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A TEORIA DA COMPLEXIDADE E A FELICIDADE

A TEORIA DA COMPLEXIDADE E  A FELICIDADE
OLINDA GUEDES
dez. 5 - 7 min de leitura
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A vida escreve certo.

Não!  a vida não escreve nada. A vida apenas é esse movimento tão bonito, que vai nos conduzindo simplesmente em direção à realização de nossos sonhos.

Por isso é tão importante cuidar de nossa vida, de nossos objetivos, de nossos pensamentos.

Para mim é difícil a linguagem erudita, formal, por vários motivos.  O primeiro e mais importante é porque nasci na roça, e no meio rural, precisamos ser natureza, precisamos respeitar os sinais e agir conforme tudo o que nos é apresentado. Junto à natureza aprendemos a nos inclinar diante da vida e perceber tudo de forma muito pertinente. Aprendemos que a teoria só tem valor se praticada, se de proveito em nossa realidade.

O vocabulário específico da erudição nunca me atraiu, porque sinto como algo que coloca o conhecimento científico tão longe da humanidade sedenta por ele.

Contudo, devo mencionar aqui que pertenço a uma família que sempre valorizou o conhecimento, os estudos. Meus pais, apesar do pouco letramento, são totalmente sábios. Meus primeiros mestres.

Portanto, posso dizer que eles, meus pais, me iniciaram no caminho da Teoria da Complexidade.  Edgar Morin poderia ser o pai de meu pai, pensando em idades. Aliás, me pergunto: Edgar Morin tem filhos? Isso ainda não pude saber. Já sei que ele é filho único. Escrevo o verbo no presente de propósito.

A vida passou por muitas etapas e todas elas me conduziram até Edgar Morin e à Teoria da Complexidade.

Tive uma professora maravilhosa, dentre tantos mestres, Leni Muller Silveira, de Iporã-PR, que foi minha guia durante todo o curso de magistério, no início de minha juventude, dos meus quatorze até os dezessete anos.

Tive também outros tantos: Mariko Sakata, Edmea Pimentel do Rego Freitas, Oscar Motomura e então...  nestes lindos caminhos, o SEBRAE se tornou meu cliente durante uma temporada. Um tempo que existia um projeto chamado DLIS.  Em 2008.

Se você ficar curioso sobre o que era isso, pode ler este pdf que disponibilizo aqui.

https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/NT0003DBA6.pdf

 

Bem, o que aconteceu com o DLIS eu não sei, porque as coisas mudam neste mundo. Sei que atualmente, o SEBRAE tem muitas comunidades digitais e tem produzido muito conteúdo bacana.

Voltando ao DLIS...  dali participei de muitos eventos incríveis, como palestrante, professora, rodei esse país lindo, por três estados,  o Paraná, Tocantins e Rondônia. Meu Deus, faria tudo novamente! Como é delicioso trabalhar com o que amamos, quando percebemos que nosso trabalho tem proveito e contribui para que muitas vidas se transformem.  Parafraseando um dos sete saberes, levar a luz do conhecimento para tantas vidas (As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão, o primeiro dos sete saberes).

O que eu fiz?

Falei, inspirei, contei para as pessoas que todos podemos ser agentes de transformação, que podemos superar nossos medos, resolver problemas e realizar nossos sonhos. Que tudo isso podemos fazer juntos ( Edgar Morin, saber 3 e saber 4 - ensinar a condição humana e a identidade terrena).  Os resultados?  Muitos sabem, recebo cartas e bilhetes até hoje.

Alguns foram fazer faculdade, outros transformaram habilidades em empreendimentos, outros recuperaram relacionamentos sofridos, outros ... ah..  tanta coisa linda eu poderia contar! Teve um senhor que era prefeito na ocasião, disse-me: 

- Professora, temos mais de quatro mil municípios no Brasil. A senhora precisa dar aula nesta associação.  Nós, prefeitos, precisamos deste conhecimento, porque fica totalmente mais fácil de ajudarmos nosso povo depois que a senhora nos ajuda, depois de suas palestras!

Era uma tarde quente, de um mês de agosto. No Norte do Brasil.  Que planeta lindo o nosso!

Vim embora dias depois, meu coração cheio de esperança e repleto de sorrisos, porque não há nada melhor do que ver nosso trabalho resultando em legado.

Então, no ano de 2011, em maio,  participei da Conferência Nacional de Cidades Inovadoras, na FIEP - PR (https://www.agenciafiep.com.br/noticia/sistema-fiep-lanca-relatorio-de-sustentabilidade-na-cici2011/).  Desde ali, Edgar Morin entrou em minha vida.

Soube que a obra Os Sete Saberes Necessários a Educação do Futuro, obra que representa totalmente o autor e a Teoria da Complexidade já  existia desde 1999 (edição francesa) e desde 2000, primeira edição brasileira.

É sempre tempo de lindos nascimentos. Deste modo, Edgar Morin nunca mais saiu de minha vida.  Por último, li sua obra  Edwige, A Inseparável, onde Morin relata sua história de mais de trinta anos de casamento com sua amada.  Uma obra comovente, onde percebemos o quão real é Edgar Morin. Aliás, os mestres e os sábios são assim, mais que eruditos, eles são congruentes e coerentes. Recomendo esta leitura.

Então, no alto de meus cinquenta e um anos de vida, recém iniciando minha segunda metade da existência, porque vida longa desejo e espero ter, adentro meu mestrado em educação, onde me proponho a falar sobre felicidade e aprendizagem, tendo Edgar Morin como meu mestre e sendo guiada pela ternura e sabedoria de Carla Vestena, a quem conheci muito bem como aluna e agora tenho a graça de chamá-la "minha orientadora".

Tenho uma máxima que é :

Aprendemos e ensinamos o tempo todo. O professor enquanto aprendiz, tem em seus alunos seus mestres.  Então, a vida me traz essa maravilha de aprendizado.

Mas, como a vida surpreende sempre e eu me considero uma pessoa romântica, e estou apaixonada mesmo por esse mundo novo, quero ler esta obra agora e aprender francês para ir até o Mestre Edgar Morin e cumprimentá-lo em seu centenário.

Está bem, então, me digam agora, como vou me virar nesta situação de vida acadêmica, onde tenho que ter proficiência nalgum idioma estrangeiro?... Não terei tempo disso, não.  Mas, certamente, o Universo vai me salvar.

O conhecimento precisa ter pertinência.

Vivemos num tempo de tantas incertezas.

Esta é uma atividade de parte da disciplina sobre Teoria da Complexidade - Como você chegou até esta Teoria?

Poderia ficar muitos livros aqui contando sobre isso. Bom é que para tudo não há palavras suficientes, muito menos elas são necessárias quando é para contar sobre amor.

 

OLINDA GUEDES é mãe da Nina  e Camila Maria, apaixonada pela vida, escreve com o coração o que cabe em palavras.  É mãe de mais outros cinco príncipes na terra, mais uma princesa que está chegando e quatro anjos no céu.

Gosta muito de ensinar o que aprende. Fazer o bem faz bem.

Conduz, no Instituto Anauê-Teiño, a Escola Real de Saberes Úteis. Uma iniciativa cujo objetivo é trocar saberes das diversas ciências com o propósito de uma vida mais feliz, próspera e saudável.

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