Olá, meus queridos e queridas!
A depressão é um dos maus do século.Várias pessoas de diferentes classes sociais têm experimentado este sintoma. Há muitas possíveis abordagens sobre o assunto, hoje quero compartilhar um pouco de como a constelação familiar vê este tema.
Claro que vou falar em linhas gerais, mas como sabemos que a constelação familiar é uma ferramenta que usa a fenomenologia, sabemos que cada caso é um caso. O intuito do texto é te dar algumas pistas sobre as possíveis dinâmicas sistêmicas para que você trabalhe com seu cliente ou se é você mesmo que possui este sintoma, possa traçar a rota de ressignificação.
Lembre-se de que para as constelações sistêmicas não existe a ideia de doença. Vemos os sintomas como caminhos de cura para nossa família. Ou seja, todo o sintoma físico, emocional ou de outras ordens expressa que algumas das Leis do amor não foram observadas na sua família: Pertencimento, hierarquia e equilíbrio.
Em um dos vídeos da nossa professora Olinda Guedes, ela destaca que a depressão está associada ao sentimento de sobrecarga. Exigiu-se tanto de nosso corpo que de alguma forma perdeu-se a alegria da vida. Houve tanta sobrecarga que o corpo pede uma reorganização e uma reaproximação com as coisas que trazem alegria.
Ela também fala que a depressão mostra muito da sobrecarga de outras gerações. Muitos não tiveram como parar e se reorganizar porque tinham de sobreviver. Engoliram seus traumas e sentimentos, porém eles continuaram latentes dentro do peito. Juntaram-se de forma tão forte, que outra geração foi convidada a olhar para isso.
Um exemplo disso é aquela tristeza profunda de um luto nunca vivido por um ancestral. Como dito acima, por motivos de sobrevivência calou-se a dor e exclui-se o motivo do luto. Um irmão falecido, a mãe que morreu cedo, o pai que foi para guerra e nunca voltou e etc. As pessoas que experimentaram tamanho sofrimento tiveram que bloquear e excluir o que sentiam. Essa exclusão de sentimento, acaba resultando em exclusão da própria pessoa que partiu. Não se fala mais dela. Por isso, a exclusão aqui é a quebra da ordem do pertencimento que diz que todos fazem parte.
A depressão está associada a algo que se perdeu. Algo ou alguém que foi deixado de lado por causa do sofrimento. A Pátria Mãe que foi “abandonada” para que todo o sistema familiar possa sobreviver. Pessoas que têm imigrantes em suas famílias podem vir a ter depressão, pois esta saudade da terra, adoece, gera tanta tristeza que é como se morresse por dentro. Tamanha dor marcas as gerações.
Pessoas que tiveram seus ancestrais escravizados e com isso gerou-se a sobrecarga dita antes. Junto com isso, uma profunda sensação de impotência que no final se transforma em falta de autoestima e amor-próprio, tudo isso ajuda a desenvolver depressão também. Das pessoas que foram escravizadas tentou-se retirar a dignidade de serem tratadas como seres humanos. Por isso, quando um descrente entra em contato com estes sentimentos, perde a alegria de vida. Como pode ser feliz, se seu bisavô teve corpo e alma lacerado.
A depressão é uma das manifestações mais claras de que se perdeu o contato com a nossa essência. Para poder sair dela é necessário fazer o caminho de volta e recuperar o que se foi perdido. O que foi perdido em sua família? Quem está perdido? Quem teve tanta sobrecarga que para sobreviver bloqueou-se para a vida?
Algo se perdeu e por isso há a sobrecarga. Faça o caminho de volta e perceba que é possível recuperar a alegria de vida e curar toda sua ancestralidade.
Preparei uma meditação para que você possa começar este processo, caso queira é só me pedir via whatsapp
Rodrigo Oliveira
Constelador Familiar
Atendimentos Online
11-95222-5497
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