“Quando nossas crianças percebem que o professor está a serviço, não só a serviço do conteúdo, mas a serviço da vida, a serviço de um talento, de tantos talentos porque quantos passam por nós e se revelam grandes gênios a humanidade – cada criança se torna capaz de aprender, de surpreender com cada uma de suas novas habilidades desenvolvidas”. Olinda Guedes, em O que traz quem levamos para a escola?
O tempo tem nos mostrado que a ciência e as teorias são verdades relativas, não trazem conceitos estagnados, elas mudam.
De tempos em tempos surgem novas descobertas. Hoje sim, amanhã talvez.
A abordagem sistêmica reconhece esses limites e essa relatividade e traz a visão do Todo, onde todas as coisas e suas funções fazem parte e estão interligadas dentro desse grande sistema.
As terapias têm como função principal levar o cliente ao autoconhecimento e a expansão da consciência de que temos um lugar no Todo, vivemos nossas singularidades e similaridades, e desempenhamos nossas funções nesse Todo.
Assim, podemos dizer que quando cuidamos de nós estamos também cuidando do outro e do sistema como um Todo.
Na abordagem terapêutica há um compromisso ético de sigilo das informações e respeito mútuo. A conexão entre terapeuta e cliente é um dos elementos mais importantes para a relação terapêutica.
Esse vínculo de respeito e de confiança estabelece a ordem e o equilíbrio, onde o terapeuta está a serviço, apto e pronto a auxiliar naquilo que for combinado, e seu cliente, por sua vez, aceita e dá sequência ao processo terapêutico, participando e desenvolvendo as tarefas.