem de fora, não vem do entendimento, não vem do conformismo, muito menos da negação da dor. A cura vem do olhar atento sobre nossa verdadeira essência. A cura vem quando descobrimos o que somos por debaixo da carcaça feita de dor, sentimentos negados, crenças e ancestralidade.

Se soubermos que, nessa dimensão, onde podemos nos ver e nos tocar, as coisas se dão de uma dada e específica forma, mas que temos os meios para "burlar" essa forma, sem trapaças e enganos, apenas compreendendo que somos maiores do que aquilo que vemos, sentimos e cremos nessa dimensão, teremos compreendido o verdadeiro sentido de ser quem somos e de estar onde estamos.

Muitas vezes, esquecemos (isso quando sabemos, né?) que somos seres espirituais, que nossa origem é cósmica e que somos senhores de nós mesmos. É que quando pensamos nisso, tendemos a achar que é fantasia, que só seres fantásticos e angelicais possuem poderes que consideramos como assombrosos e magníficos e que, logicamente, não são para nós. E claro, isso quando acreditamos na existência de outros seres, além de nós mesmos.

É preciso compreender que nós somos sim esses seres e que não existe nada de fantástico nisso, que essa é a nossa  verdadeira realidade. Mas, voltando um pouco no processo, é preciso antes limpar o terreno, rever conceitos, e principalmente (e talvez o mais difícil), interiorizar- se. Voltar à essência, silenciar o mundo aqui fora, para descobrir que o mundo de "dentro" é bem, literalmente, maior.

Eu compreendi, no meu processo terapêutico, que o estresse causado por muita dor emocional, pensamentos errôneos sobre mim mesma e o mundo, causados pelo excesso de cortisol e outros elementos, geradores do estresse corporal e do embotamento mental, foram a causa externa da  desconexão com minha essência, que está no silêncio, no relaxamento, no amor próprio e na autoestima.

Eu entendi que os processos ou ferramentas são importantes, mas são apenas isso, ferramentas.

Porque afinal precisamos de um caminho de volta, mas precisamos compreender que não podemos nos apegar às ferramentas, tornando-nos dependentes delas, mas sim devemos usá-las para alcançar seu intento, que é lapidar o diamante que somos, pois que nossa perfeição na Terra é reencontrar nossa origem Divina, que não está exatamente dentro de nós, pois que somos nós a estar dentro dela.


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