"O nosso abdômen carrega a nossa memória de digerir o mundo, de interagir com a realidade cotidiana. A nossa memória de poder.
Doenças no abdômen demonstram dinâmicas regressivas em direção à mãe.
Barriga é mãe. Poder vem da mãe. Poder de assimilar, criar e descriar a matéria.
Nosso baixo ventre, nossa pélvis, nossos quadris, nossa genitália, informam sempre sobre nossa vitalidade. Sobre a alegria de viver, sobre o prazer de viver.
Disfunções desses órgãos demonstram memória sistêmica de medo, de desproteção das figuras parentais, por exemplo: num bombardeio, uma criança é atingida. Em sua alma acontece um registro de dor em relação aos seus pais: “Onde eles estavam que não me ampararam?”
Para a criança o mundo é os seus pais. Então ela faz xixi, ela tem dor de barriga ou prende o intestino. Esta criança permanece viva em nós esperando a proteção chegar... muitas vezes, por gerações. Então, o medo permanece.
O prazer da sexualidade tem a ver com segurança.
O medo é a base da disfunção erétil, da ejaculação precoce e da frigidez. Também da incontinência urinária e da constipação intestinal.”
(Olinda Guedes em Treinamento Sistêmico em Constelações Familiares e Organizacionais - Módulo 4, Sintomas e Doenças, maio/17)