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A RECEITA DO PRAZER AMAR, TRABALHAR, DIVERTIR-SE... A VIDA EM EQUILÍBRIO

A RECEITA DO PRAZER AMAR, TRABALHAR, DIVERTIR-SE... A VIDA EM EQUILÍBRIO
Iraci Aparecida Franceschini
set. 16 - 57 min de leitura
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DADOS DO EXEMPLAR LIDO

Título: A RECEITA DO PRAZER  AMAR, TRABALHAR, DIVERTIR-SE.. A VIDA EM EQUILÍBRIO

Autor (es): Paul Pearsall

Edição: 1.a Local de Publicação: São Paulo - SP

Editora: Cultrix / Ano: 1996


QUESTÕES ORIENTADORAS PARA FICHAMENTO

1 - Qual a mensagem global que o autor deixou para você? Resuma em, no máximo, 4 linhas.

Visão, olfato, paladar, tato e audição, o sétimo sentido é  a Gestalt de todos os seis sentidos básicos e mais do que a somatória deles. Trata-se do sentido do algo me diz que há alguma coisa faltando, alguma coisa a mais.

O sétimo sentido é sutil, ele nos chama a atenção nos penetrando a consciência e iniciando a pensar sobre uma vida cheia de sentido, alegria e diversão.

O sétimo sentido procura alimento para a alma. O sétimo sentido é um arbítrio, se o seguimos ele haverá de nos dirigir para longe do que nos magoa, e nos levará diretamente o que traz a nós e aos outros a maior alegria e saúde.

A vida não é sempre questão de tirar uma boa “mão” no jogo, mas de jogar com aquela de que se dispuser; que a experiência não é o que acontece a você, faz o que você faz do que lhe acontece.

2 - A partir do que você leu, enumere 10 dicas para você criar excelência para sua vida.

1- O psicólogo Carl Jung considerava a alma em grande parte como os polinesios e outras pessoas como o sétimo sentido consideram. Ele escreveu: “ A alma, em sua maior parte, está fora do corpo”.

2- Um componente fundamental para encontrar prazer na vida é o perdão.

a) Começar com pequenas coisas.

b) Tomar a decisão de basear-se no perdão para livrar-se da raiva, lembrando as características desse sentimento que prejudicam o prazer e a saúde.

c) Desenvolver a capacidade de perdão para lidar com agravos sempre mais complexos difíceis.

3- O verdadeiro prazer da espiritualidade só pode ser vivido quando está é genuína, e não mais uma técnica ou movimento. A espiritualidade da Polinésia advém de crenças sobre o mundo como estando intimamente ligado a Deus, como uma expressão dele, crenças que são profundamente interiorizadas e que ultrapassam o panteísmo moderno.

4- A receita do prazer não é um programa para sentir-se bem, mas um programa para sair-se bem no sentir. E aprender a fazer parte da vida independentemente do que ela nos dá, se descobrir de que modo encontrar um pouco de alegria mesmo quando estamos estressados.

5- A receita do prazer não versa sobre ser feliz o tempo todo. Diz respeito a ser todo o tempo ser aberto a todos matizes da emoção na vida.

6- Descobriu-se que nossos pensamentos e sentimentos sofrem a mediação dos mesmos elementos químicos do cérebro que regulam as defesas imunológicas do nosso corpo, descobriu-se que esses elementos químicos do cérebro chamados de neurotransmissores não se acham isolados na ilha de nosso cérebro.

7- A vida é um prazer quando se ri, a vida é uma festa, mas ela é um purgatório quando se briga e contesta. A receita do prazer se baseia nas preferências naturais da mente quanto ao pono alegre e a pololei, que nos podem levar de volta ao paraíso.

8- A paciência é a chave para diminuir a raiva e a inveja porque deixa de lado as pressões envolvidas na tentativa de controlar o tempo, a fim de que você possa usufruir a vida.

9- A pesquisa moderna mostra claramente que trabalhar à espera de recompensa contribui para o fracasso pessoal. Os estudos sobre o sucesso descobriram que as recompensas extrínsecas pelo que são intrinsecamente atividades recompensadoras posteriormente acabam por fazer dessas atividades intrinsecamente recompensadoras menos compensadoras.

10- Apreciar a beleza e encontrar coisas boas nos outros, é um dos componentes mais importantes do sucesso típico de aloha. Quando somos regidos pelas reações egoístas, de impaciência e urgência do cérebro, não podemos encontrar tempo suficiente para apreciar verdadeiramente a graça e a magnificência do mundo que nos cerca.

3 - Considerando a realidade onde vive, o que você aplicou, imediatamente, assim que leu? (Qual tópico, qual ideia? - cite o capítulo, página e a ideia).

Na página 189 do capítulo doze:

Para ter um relacionamento sólido procure alguém bem parecido com você e que seja a imagem do seu eu perfeito, depois tente se tornar mais semelhante a esta pessoa depois de a ter encontrado. Se você já vive um relacionamento, esforce-se mais para ter semelhança quanto ao que admira no parceiro do que se esforça para que seu parceiro se torne mais parecido com você.

4 - O que você transformou em si mesmo com a leitura deste livro?

Quando o trabalho é o seu objetivo na vida, esse trabalho nunca se completa. Quando você trabalha para exaltar o seu eu em vez de o mundo, as pessoas que têm importância em sua vida passam a representar obrigações, transtornos e distrações. Você termina isolado, sozinho.

O que contribuem para relacionamentos mais felizes e duradouros?

Contrariamente aos mitos românticos o amor é o modo pelo qual a pessoa trata de alguém mais, e não um estado de sentimento em que a pessoa se encontra a si mesma. Conquanto se diga que gostar é um pré-requisito para amar, a pesquisa mostra claramente que gostar se relacionam apenas ligeiramente.

Gostar é fácil e se baseia no fato de apreciar as qualidades de outra pessoa que nos faz sentir bem.

Amar requer que nós façamos que alguém mais se sinta bem e que nos sintamos bem em fazer isso.

Os efeitos colaterais de uma separação e do divórcio, de caráter físico, emocional e mental, quase sempre são piores do que ficar juntos mesmo num relacionamento longe de ser perfeito e talvez se despenda menos energia resolvendo problemas n um relacionamento do que se preparando para o final dele ou o enfrentando.

5 - Quais as mudanças que você se compromete em tornar real a partir desta leitura?

O psicólogo Martin Seligman sugere que todo coração, como uma bomba mecânica, têm um limite ou classificação pré- determinados. Essa classificação nos diz quantos batimentos a bomba pode realizar antes de esgotar-se. A classificação dessa bomba não é determinada apenas pela natureza, mas também pelo regime alimentar e pelos exercícios, por outro lado cada coração tem fundamentalmente os seus limites. Exceda-os e você acaba por esgotar a bomba. Enquanto o exercício e o lazer temporariamente aumentam a taxa do seu coração, esta diminui com o tempo e verdadeiramente resulta em poupar batimentos cardíacos a longo prazo.

Expressar a raiva, não obstante utilizam muito os batimentos cardíacos de modo mais rápido do que qualquer outra emoção e só serve para elevar a taxa de batimentos cardíacos.

Cabe a você decidir como despender esses batimentos.

6 - Se você encontrasse o autor do livro, o que você diria à ele?

Essa foi com toda a certeza uma das melhores obras que já li, pude ter inúmeros insights para meu desenvolvimento.

7 - Enumere 3 pessoas para as quais você sugeriria este livro e justifique.

Pais, filhos e todas as pessoas que buscam uma vida mais prazerosa.


Fiz um breve resumo que recomendo a leitura:

A RECEITA DO PRAZER

AMAR, TRABALHAR, DIVERTIR-SE... A VIDA EM EQUILÍBRIO

A vida haole é uma existência premente e ofegante à procura de “algo melhor”, que escapa e deixa a pessoa sem vínculos e cansada.

Dar e partilhar o sopro da vida.

Apreender o seu sopro.

Os japoneses chamam o esgotamento de Karoshi, que significa trabalhar até a morte, e  no Japão atualmente essa é a principal causa de mortes.

Exercícios físicos, o regime alimentar, as abordagens que promovem a diminuição do estresse e as estratégias para uma atitude continuamente positiva nos farão mais felizes, mais saudáveis e melhores.

A receita do prazer é uma receita para ouvir as mensagens do seu corpo e da sua mente para encontrar a saúde e a felicidade. Ele diz respeito ao modo como equilibrar a infelicidade e felicidade na vida cotidiana para satisfazer nosso desejo básico de sentido e união. Se a completude é a cura, então precisamos das lições de nossos momentos de infelicidade, bem como precisamos estar abertos aos nossos momentos de alegria.

O autor David Shaw destaca que a vida é uma condição sexualmente transmitida, com uma taxa de mortalidade de 100%, ninguém escapa à ela com vida.

A felicidade envolve assumir a batalha em meio à tempestade, e não dedilhar o alaúde ao luar, tampouco declamar poemas em meio à floração.

O segredo da receita do prazer: os cinco princípios da vida baseados nas tradições das culturas oceânicas. Também reporto-me às descobertas médicas e científicas feitas recentemente, para mostrar ao leitor, de maneira exata, como e porque a receita do prazer funciona.

Espero que o leitor perceba de que modo a Polinésia, como o prazer em si mesmo, não é apenas um lugar agradável de visitar, mas oferece um modo radical de pensar e de viver baseado numa sabedoria de dois mil anos que antecipou nossas rupturas científicas mais recentes.

O Havaí é o meu lar, mas viajei por toda a Polinésia. Conquanto haja muitas diferenças nas ilhas, o único tema comum entre elas são os cinco elementos de modo de vida chamado aloha: paciência, unidade, amenidade, humildade e ternura para com os outros.

A receita do prazer não é algo que seja engolido como uma pílula, é algo a se entender e interiorizar. Passando em revista essas ideias em diversos contextos, espero que o leitor possa se familiarizar com elas, reconhecer a experiência que tem delas, e vir a conhece-las de dentro para fora.

Síndrome da Deficiência do prazer:

  1. Cansaço crônico;
  2. Constrição;
  3. Cronofobia;
  4. Consumismo;
  5. Conflito;
  6. Conservar-se à margem;
  7. Controlar as coisas;
  8. Comprometer-se com desafios;
  9. Cometer erros por falta de atenção;
  10. Cinismo.

A pesquisa mostra que o que você pensa sobre a sua saúde e sobre o quanto espera viver pode ser mais importante do que qualquer quadro clínico apresentado pelo seu médico.

Aloha: Alo significa partilhar, e ha significa sopro vital. Tomar fôlego, encontrar o relaxamento, a felicidade e a longevidade que advém do ato de dar e partilhar esse sopro.

O verdadeiro sentido de aloha requer o catalisador de uma partilha contínua do sopro vital.

A vida é hula, hula me ajuda a conservar a harmonia na vida. A hula é um modo de estar em pono (equilíbrio) e de ficar em pololei (ligação).

A saúde é a consequência de um processo complexo e dinâmico, um processo que leva nosso corpo, nossa mente, nossas emoções, nossa espiritualidade e nosso relacionamento aos outros e ao mundo que nos cerca.

As atividades simples e agradáveis, tais como ter alguns amigos diversas vezes para jantar, ou estar em companhia da pessoa amada num pôr- do- sol, podem ter consequências imediatas tal como o fortalecimento do sistema imunológico e temporariamente diminuir a pressão sanguínea.

Muitos de nós nos sentimos cada vez mais incapazes de controlar nosso destino.

Não compreendemos que nossas doenças físicas e nossas doenças sociais estão relacionadas.

A maior parte de nossos investimentos financeiros com vistas a comprar a saúde não conseguiu nos dar aquilo porque pagamos, uma vida mais longa, mais feliz e mais saudável.

Para precaver-se da doença ou recuperar a saúde, o homem via de regra acha mais fácil depender dos curadores do que tentar a tarefa mais difícil de viver de maneira sensata.

Para vivermos em harmonia em nossa áina (terra), temos de aprender que somos como parte do seu corpo. A terra é viva, e somos os seus órgãos. Asseguramos a nós mesmos muita infelicidade quando vivemos como células cancerígenas se multiplicando de modo egoísta sem consideração a todo o sistema de órgãos chamado terra.

Vinte descobertas felizes sobre os riscos à saúde:

  1. Não se preocupe com os resultados de testes médicos usados com mais frequência.
  2. Não se preocupe com a quantidade de sal que você ingere, relacionando-a a sua pressão sanguínea.
  3. Não se preocupe com o câncer.
  4. Não se preocupe com o impacto dos acontecimentos negativos na sua vida;
  5. Não se preocupe com o estresse na sua vida.
  6. Não se preocupe com a sua dieta: tão importante quanto o que você come, ou ainda mais importante, é comer na alegre companhia das pessoas que você estima, o que acarreta benefícios saudáveis no que concerne à nutrição.
  7. Observe os sintomas, mas não se preocupe com eles: não se esqueça uma das melhores formas de desviar a atenção do seu corpo é se interessar pelo corpo de alguém mais.
  8. Não se preocupe com estar um pouco deprimido.
  9. Não se preocupe com tentar sempre estar “pra cima”.
  10. Não se preocupe com a imagem do seu corpo: quando esquecemos a ideia de sermos jovens, esbeltos e belos, libertamo-nos a ponto de usufruir os prazeres dos sentidos no único corpo que temos.
  11. Não se preocupe com envelhecer.
  12. Não se preocupe com fazer exercícios o bastante.
  13. Não se preocupe com se sentir com pressa: ser um tipo A melindroso ou intratável pode ter efeitos negativos sobre o seu sistema cardiovascular, mas ser um tipo A agradável e querido não constitui um grave risco ao seu coração. Uma vida plena até mesmo apaixonada, pode ser bom divertimento e é sinônimo de boa saúde contanto que você a equilibre com momentos partilhados de beatitude.
  14. Não se preocupe com seu coração.
  15. Não se preocupe com o fato de causar a sua própria doença.
  16. As mulheres não deveriam se preocupar com o fato de que o estresse do trabalho deixá-las tão suscetíveis à pressão sanguínea alta quanto os homens.
  17. Não se preocupe com não estar relaxado o bastante antes de uma intervenção ou cirurgia médica.
  18. Não se aborreça se você ainda não chegou ao momento da “melhor condição física”.
  19. Não se preocupe com o fato de ter perdido o exame físico que faz todos os anos.
  20. Não se preocupe com os “Dois Grandes”: colesterol alto e poucos exercícios: estamos trabalhando demais para ser saudáveis, sofrendo muito de uma culpa não merecida sobre o que comemos, o nosso peso, o que fazemos e parecemos, e subtraindo à vida a alegria de viver, com o único objetivo de ter uma existência “mais longa”.

Prática diária dos cinco princípios do prazer que lhes traziam saúde, felicidade e vida longa.

Uma causa principal da vida haole é nossa falta de união com nós mesmos, com a terra e com aqueles a nossa volta.

O neurologista Antonio R Damasio se refere à falta de união que sentimos como sendo “o erro de Descartes” porque ela vem à luz a partir da suposição de que nosso cérebro é separado de nosso corpo. Uma extensão desse erro é nossa separação quanto ao nosso ambiente. Pelo fato de afetarmos nosso ambiente e de ele exercer sua influência sobre nós, ele constitui parte de nós mesmos. Viemos a considerar a natureza como matéria inanimada, mecânica, a ser usada numa competição com outros que também buscam o controle do mundo.

A medicina holística, ela é ainda uma extensão da abordagem do tipo “eu acima do mundo” que fazemos da vida. A mente tentando tomar conta de um corpo. Independentemente dos bens e do êxito que possamos lograr, a lição de aloha é que, se as outras pessoas, juntamente com a terra e suas criaturas são infelizes, nós também somos.

O prazer é o mecanismo que liga todos os aspectos de nós mesmos, nossos sentidos e nosso corpo, nossa mente e nosso cérebro.

A vida consiste naquilo em que o homem está pensando todo dia.

Será que a sua vida é o que está acontecendo enquanto você está fazendo outros planos?

O seu cérebro está processando a luz que transmite o padrão da impressão que constitui o que o cérebro vê na forma de palavras neste momento. Sua mente confere sentido às palavras neste instante, e do modo como ele é comparado ao passado e ao futuro. A sua mente é onde se dá o nascimento ou a morte do prazer, e constitui a fonte do seu sétimo sentido.

Seu cérebro é capaz de falar mais alto do que a sua mente.

Se você for como a maioria das pessoas, achara que as mensagens do cérebro estavam reciclando os quatro efes da sobrevivência: comida (feeding), luta (fighting) e fornicação (fornicating).

A mente é o seu “eu superior”, e é o processo que envolve você mesmo sonhando, esperando, rezando e tentando integrar-se em tudo mais e na mente de todas as outras pessoas.

A mente usufrui a paz, mas o cérebro apresenta hiperatividade e continua enviando sinais para comer, lutar ou fugir, ou mesmo fazer amor em vez de apenas permanecer lá, estabelecendo contato com o mundo.

A mente pode afetar o cérebro; este pode afetar a mente; porém; será que ambos podem se separar um do outro? Não mais do que o verso deste papel se pode separar do lado que você está lendo neste momento.

Que tipo de cérebro é o seu?

O cérebro impaciente: se inclina a um estado de urgência constante.

O cérebro sem união.

O cérebro em revolta: como um animal faminto ele facilmente se irrita.

O cérebro arrogante: ele tem pouca consideração por qualquer outro cérebro, exceto no caso de o seu dono ser uma fonte de alimento, alguém  a quem dar combate ou a quem fugir, ou alguém com alguém seja possível fazer sexo.

O cérebro anestesiado: ele é simplesmente um lugar de processamento, e, a não ser que assumamos o controle de nosso cérebro, ele pouco se preocupa com prazeres menos urgentes.

Visão, olfato, paladar, tato e audição, o sétimo sentido é  a Gestalt de todos os seis sentidos básicos e mais do que a somatória deles. Trata-se do sentido do algo me diz que há alguma coisa faltando, alguma coisa a mais.

O sétimo sentido é sutil, ele nos chama a atenção nos penetrando a consciência e iniciando a pensar sobre uma vida cheia de sentido, alegria e diversão.

O sétimo sentido procura alimento para a alma. O sétimo sentido é um arbítrio, se o seguimos ele haverá de nos dirigir para longe do que nos magoa, e nos levará diretamente o que traz a nós e aos outros a maior alegria e saúde.

A vida não é sempre questão de tirar uma boa “mão” no jogo, mas de jogar com aquela de que se dispuser; que a experiência não é o que acontece a você, faz o que você faz do que lhe acontece. Essas pessoas quase sempre são capazes de encontrar alegria nas coisas simples, ao passo que as suas contrapartidas afortunadas  se batem para achar um pouco de alegria e paz em suas vidas mais complicadas.

O câncer cura o egoísmo bem rápido.

De acordo com os escritos da Renascença, as três graças da vida são a beleza, a moderação e o prazer aos quais falta a beleza neurótica.

O psicólogo Carl Jung considerava a alma em grande parte como os polinesios e outras pessoas como o sétimo sentido consideram. Ele escreveu: “ A alma, em sua maior parte, está fora do corpo”.

As pessoas com o sétimo sentido não tem esse medo porque se consideram a si mesmas parte de uma alma coletiva algo que os polinesios chamam de aumakua. Para eles, estamos todos juntos nisso, e já estamos vivendo no paraíso.

Kumu (mestres) e apreendi coisas com eles em casa, em Maui, Havai e durante diversas viagens pelo Pacífico Sul.

Espero estimulá-lo a apreender o estilo polinesio usando a sua parte nativa, não só o seu cérebro ocidental.

Os navegadores europeus tinham vindo de um mundo civilizado que igualava o sucesso e a felicidade à competição, ao combate e à agressividade, à tomada de poder e ao controle, em vez de à doação dos outros. Os polinesios eram imagens contrárias às dos europeus e havia alguma coisa acerca desses nativos da ilha que, de maneira estranha, comovida e até mesmo entristecida os exploradores, que talvez vissem nesses nativos o seu próprio potencial perdido para uma vida mais cheia de alegria.

Para os polinesios a vida não é linear.

Esse triângulo não pode ser representado com precisão em nossos mapas ocidentais porque não tem limites, nem território a proteger e a conquistar, tampouco fronteiras a vigiar.

Um kupuna havaino (ancião) me disse: “Eles costumavam chamar meu povo de selvagem. Agora que vemos como vivem esses ocidentais nos perguntamos quem são os verdadeiros selvagens. Perguntamo-nos pelo sentido da civilização. Perguntamo-nos quem realmente é mais feliz e saudável e quem trata a `aina (terra) com mais aloha. Perguntamo-nos quem sobreviverá, os que eles chamam de selvagens ou os que chamam de civilizados.

O mundo acredita que somos ilhas distantes no mar, mas não pensamos assim. As pessoas do continente vivem em cidades e países separados pelas fronteiras na terra. Fazemos parte de uma grande família unida no mar. Viajamos por rotas marítimas. Somos pequenas ilhas, longe das ilhas maiores a que os ocidentais chamam de continentes. Os continentes deles são apenas ilhas maiores n o mar, porém os acidentais não parecem unidos por coisa nenhuma.

Psiconeuroimunologia (PNI) é o estudo da relação entre o comportamento humano, fatores psicológicos, o cérebro, o corpo e a resistência à doença, ou imunidade contra ela e contra os vírus e infecções.

Como vinha envelhecido em tonéis novos, anunciados pelos cientistas iluminados, de mente e de coração abertos. Temos de olhar para além dos containers, contudo, à procura das verdadeiras lições de vida que estão aflorando da PNI e de outros campos da medicina.

Para os polinesios, purificar a mente por meio do relaxamento e da meditação não é o que traz bem-estar.

Eco- psiconeuroimunologia EPNI.

O Pihahi Paki havaiano descreve aloha como o princípio fundamental da vida na Polinésia.

Aloha apresenta inúmeros sentidos, incluindo amor, partilha do sopro sagrado, olá e adeus. Aloha é a palavra perfeita para lembrar os tão ocupados, se ignoram se está indo ou vindo, de que eles devem diminuir a marcha e encontrar mais prazer na vida.

Kahuna (curadores) e Kupuna (anciãos).

Atente para a possibilidade de a família deles vir em primeiro lugar, e se eles rezam com sua família, se divertem com ela e aproveitam cada dia de sua vida. Se eles estão partilhando muito prazer na vida, eles têm aloha. Na verdade você não pode colocar a prova aloha, você tem que senti-lo.

Quanto mais baixo o seu resultado, menos  sua mente nativa foi anulada pela vida moderna e pela reação de premência do cérebro.

Em uma pesquisa mostra que as mulheres tipicamente mas nem sempre, apresentam uma inteligência emocional superior à dos homens. Esse fator talvez explique em parte a diferença de 9 pontos entre os sexos no teste de aloha.

Imagine que essa pílula pudesse substituir os exercícios pesados, os programas radicais de regime alimentar, as técnicas para diminuir o estresse, ao mesmo tempo que fosse capaz de curá-lo sempre que você estivesse doente, aumentando-lhe imunidade e diminuindo os efeitos negativos do envelhecimento.

A palavra ahonui significa literalmente “ o grande sopro, quem não tem paciência não tem o sopro vital.

Ahonui implica ser estoico e paciente o bastante para manter-se de todo ligado à vida, ao ar no sopro sagrado da existência em todas as suas formas.

Sofrendo o medo perturbador de que nunca há nem haverá tempo bastante essas pessoas não tem paciência para fazer uma coisa de cada vez, mas se orgulham por serem capazes de fazer muitas coisas ao mesmo tempo, ou por pensarem nelas simultaneamente. Não se trata de uma vida atribulada, mas de um complexo do relógio” que cria os riscos à saúde.

A pessoa do tipo T está, como advertiu Ralp Waldo Emerson, “tentando viver mas nunca vivendo”. O prazer pode ser contado, mas não calculado.

Se você está se perguntando se é tão feliz quanto deveria ser você não é.

Ele sugere como o conceito de lokahi, que nem a saúde e nem a cura podem ocorrer sem que se cuide ao mesmo tempo do planeta.

Praticar o lokahi não significa descuidar do bem-estar do indivíduo. Significa que o sofrimento, em função das dores pessoais é inseparável do sofrimento do planeta.

A interrupção, a negligência ou o abuso nos relacionamentos podem ser fatais.

A maior parte da raiva advém do sentimento de ser ofendido.

Um componente fundamental para encontrar prazer na vida é o perdão:

a) Começar com pequenas coisas;

b) Tomar a decisão de basear-se no perdão para livrar-se da raiva, lembrando as características desse sentimento que prejudicam o prazer e a saúde;

c) Desenvolver a capacidade de perdão para lidar com agravos sempre mais complexos  difíceis.

Inteligência emocional, a arrogância é como tossir sem tapar a boca.

A competição instinto do egoísmo, é mais uma palavra para o desperdício de energia, ao passo que a cooperação é o segredo da produção eficiente.
Considere cada palavra e ato seu com um bumerangue, e lembre-se que tudo o que disser ou fizer voltará para você.

Despender tempo para cuidar de pessoas estranhas exercer o mesmo efeito positivo sobre a saúde que depender a mesma quantidade de tempo na prática dos exercícios.

Viver segundo a receita  do prazer é consolidar uma maturidade que transcende a segurança socioeconômica, a aprovação da sociedade ou sociedade ou o sucesso particular.

As pessoas são do mundo, não estão nele, e, assim, uma pessoa é considerada adulta quando se comporta de modo responsável e cauteloso com respeito o mundo e quando ela é capaz de auferir grande prazer das pequenas coisas.

Viver plenamente, na concepção dos oceânicos, ultrapassa o amor romântico do Ocidente e o amor espiritual do Oeste. O amor não é dedicação a apenas uma pessoa, mas a todas as pessoas e coisas.

Viver sem preocupações, do ponto de vista dos oceânicos implica aquietar o ego, não apenas exprimi-lo ou exaltá-lo. Significa dançar, dar as mãos, cantar, entoar louvores, rir, chorar e rezar a viva voz e plenamente. Significa liberdade de quanto à busca de riquezas e expensas dos outros. Quer dizer apreciar a função da infelicidade na vida e ter a paciência para aprender-lhe as lições.

Os três bloqueadores da felicidade são: bulimia da felicidade, defesa da desacrilação e divindade inadequada.

Apreender a receita do prazer requer aprender o equilíbrio, pono.

O psicólogo Abraham Maslow escreveu sobre a dessacralização um modo de pensar em um comportamento caracterizados por não estar abertos e não ser receptivo ao simples caráter sagrado do cotidiano porque tal consciência poderia interferir nos afazeres diários.

Nosso cérebro apresenta uma mente simples. A sobrevivência é o seu modus operandi: o caráter sagrado e de poder da vida, uma distração perigosa. Não são apenas os acontecimentos estressantes que enchem nosso sistema, com altos índices neuro- hormonais.

Viver à maneira dos oceânicos é não ter medo do divino, sentir-se parte dele, responsável por ele e fortalecido por ele. Os polinesios tem uma vida sagrada por meio da relação com a terra e com o mar, valorizando o secular apenas  como uma expressão do espiritual, e encontrando o divino em tudo o que fazem e vêem.

A secularização do sagrado.

Para os polinesios, a prece é um sistema de comunicação fundamental que liga todas as coisas, não algo a ser usado para curar uma pessoa.

A oração é a prática que envolve tornar-se verdadeiramente um “semideus”, um anúncio público de que se compartilha do atributo inerente do Poder Superior.

O verdadeiro prazer da espiritualidade só pode ser vivido quando está é genuína, e não mais uma técnica ou movimento. A espiritualidade da Polinésia advém de crenças sobre o mundo como estando intimamente ligado a Deus, como uma expressão dele, crenças que são profundamente interiorizadas e que ultrapassam o panteísmo moderno.

75% de 212 estudos realizados e publicados em boletim aos profissionais mostram que a oração e o compromisso religioso têm um efeito positivo sobre a saúde física, mesmo quando os que fazem a oração não conhecem as pessoas por quem estão rezando.

Os homens só podem ser felizes quando não presumem que a finalidade da vida é a felicidade.

Stress essencial, não é o stress em si, mas o modo como você aprende a utilizá-lo que contribui para a saúde ou nos desvia dela.

a chave para a receita do prazer. A receita do prazer não é um programa para sentir-se bem, mas um programa para sair-se bem no sentir. E aprender a fazer parte da vida independentemente do que ela nos dá, se descobrir de que modo encontrar um pouco de alegria mesmo quando estamos estressados.

O equilíbrio e oscilação saudáveis constituem

O psicólogo Roger WalshUniversity of California Medical School, identifica cinco características de uma experiência transcendente:

1- Inefabilidade, a experiência de um estado avassalador e poderoso como esse, tão diverso da experiência comum, que desafia a descrição;

2- Noesis, um sentido aguçado de lucidez e compreensão do significado da vida;

3- Um sentido alterado do espaço e do tempo;

4- Um profundo sentido de unidade;

5- Forte afeto positivo e certo sentido de perfeição no universo.

A medicina da Era I como uma abordagem mecanicista, a medicina na Era II envolve a abordagem corrente e popular de “uma mente acima de um corpo”. As Eras I e II são o domínio fundamental da medicina no ocidente. A medicina da Era III do Dossey é uma abordagem de “muitas mentes”, concentrada na ideia de que todas se acham ligadas; a cura é promovida chegando-se ao quantum não- local e às forças energéticas isentas do tempo, além do aqui e agora, e que constantemente nos influenciam e unem a todos.

A centelha do criador é partilhada pelas criaturas, nós. Cada um de nós partilha uma divindade oculta e conhece diretamente as qualidades de Deus na forma de uma divindade interior.

A Era I é a medicina somática, contando em grande parte com as leis da física mewtonica. A Era II é a medicina psicossomática e traz consigo os princípios da psicologia moderna comportalista e cognitiva.

A Era III é a medicina quantumática, ela depende das leis paradoxais da física quântica e da psicologia transpessoal no que concerne a explicar os mistérios sobrenaturais e os milagres envolvendo doença e cura.

Era IV é a medicina teossomática, no sentido de que afirma que todos partilhamos, como Einstein salientou, de um sentimento religioso e cósmico comum que não admite separação entre o Criador e as criaturas.

Era IV usa os componentes oceânicos de aloha a paciência, a unidade, a afabilidade, a humildade e a gentileza para fazer que o sopro sagrado do Criador esteja em harmonia nas criaturas, a fim de que sintam a calidez e a satisfação da centelha da criação.

Mesmo que os seres humanos sejam os únicos animais e vertam lágrimas salgadas, reflexos de nossas origens oceânicas, por vezes nos esquecemos que somos deuses do mar da vida sagrada e natural e de que estamos nele.

O caminho ocidental para o bem-estar segue o modelo do consumidor.

O caminho oriental que envolve refletir sobre a saúde e a felicidade implica maior comparação entre as pessoas do que competição entre elas.

O oriente e o ocidente consideram o prazer como resultado da vida reta e como livre-arbítrio. O prazer é a recompensa pelo trabalho árduo de ordem física, mental ou espiritual.

Os cinco fatores do bem-estar

  1. Farinha
  2. Flexibilidade (exercício)
  3. Fluxo (redução do stress)
  4. Família enquanto o Ocidente fala sobre a importância da família, essa passa por grave negligência. O Oriente ha muito considera a família como algo sagrado e merecedor de respeito. A exemplo do Ocidente o Oriente continua patriarcal,  atribuindo a maior parte do poder ao homem e a responsabilidade a mulher. No Oriente a família é assaz simbólica, mas é também por vezes desprezada na realidade. Como no Ocidente grande parte das conversas sobre valores familiares no Oriente são pouco mais do que demonstrações de louvor da boca para fora. Muitos dos maiores gurus do Oriente desprezaram seus relacionamentos fundamentais “íntimos” e as unidades familiares, e a maior parte do pensamento oriental silencia quanto a relacionamentos íntimos muito salutares. A família polinésia é essencial para a saúde física, emocional e espiritual. Ela inclui não só pessoas, mas também pedras, árvores, plantas e animais. Cuidando da família o polinesio cuida da ´aina, da qual essa família é uma expressão. Os polinesios vem todos como uma família, não só como parentes consanguíneos. Casam-se pelo bem-estar da sociedade, não para se fazerem mais auto- suficientes, e os filhos que têm pertencem a toda família polinésia. Não há posse na Polinésia, essa falta de demarcação territorial, poderio e orgulho egoísta diminui o ódio e a hostilidade que advém da competitividade, da alienação e da solidão, tão comuns ao Oriente e ao Ocidente.
  5. Folgança.

Aos polinesios, o prazer equilibrado é a verdadeira natureza, o processo natural e o objetivo da vida.

O objetivo da vida é encontrar a alegria em viver com os dons maravilhosos da natureza e em respeitar esses dons e devolvê-los.

Pontos G do crânio, a psiconeurologia do prazer:

Outros pacientes, quando estimulados na mesma área durante as cirurgias, descreveram o desaparecimento de sentimentos negativos, a presença de estados de euforia, de sensação de ebriedade e até orgasmos sexuais múltiplos.

Por mais de quarenta anos, os neurologistas e fisiologistas têm consciência de que há regiões de prazer no cérebro.
O cérebro pertence ao corpo, a mente pertence a consciência, nossa sensibilidade mais ampla que toma as decisões sobre de que forma interpretar as informações que nosso corpo nos dá e  atuar sobre elas.

Hedoismo racional: Superior em termos de hierarquia é o cérebro paleomamífero, com 300 milhões de anos. Essa seção lida com as emoções mais importantes tais como o medo, o ódio e o amor. A área moderna de nosso cérebro, o neocórtex, tem menos de 50 milhões de anos e corresponde a parte que pensa. Ela é capaz de manter o comando sobre as partes inferiores, mas temos de usar nossa mente, nossa consciência para fazer isso. Se não usamos, nosso sétimo sentido, não pode se desenvolver, e somos escravos dos espectros criados pelos impulsos primordiais do cérebro.

Uma das decisões mais importantes que temos em nossa vida e uma chave para pôr em prática a receita do prazer diz respeito a com que nível de nosso cérebro conscientemente optamos por conduzir nossa vida emocional.

Seguir a receita do prazer não implica hedoismo grosseiro, irracional e egoísta. Pesquisas recentes sobre a inteligência emocional mostram que, posto que as emoções sejam fortes, não devemos capitular emocionalmente os centros inferiores de nosso cérebro.

A vida é uma comédia e uma tragédia para os que sentem.

Nosso sétimo sentido enseja e regula os diversos sistemas complexos do corpo: as emoções, o coração, os hormônios e os sistema imunológico.

Uma dose suave de adrenalina é muito agradável e dura bastante tempo, mas os seres humanos optam por tomar grandes doses de estimulante. Eis aqui as características do vício saudável.

Saudável: melhora os relacionamentos, sob o comando da mente.

Não- saudável: destrói os relacionamentos sob o comando do cérebro.

Esse sétimo sentido nos foi dado para o prazer saudável, a fim de que pudéssemos ser levados ao que nos com serva a todos vivos e saudáveis. Para praticar a receita do prazer, temos de usar nossa mente quanto a dizer a nosso cérebro o quanto e qual o tipo de estímulo ele deve processar. Temos de mostrar a ele que os estimulantes artificiais tais como as drogas ou os neuro- hormônios da urgência não são o caminho para a sobrevivência mais satisfatória.

Psiconeurocardiologia (PNC), está mostra que o coração na verdade pensa, sente e funciona no corpo em grande parte como o cérebro faz. Os psciconeurocardiologistas do Institute Of HeartMarth mostraram que o coração e as áreas circunvizinhas a ele apresentam fartura de osciladores biológicos que ajudam a estabelecer e conservar os ritmos do corpo.

O próprio coração é um oscilador- mestre que produz sinais eletromagnéticos quarenta a setenta vezes maiores do que os do cérebro. Os neurocardiotransmissores tais como o hormônio ANF secretado do atrito do coração, influenciam nosso estado emocional.

A estrutura de esfriamento envolve perguntar ao coração o que ele pensa sobre uma fonte de estímulo entrante, e é usada quando a pessoa passa por um acontecimento que, por sua vez, envolve um desafio.

  1. Sente-se, fique tranquilo e não deixe que seu cérebro enciumado, lhe diga para se levantar e ir embora.
  2. De modo calmo, com sinceridade e intuição, pergunte ao seu coração o que se acha fixado em seu coração e sua mente.
  3. Observe o que sente dentro da área do seu coração e em torno dela.

Seu cérebro é assaz egoísta e pode dizer-lhe que só ele está no comando do pensamento, porém há novos dados evidentes de que o coração ouve, “sente e pensa” também.

Endorfinas, estas nos enchem de sentimentos de bem-estar e felicidade. Esses narcóticos internos (endo=interior, orfina= morfina) são centenas de vezes mais poderosos do que as morfinas externas, porém, a exemplo destas, causaram muita propensão ao vício, além do fato de que o êxtase em função de uma pequena quantidade de endorfina pode durar bastante tempo.

As endorfinas são bem fortes, só precisamos de doses suaves e regulares a fim de lhes sentir o efeito de alegria. O escritor de divulgação científica James Gorman exemplifica o perigo da nova moda da dependência de endorfina em seu artigo irônico intitulado “O Homem sem Nenhuma Endorfina” escreveu ele: “ pelo que me é dado supor, meu cérebro não fabrica endorfina... A verdade é que não estou interessado em chegar ao êxtase. Não sou ambicioso. Fico feliz o bastante com a ligeira depressão que se segue as corridas no parque para continuar fazendo jogging por anos.

O segredo da receita do prazer é aprender a beber da fonte interior de alegria sem se tornar “endorfaholic”.

O prazer saudável deriva da alegria momentânea, moderada e regular em vez de extremos de alegria irregulares. Ele examinou estados de espírito nos homens e nas mulheres por mais de seis meses. Cada pessoa levava consigo um beeper e registrava seus movimentos de alegria durante o dia. Os resultados foram claros. Não era a intensidade de alegria que levava ao bem-estar maior, mas o número de vezes em que a pessoa se sentia moderadamente feliz.

A teoria do processo de oposição também diz que a segunda emoção, a modo de ricochete, dura mais do que a primeira. Assim se você esteve muito triste por um longo tempo, você pode contar com ser até mesmo mais feliz por tempo maior. Se você procura o ápice da felicidade a maior parte do tempo, contudo, está contribuindo para o que o bumerangue das emoções vote com força total, a ponto de derrubá-lo.

A receita do prazer não versa sobre ser feliz o tempo todo. Diz respeito a ser todo o tempo ser aberto a todos matizes da emoção na vida.

Anhedonia ou a incapacidade de receber, perceber e apreciar o prazer. Norepinefrina em excesso pode embotar o sentido do prazer, poluindo os rios da recompensa.

Descobriu-se que nossos pensamentos e sentimentos sofrem a mediação dos mesmos elementos químicos do cérebro que regulam as defesas imunológicas do nosso corpo, descobriu-se que esses elementos químicos do cérebro chamados de neurotransmissores não se acham isolados na ilha de nosso cérebro.

A exemplo das canoas da antiga Polinésia, esses neurotransmissores circulam partindo do nosso cérebro e, atravessando nosso corpo, incluindo o imunológico.

Os polinesios acreditam que todo pensamento se traduz imediatamente na própria terra e se torna uma parte de cada um e de tudo. É assim, exatamente, o modo como acabamos de descobrir que nosso cérebro, nosso corpo, nosso sistema imunológico e neuro- funcional funcionam juntos como uma só coisa.

Você quer que o seu corpo funcione em conformidade com o seu pensamento?

Os antigos polinesios de modo nenhum se surpreendiam com o fato de as células cerebrais falarem com as do estômago e vice-versa, nem com o fato de que podemos agora provar que a mente e o corpo são uma coisa só.

Aprender a receita do prazer significa prestar atenção ao poder de nosso sétimo sentido e usá-lo intencionalmente para enviar e receber mensagens de alegria em nossa vida cotidiana.

Nosso cérebro se comunica com nosso sistema imunológico; este envia mensagens a ele; esse sistema de comunicação do cérebro com o sistema imunológico está em todo o corpo, diretamente na medula óssea, e o modo como vivemos nosso dia- a- dia n os afeta de imediato a saúde, a imunidade e a cura.

Uma lição disso é que a experiência não é o que ocorre conosco, mas o que fazemos do que nos acontece.

O melhor que podemos fazer é levar nossa vida e orar juntos para que tenhamos uma existência alegre e abençoada aceitando tanto quanto possível que a saúde seja um fato para nós. Podemos aprender com nosso sofrimento, amar o bastante para ajudar os outros no sofrimento deles, e nos desprender o suficiente para aceitar todo o apoio em termos de prazer que possamos conseguir do mundo e do criador a fim de nos guiar e curar. Em última análise, aloha, não é uma atitude positiva mas uma atitude de gratidão por estarmos vivos num mundo surpreendentemente caótico.

Instituto de morte, a receita do prazer, ensina, contudo, que não temos que ser escravos da fobia quanto à mortalidade, fobia própria do nosso cérebro. Podemos nos valer de nossa mente para brincarmos juntos ao esplendor de nossa existência cotidiana no planeta- paraíso.

É possível que nosso DNA também traga em si um modelo neurológico para o prazer expresso por meio de centenas de mitos do paraíso que foram transmitidos de geração em geração no mundo inteiro.

Brinque para vencer e toda vitória será um funeral.

A vida é um prazer quando se ri, a vida é uma festa, mas ela é um purgatório quando se briga e contesta. A receita do prazer se baseia nas preferências naturais da mente quanto ao pono alegre e a pololei, que nos podem levar de volta ao paraíso.

Vivemos numa sociedade que não raro espera que nós nos esforcemos para dar o que melhor possuímos e para conseguir o que merecemos. Não perdoamos a nós mesmos nem aos outros pela incapacidade quanto a realizar o que Robert J. Samuelson chama de “nossas grandes esperanças da idade em que se está habilitado.

Depressão à deriva, uma impaciência crônica e de desilusão com respeito a nós mesmos, a nossos líderes políticos e ao mundo em geral.

“Nunca sejam menos do que vocês podem ser”.

A paciência é a chave para diminuir a raiva e a inveja porque deixa de lado as pressões envolvidas na tentativa de controlar o tempo, a fim de que você possa usufruir a vida.

Acho que estamos sempre nos precipitando demais em busca da cura.

A impaciência socializada leva constantemente a comparações aborrecidas com os outros e à preocupação quanto ao que eles pensam e parecem ter.

Ser normal neste mundo agitado de hoje envolve aceitar um forma de doença crônica mental. Elegemos e promovemos nossos líderes com base nessa fina forma de loucura, associamos a eles padrões impossíveis de perfeição, e os instigamos a procurar o melhor para nós e nossa comunidade. Em nossa ânsia de buscar mais felicidade, sacrificamos a que temos no momento. Passamos a ter um vida insuportável para alcançar a promessa de uma vida mais feliz no futuro.

O potencial para a vida alegre e cheia de sentido repousa dentro de cada um de nós, mas por vezes recorremos e vamos além de nosso próprio reconhecimento de nosso potencial do prazer.

Para muitas pessoas vencer alimenta o desejo impaciente de mais vitórias e perder acarreta uma profunda insatisfação e  sentimentos de derrota que só são superados por uma sensação de êxtase (ou uma vitória).

Que histórias os seus pais contam sobre você na sua infância? De que histórias você se lembra? Como o seu parceiro, os seus colegas próximos ou o seu melhor amigo o descreveriam em termos de procurar ou evitar esses estímulos fortes?

A que você atribui o seu sucesso?

Por que critérios você mede o seu sucesso?

A que os outros atribuem o seu sucesso? De que modo a sua definição de sucesso mudou no decorrer dos anos?

O sucesso prejudicial ocorre quando a necessidade de realização e o poder se tornam a motivação dominante. Um polinesio em um grupo escolhido disse: Se você der a um havaiano a opção entre ajudar um vizinho ou triunfar numa disputa, ele escolhera kokua (ajudar) sempre.

A pessoa verdadeiramente próspera é a que ajuda a maior parte das pessoas.

Os polinesios procuram ser parte do grupo, ser agentes da mudança realizada no interior de um modelo de família maior da sociedade.

A pesquisa moderna mostra claramente que trabalhar à espera de recompensa contribui para o fracasso pessoal. Os estudos sobre o sucesso descobriram que as recompensas extrínsecas pelo que são intrinsecamente atividades recompensadoras posteriormente acabam por fazer dessas atividades intrinsecamente recompensadoras menos compensadoras.

Você aguarda ansioso para ir para o trabalho como voltar para casa? Anseia pelo bons tempos no trabalho, ou está satisfeito com o presente de um modo geral? Se fosse possível, trabalharia sem remuneração?

Você trabalha para viver ou vive para trabalhar?

Sou o que faço e eis tudo o que sou ou que posso ser. Todas as suas pessoas- chave concordaram. Se ele não tivesse mais trabalho, deixaria de viver, e, na verdade ele não vive muito atualmente.

O sucesso implica rir com frequência. Trata-se da abordagem bem humorada da visa, seguida pelos polinesios, expostos à alegria e às maravilhas do dia- a- dia. O riso, ou aka aka é uma das maiores capacidades humanas no que concerne a lidar com o caos natural da existência.

Se você se pega partilhando o riso com os outros várias vezes por dia, você preencheu o primeiro critério do estilo aloha de sucesso.

A capacidade de granjear o respeito das pessoas inteligentes e a afeição das crianças. O sucesso não se mede pela popularidade, tampouco pelo prestigio, mas pelo respeito das pessoas sensatas, saudáveis e equilibradas.

O sucesso resulta de ser receptivo às críticas sem se tornar impaciente consigo mesmo ou com os críticos. Também requer tolerância quanto à fraude, pequenez e traição de pessoas tão impacientes com elas mesmas, que isso se estende a seus relacionamentos mais íntimos.

Apreciar a beleza e encontrar coisas boas nos outros, é um dos componentes mais importantes do sucesso típico de aloha. Quando somos regidos pelas reações egoístas, de impaciência e urgência do cérebro, não podemos encontrar tempo suficiente para apreciar verdadeiramente a graça e a magnificência do mundo que nos cerca.

Para os polinesios a cura de si mesmo não é possível porque toda a doença é um tipo de ruptura no relacionamento, não um fracasso do indivíduo. A cura de si mesmo é uma ilusão do isolamento no Ocidente e uma abordagem de caráter mais introspectivo no Oriente.

Transcender, na Polinésia, não equivale a ser excelente, bem sucedido, ultrapassar em excelência, destacar-se ou ir além. Implica renunciar, partilhar, sacrificar-se e penetrar todo o sistema do mundo a fim de dar de si mesmo para o bem do todo, e sentir o imenso prazer que advém de semelhante unidade.

Viver segundo a receita do prazer requer estar plenamente consciente da linguagem do corpo, mas continuar isento da auto- glorificação arrogante.

A receita do prazer envolver ver o corpo não como algo a ser aperfeiçoado, fortalecido e moldado, mas como um conduto entre o mundo e a alma.

Ela professa que devemos prestar atenção ao nosso corpo, mas não chamar a atenção sobre ele.

A transcendência dos polinesios que traz o prazer saudável não é uma busca da iluminação pessoal, mas envolve um momento para estar com alguém que amamos.

O horizonte recua a proporção que você avança, e ele continua a ser o horizonte.

O cientista inglês Rupert Sheldrake pesquisou um fenômeno que ele chama de campos morfológicos. Ele diz que as assim chamadas leis da natureza não são dádivas mutáveis, mas modelos de ocorrência que se tornam mais fortes à proporção que se repetem tais acontecimentos. Esses padrões recorrentes são como hábitos da evolução porque, quanto maior a frequência de um acontecimento, mais probabilidade há de que ele ocorra no futuro.

A palavra hostilidade se refere a malevolência, a falta de amizade, ao antagonismo e ao sentimento de que as outras pessoas são inimigas.

A hostilidade é uma  combinação perigosa de cinismo, raiva e agressividade. Ela inclui um atividade de desconfiança, um estado agitado e de defesa e a expressão da agressividade desses pensamentos e sentimentos por meio de linguagem interior e exterior e de comportamentos. A hostilidade pode ser vista como vingança contra si mesmo em função de erros alheios.

A hostilidade é o exato oposto da felicidade, e o ímpeto da raiva é o estado emocional mais distante do reverbero saudável do prazer.

O psicólogo Martin Seligman sugere que todo coração, como uma bomba mecânica, têm um limite ou classificação pré- determinados. Essa classificação nos diz quantos batimentos a bomba pode realizar antes de esgotar-se.

A classificação dessa bomba não é determinada apenas pela natureza, mas também pelo regime alimentar e pelos exercícios, por outro lado cada coração tem fundamentalmente os seus limites. Exceda-os e você acaba por esgotar a bomba. Enquanto o exercício e o lazer temporariamente aumentam a taxa do seu coração, esta diminui com o tempo e verdadeiramente resulta em poupar batimentos cardíacos a longo prazo.

Expressar a raiva, não obstante utilizam muito os batimentos cardíacos de modo mais rápido do que qualquer outra emoção e só serve para elevar a taxa de batimentos cardíacos.

Cabe a você decidir como despender esses batimentos.

Dez mitos sobre a raiva:

  1. A raiva não- expressa leva ao câncer.
  2. A raiva não- expressa aumenta a pressão sanguínea e causa doenças no coração.
  3. Depressão é a raiva às avessas.
  4. Mostrar a sua raiva é apenas ser sincero sobre suas emoções.
  5. Demonstrar a sua raiva é o modo que você tem de obter justiça.
  6. Você alcança o ápice da força e da eficácia quando está com raiva.
  7. Dar vazão a sua raiva impede a violência.
  8. Os pais deveriam extravasar a raiva um no outro a fim de serem pais melhores.
  9. Uma boa explosão de raiva purifica o ar,
  10. É preciso sair da pose.

O quanto de prazer você usufrui na vida está em proporção direta com o grau em que você não expressa a raiva.

O psicólogo Daniel Goleman adverte que, quando estamos com raiva perdemos o controle das emoções. Sempre aja como a pessoa que você gostaria de ser em vez da pessoa que você afirma os outros o fazem ser.

A chave para o prazer é não ficar com raiva de você mesmo porque você sentiu raiva.

A vida aprazível é uma vida de prazer.

Um dos aspectos mais importantes da receita do prazer é ter alguém em quem investir energia amorosa e que também e que também invista energia amorosa em nós.

O que contribuem para relacionamentos mais felizes e duradouros?

Contrariamente aos mitos românticos o amor é o modo pelo qual a pessoa trata de alguém mais, e não um estado de sentimento em que a pessoa se encontra a si mesma. Conquanto se diga que gostar é um pré-requisito para amar, a pesquisa mostra claramente que gostar se relacionam apenas ligeiramente.

Gostar é fácil e se baseia no fato de apreciar as qualidades de outra pessoa que nos faz sentir bem.

Amar requer que nós façamos que alguém mais se sinta bem e que nos sintamos bem em fazer isso.

Os efeitos colaterais de uma separação e do divórcio, de caráter físico, emocional e mental, quase sempre são piores do que ficar juntos mesmo num relacionamento longe de ser perfeito e talvez se despenda menos energia resolvendo problemas n um relacionamento do que se preparando para o final dele ou o enfrentando.

Para ter um relacionamento sólido procure alguém bem parecido com você e que seja a imagem do seu eu perfeito, depois tente se tornar mais semelhante a esta pessoa depois de a ter encontrado. Se você já vive um relacionamento, esforce-se mais para ter semelhança quanto ao que admira no parceiro do que se esforça para que seu parceiro se torne mais parecido com você.

Sempre tente pôr o seu parceiro “para cima” fazer com que se sinta bem e que sua vida é melhor porque está junto de você.

Quando a dependência saudável de amor é unilateral ocorrem problemas nos relacionamentos.

Quando o sexo se torna mais liberação, válvula de escape ou terapia do que expressão da união e do carinho, ele rouba ao relacionamento o seu mana vital ou energia.

Quando o trabalho não permite o tempo necessário para amar, ele acaba por esgotar a sua capacidade de amor. Você se torna tão absorvido e ocupado, que aqueles que o amam começam a ter medo de aborrecer você com suas necessidades, medos, esperanças e sonhos.

Quando o trabalho é o seu objetivo na vida, esse trabalho nunca se completa. Quando você trabalha para exaltar o seu eu em vez de o mundo, as pessoas que têm importância em sua vida passam a representar obrigações, transtornos e distrações. Você termina isolado, sozinho.

Quando o trabalho se torna um meio de conseguir status, controle ou de demarcar território, ele é uma luta, não uma contribuição. Independente de reconhecermos isso, nunca podemos trabalhar sozinhos. As tarefas todas são coletivas, mesmo que façamos nosso trabalho em casa ou nos comuniquemos por computador. As pesquisas modernas e a sabedoria dos polinesios ensinam; se possível, trabalhe com grupos com que tenha contato direto.

 


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