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ACREDITAMOS NA CURA?

ACREDITAMOS NA CURA?
Simone Belkis
jul. 12 - 3 min de leitura
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Eu tive uma experiência esses dias e quero dividir com vocês. Como algumas pessoas que já me conhecem por aqui sabem, eu tenho TEPT (Transtorno de Estresse Pós-Traumático), já contei um pouco sobre isso.

Mas, depois de um processo terapêutico de quase 4 anos, já superei algumas das limitações que tinha. Ainda não conquistei a tão desejada vida "normal", mas estou mais perto agora. Então, eu quis compartilhar no meu perfil do Facebook o quanto estava melhorando, usando posts antigos onde falava da doença e reeditando com comentários de melhora. Recebi como retorno vários emojis de carinhas solidárias e tristes e alguns poucos 👍.

Eu fiquei pensando que, a meu ver, as pessoas estão mais focadas na doença (ou talvez tenha lido apenas uma parte do post ou nem lido), do que no fato de eu comentar que estava alcançando a cura. E eu acredito que isso fala muito sobre o padrão de crenças que possuímos e que moldam muito da nossa realidade de doenças sendo criadas infinitamente.

Então, a pergunta é: Acreditamos na cura? Muitos pedem em suas orações por curas milagrosas, por soluções consideradas impossíveis, mas quando mostramos que pode se tornar realidade, as pessoas apenas se mostram solidárias, talvez porque no fundo tenham piedade dos ingênuos que acreditam em milagres?

E além disso, o quanto sermos curados exige de nós compromisso, o mergulho dentro de nós mesmos para compreendermos a causa da doença e sua função em nossa vida? Ou o quanto isso tudo pode custar mais do que estamos disposto a dar ou pagar?

Dentro do processo que vivi, tive que olhar para mágoas, dores, defeitos e até qualidades que eu tinha e que, em solidariedade familiar, escolhi (inconscientemente) negar. A Constelação Sistêmica explicaria isso como "boa e má consciência" creio eu. O fato é que isso existe.

Nessa experiência, em todo o processo que já passei e ainda passo, fui surpreendida por crenças extremamente limitantes e negacionistas, só para que me mantivesse fiel às minhas lealdades ancenstrais, a ponto de perder os "melhores anos" (outra crença) da minha vida sendo fiel.

O quanto e quantos de nós negamo-nos a oportunidade de cura, porque não acreditamos nela ou porque precisamos nos manter com "boa consciência", mesmo em detrimento de nossa felicidade individual?

Deixo com você a pergunta e desejo que se permita refletir sobre isso e, se for preciso, pague o preço de saber que não existe doença sem cura, mas o que existe é consciência sem fé.

 


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