Dentre os exercícios solicitados pela mestra Olinda o de realizarmos a live com colegas do master, foi uma experiência única. Estar presente falando de algo tão necessário que é contar nossas experiências de vida minha e de Elaine, potencializando o campo daqueles que puderam assistir, por que modelos familiares parecidos com o nosso, ressoa com os que assistiram.
Nós terapeutas podemos entregar maiores resultados aos nossos clientes, quando já trabalhamos em nós o tema em que o cliente precisa de ajuda, porque passamos por este tema, afinal podemos contribuir com maior empatia o que já curamos em nós.
A única forma de podermos ajudar o próximo é não termos nenhum julgamento, o que é muito difícil de fazermos sem uma jornada, mas se você está começando, o importante neste início de caminhada é fazer mesmo com julgamento, fazer mesmo que não sinta vontade, pois a mudança é assim não sentimos vontade de mudar, porque mudar causa desconforto, olhar para as nossas limitações é mais difícil.
Por este motivo, inconscientemente apontamos sempre que o outro precisa disso, o outro precisa daquilo, fulano tem que mudar.
A vida começa a mudar quando, mesmo que ache que tal pessoa é assim, mas você vai lá e faz um agrado, mesmo sem esperar nada em troca, somente faz; assim você pode começar a experimentar o diferente em sua vida.
Quantos bons dias poderíamos ter oferecido junto com um sorriso aos que encontramos, mesmo que não tendo proximidade diária, mas temos a proximidade planetária, estamos no mesmo condomínio, bairro, cidade, estado, país, temos gostos diferentes ou iguais, mas nascemos de nossos pais, vestimos roupas, fazemos o que fazemos na busca por um dia melhor, mesmo que as vezes façamos errado, mas é tentando que se acerta um dia.
Se permita mudar, mudar não pelo outro, mas mudar para ser você mesmo, pois acabamos mudando quem somos por não achar que o nosso jeito é o jeito certo. Eu lhe digo: SIM, o seu jeito é o jeito certo; você e eu nascemos para bilhar.
Então hoje, mesmo que algo nos chateie, sabemos que existe o saber sistêmico e que, vivendo este saber, o terapeuta se cura, se expande e pode sempre ajudar o próximo com simplicidade, amorosidade.
Ah, e conte comigo!