Nossa, que mágica essas constelações!
A constelação épica é uma abordagem sistêmica criada pela Mestra Olinda Guedes ao longo de anos de trabalho e estudo. Ela foi observando o movimento do campo na intenção de encontrar soluções para seus pacientes, com temas relacionados com o início da vida e com a morte, abortos provocados e espontâneos, filhos ignorados e crianças não nascidas que não ganharam seu lugar e os grandes sofrimentos que as pessoas relatavam.
Os filhos mostram tudo àquilo que os pais escondem em seu coração. Olinda propõe que os pais nesses casos amem os filhos incluindo e fazendo algo para lembrar a criança na família.
A cura vem quando incide o movimento sistêmico, fazendo o reconhecimento e a inclusão. A forma como se lida com o aborto deve ser levado em consideração. Quando a família já incluiu seu filho eles se referem ao filho de maneira diferente, se perguntarem quantos filhos têm o casal, vão contar todos, inclusive aquele que abortou também.
Com relação a filho gemelar, a mulher engravida de gêmeos e pode ser que nos primeiros dias um pequeno embrião seja expelido, pode acontecer um sangramento, a mulher vai ao médico e fica tudo bem, ela nem imagina que naquele sangramento ela estava perdendo um filho; o feto que ficou nasce e, com o tempo, passa a ter comportamentos do tipo: inventa irmão que não existe, tem amigo imaginário, etc...
Nos gêmeos sistêmicos, uma gravidez é muito próxima da outra e o bebê fica em sintonia com o irmão que nasceu antes ou depois dele.
Estou encantada com esse olhar de amor para o contexto familiar, segue muito a ordem do pertencer, afinal todos pertencemos. Afinal somos manadas.