A família é um conjunto onde cada ação individual impacta os demais membros. Ou seja, o que um membro faz de bom e com amor ao campo familiar, o auxilia a ser mais forte. Na mesma medida, o que de ruim e negativo é feito, adoece o amor nesse campo. O que se busca é o bem-estar coletivo, no passado e no futuro.
O respeito, a hierarquia familiar, traz harmonia ao campo. Caso contrário alimenta o surgimento de sintomas e doenças que afetam a todos, enquanto família e também a vida individual. É como não saber amar o outro, se desenvolver, trabalhar e viver a vida sem dores.
Quando em ordem, o amor no sistema familiar flui e as futuras gerações não vivem identificações, que servem de porta para que as mesmas situações se repitam com outros membros. Dessa forma, vivenciando essa Simetria Oculta do Amor evitamos entregas e emaranhamentos danosos.
A Simetria Oculta do Amor serve como guia para reestruturar relacionamentos desde seu princípio.
A proposta é aplicar medidas para organizar e limpar as emoções envolvidas nas relações.
As vezes não se trata de um caminho simples, porém pode ser alcançado se focar na solução ao invés de alimentar o problema, se compreender o que tem por traz dos sofrimentos.
É preciso que cada um aprenda a olhar a si e ao outro a fim de entender suas emoções, compreender os sentimentos envolvidos. Com isso, podem separar o que de fato pertence a eles e o que é fruto do campo familiar. Essa independência emocional nos torna mais livres para amar.
Na mesma proporção que se compreende as próprias emoções, se compreende também aos outros. Assim, os julgamentos cessam.
Mudar a forma de dar e de receber amor, ver o que está enfraquecido no sistema familiar, olhar com respeito as dores e sofrimentos carregados pelos antepassados, possibilita trabalhar e fortalecer a ordem, equilibrar as trocas e respeitar que todos pertencem, assim o amor volta a fluir.