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Alimentação, obesidade e constelações

Alimentação, obesidade e constelações
Rodrigo Oliveira
jul. 12 - 5 min de leitura
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Hoje em dia, seja por ter uma vida muito corrida ou por pura praticidade, temos optado por comprar alimentos industrializados. É importante destacar que a industrialização do alimento permitiu que pudéssemos estocar comida por mais e mais tempo. No entanto, nesse desenvolvimento muitos desses alimentos começaram a usar sal, açúcar, soja, gordura, vários aditivos químicos em demasia. Isso tem feito com que tenhamos uma dieta que em invés de nos alimentar está nos deixando doentes.

Somado a isso, temos tido dificuldades de lidar com muitas emoções e não temos muito tempo de dedicar a nós mesmo, gerando assim uma enxurrada de emoções que vão para debaixo do tapete. Como não sabemos o que fazer, acabamos descontando nossa frustração na comida. E com esse descompasso a gente está ficando mais obeso, o que tem gerado várias doenças.

Quando acordamos para essa realidade e decidimos fazer uma reeducação alimentar ou mudanças de hábitos, nem sempre conseguimos. Começamos bem, no entanto, pouco tempo depois desistimos. Mas o que leva a essa dificuldade com os alimentos?

Há muitos aspectos que podem estar relacionados a esse questão. Para as constelações familiares existem alguns fatores que podem contribuir para que uma pessoa não consiga emagrecer, ter uma boa relação com a comida ou ter uma vida mais saudável. Hoje citarei dois aspectos muito importantes para serem analisados:

O primeiro ponto a ser comentado é sobre a inclusão da mãe. Há uma frase clássica que todo constelador familiar fala sobre a mãe: “quem não dá lugar no coração para a mãe, dará lugar no corpo”. Mas, o que quer dizer isso? Isso nos mostra que quando temos dificuldade em ver a nossa mãe como ela é, e aceitar tudo o que ela nos deu, ao excluí-la de nosso coração, inconscientemente daremos lugar em nosso corpo.

A mãe é nossa primeira ligação com o mundo e ela que nos nutre desde o momento de nossa concepção. Recebemos todos os nutrientes necessários por meio dela, e quando nascemos, é através do mecanismo gerado pelo corpo da mulher, que recebemos o alimento.

Quando há um rompimento com essa figura materna, seja por traumas transgeracionais (problemas maternos dentro do sistema familiar; ou por quebra de vínculo mãe-filho (ex: internação de um dos dois); ou até mesmo por problemas de relacionamento que podem se dar durante o crescimento do filho. Muitos filhos excluem a mãe do coração. Ficam magoados e ressentidos com o amor que não receberam. Inclusive, eles até podem ter razão, mas o processo de exclusão faz mais mal a quem exclui do que necessariamente ao excluído, fazendo com que as pessoas comam compulsivamente mesmo sabendo que isso não lhe faz bem. É necessário honrar a vida que foi recebida!

Outra dinâmica é traumas transgeracionais de fome, ou seja, memórias de fome que um sistema familiar teve. Muitos de nossos antepassados passaram por escassez de alimentos e essa informação consta no sistema familiar, por isso é como se essa pessoa tivesse um vício em comer, não importa se está com fome ou não. Uma pessoa que tem memórias de fome, terá uma relação disfuncional com a comida. Não importa se está em forma ou não.

O medo de passar fome pode estar impresso em um sistema familiar. É ele que faz com que uma pessoa coma sem parar, pois ela tem a impressão de que a comida faltará. Comer é uma dádiva, mas nós devemos estar no controle, escolhendo o que nos faz bem, como adultos funcionais. O descontrole mostra que ainda precisamos completar informações que faltam em nosso sistema familiar.

No meu caso, eu tenho passado por uma reconexão com relação a comida. Pude observar os tipos de dinâmica citados aqui em minha família. Por exemplo, minha família tem um alto índice de pessoas que desenvolviam diabetes. Mesmo sabendo de tudo isso, eu não conseguia parar de comer alimentos doces. Isso era uma coisa totalmente ilógica, é como se algo me puxasse para esse caminho. Eu estava em lealdade com meu sistema, ou seja, estava com meu destino vinculado a essas histórias. Após vários movimentos como constelações, respirações, meditações, massagens reparentalizadoras e etc,  hoje já consigo evitar o açúcar, algo impensável há alguns anos atrás. Sei que ainda é um processo, mas estou caminhando para completar isso, passo a passo.

Se você tem em sua vida problemas ao se relacionar com a comida, veja se essas dinâmicas não estão presentes. Mude por você, pois só você pode completar o que falta.

 

 

Rodrigo Oliveira

Constelador Sistêmico, hipnoterapeuta, reikiano, reprogramador biológico e renascedor.

www.reconectandocomavida.com.br

insta: @reconectandocomavida

Whats (11) 9.5222-5497


 


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