No módulo 10 sobre as constelações individuais on-line, Olinda fala sobre várias formas de compreender a constelação. Ela não é apenas um método, ela exige muito de nós terapeutas, principalmente a postura sempre de humildade e de deixar o campo conduzir.
O campo sempre vai nos informar, a forma sempre informa. Ele trás memórias de tudo o que passamos, ele é energia e não esconde nenhuma informação, nele não há segredos.
“O que nós buscamos também nos busca.”
A constelação é um aprendizado sensorial, vai além das palavras. Ela exige de nós utilizarmos mais o nosso coração do que a nossa mente cartesiana. Está em tudo na nossa vida e ela acontece sutilmente, nas pequenas coisas, é sinônimo de completar. Por esse motivo o constelador precisa ver além do aparente, precisa gostar de poesias, de arte, de música, de servir. O trabalho em servir ele abençoa a vida, por isso é algo tão divino.
Nessas aulas do módulo 10, Olinda fala das constelações na água e relata todo o seu poder, pois a água é um dos elementos mais presente no nosso planeta, nosso corpo é 70% feito de água.
A água ajuda muito a liberar os sentimentos, as emoções, ela é catalisadora de vida, faz parte de grandes ritos. A constelação na água ela serve muito para as pessoas mais fechadas, cristalizadas, que têm dificuldades em expressar suas emoções, de acessá-las. No momento da constelação é importante que o nosso coração esteja em conexão com o do cliente, os dois estejam abertos, essa é a postura de humildade. É fundamental também que o corpo de dor do terapeuta esteja suficientemente curado.
Só saberemos se estamos no caminho certo, acertando com o nosso cliente, quando ele se sentir em paz. E principalmente quando percebemos que ele está num desejo profundo de milagre.
O tempo é um dos grandes aliados para os milagres, não o tempo do relógio e sim o tempo do coração, que Olinda chama de serenidade. É o tempo sem ontem e sem amanhã.
Com isso a vida urge e o cliente está aberto para compreender os seus sintomas. O sintoma é um sofrimento resistido, não experenciado, é o amor interrompido.
Olinda Guedes fala que o que faz as pessoas sofrerem muita das vezes é a ilusão, de imaginar sempre algo diferente e idealizar. Ela da um exemplo das pessoas que não conseguem diferenciar pais dos genitores e que sempre estão em exigência com aquilo que os pais não fizeram.
Ela ressalta que ninguém consegue dar o que não tem. E ainda da alternativas e soluções para essas pessoas que não tiveram pai ou mãe que é possível adotar um pai ou uma mãe substitutos.
Essas pessoas podem aparecer na sua vida, mas é necessário que você seja uma pessoa bacana, empática e assim terá vários mentores por perto.
Pra finalizar o texto pensei na música do IRA com o título “flores em você” que me remete exatamente o que nós terapeutas devemos olhar no nosso cliente e contribuir para ampliar sua consciência e que possamos enxergar sempre flores neles e em nós mesmos.
Trecho da musica do Irã “Flores em você”
De todo o meu passado
Boas e más recordações
Quero viver meu presente
E lembrar tudo depois
Nessa vida passageira
Eu sou eu, você é você
Isso é o que mais me agrada
Isso é o que me faz dizer
Que vejo flores em você
Que vejo flores em você