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A MORTE É UM DIA QUE VALE A PENA VIVER

A MORTE É UM DIA QUE VALE A PENA VIVER
Najla Wanderley Prates
nov. 23 - 6 min de leitura
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DADOS DO LEITOR

Nome completo: Najla Sobral Wanderley Prates 

Curso: Formação Real em Constelações Sistêmicas com Olinda Guedes

DADOS DO EXEMPLAR LIDO

Título: A morte é um dia que vale a pena viver

Autor: Ana Claudia Quintana Arantes

1ª Edição - Editora Sextante - Rio de Janeiro/RJ - 2019

  • Qual a mensagem global que o autor deixou para você?

Sinto que a mensagem que me toca é o aprendizado de como viver e buscar um novo estilo de vida aonde se valoriza o perdão a si mesmo e ao outro, sentir que o que foi vivido de bom nunca será esquecido.

A experiência de vida é o que fazemos no tempo entre o nascimento e a morte: E o que fazemos com a nossa vida? Nesta hora detectamos que não somos eternos.

  • A partir do que você leu, enumere 10 dicas para você criar excelência para sua vida.
  1. O cuidado com outro é tão importante quanto o cuidar de si porque só fazemos o melhor para alguém se estivermos bem e em sintonia com a nossa própria vida. “Ama a teu próximo como a ti mesmo”;
  2. A morte anunciada tem uma dualidade: traz um encontro com o sentido da vida e traz uma angústia de não ter tempo suficiente para viver esse encontro. Quando se tem consciência de sua mortalidade, leva um sofrimento emocional;
  3. A morte, e o caminho de encontro que a pessoa tem com ela mesma,  é um momento individual. Não há como mensurar o quanto há de medo em seus pensamentos;
  4. Ao obter o diagnóstico de uma doença terminal, o paciente terá um sofrimento intenso e é muito importante ter alguém que tenha atenção e cuide desse sofrimento trazendo muita paz e conforto para o paciente. Isto é o cuidado paliativo;    
  5. Os médicos não são preparados na vida acadêmica para “cuidar” e sim para “curar” ( e prolongar a vida). O tema Morte é muito difícil de ser abordado por eles. Cuidar do paciente terminal é um processo relativamente fácil e o médico tem capacidade de avaliar históricos clínicos, fazer anamnese, escolher remédios, interpretar exames... o que aos poucos, com estudo, pode ser tornar automático. Porém, cuidar é muito mais que isso, deve incluir a capacidade de olhar nos olhos da pessoa de quem se cuida e de seus familiares, reconhecer a importância do sofrimento envolvido em cada história, conectar com cada gesto e ser transparente diante da pessoa que se encontra perto da morte;
  6. Aceitar a morte como parte da vida e promover cuidados paliativos oferecendo o bem estar resultante do conforto físico, emocional, familiar, social e espiritual ao paciente terminal, dando uma “morte bela”( kalotanásia). Morrer é um processo que não pode ser interrompido e se o processo de morte se inicia, nada conseguirá impedir seu curso natural;
  7. A percepção da proximidade da morte traz a consciência de que nada do que temos ficará conosco. Gasta tempo com bobagens, com ressentimentos, com perda de tempo, com apego a roupas, coisas, pessoas;
  8. Ao saber de uma doença terminal o paciente, primeiro, reza pela cura e depois quando se percebe que o a cura não chega passa a conectar com uma força maior e entende que o melhor não é o que se deseja e sim a aceitação do que se passa e assim, há uma aceitação que liberta;
  9. “Conceito de família”: a única coisa que pode definir é o laço de amor que une seus membros e nem os laços sanguíneos são tão fortes. A família adoece junto com o paciente;
  10. O luto tem que ser vivenciado e sentido.
  • Considerando a realidade onde vive, o que você aplicou, imediatamente, assim que leu?

 (P.153)

Talvez o jeito mais fácil de viver bem seria incorporar no nosso dia estas cinco nuances da existência: demonstrar afeto, permitir se estar com os amigos, fazer-se feliz, fazer as próprias escolhas, trabalhar com algo que faça sentido no seu tempo de vida, e não só no tempo de trabalhar. Sem arrependimentos.

  • O que você transformou em si mesmo com a leitura deste livro?

Ter Fé é diferente de acreditar em Deus (”não é preciso dizer que o sol nasce todos os dias, eu SEI que o sol nasce”). Fé pressupõe uma entrega. Se temos fé em Deus, e fé que ele fará o melhor por nós, não importa o que aconteça, teremos a certeza de que foi o melhor. “As pessoas que conhecem a verdade em relação à espiritualidade vivem essa experiência de transcender, não é necessário provar nada e é impossível explicar.”

A autora sugere que todos os profissionais que trabalhassem com cuidados paliativos fossem ateus essenciais, aquele de berço, que respeita a opinião e a crença de qualquer um, sem julgamento.

  • Quais as mudanças que você se compromete em tornar reais a partir desta leitura?

Falar sobre a morte de forma natural, sabendo que faz parte do ciclo de vida, com a minha família. Nesta conversa expressar as diretrizes que desejo que tomem ou não no final da minha vida.    

  • Se você encontrasse o autor do livro, o que você diria a ele?

Você me encantou com este tema tão belo e difícil de ser abordado. Eu passei a me interessar mais pelo assunto.

  • Enumere 3 pessoas para as quais você sugeriria este livro e justifique.

Neste natal me comprometi a presentear os que amo com livros. Presentearei os meus dois sobrinhos que acabaram de se formar em Medicina: Marina e Victor.


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