Enquanto eu ouvia a aula da Olinda, falando sobre ela ser muito chorona, algo me levou a meu filho. Por vezes, eu reclamo dele ser muito chorão, agarrado demais, de não permitir que eu tenha uma vida de hábitos antigos, como fazer ginástica, assistir uma aula inteira sem ser interrompida e ou até mesmo um filme ou uma boa noite de sono.
Algo me levava a eu ter procrastinado o início do curso porque, as minhas horas vagas, ele julga ser só dele. E me veio uma dor profunda sobre um término de um relacionamento que eu nunca aceitei. Me casei com um rapaz que é um bom amigo, um excelente pai, mas não é exatamente o amor da minha vida.
E, frequentemente, me questiono o porquê desse amor ter acabado. Uma vez, numa vivência, via meu filho ao lado desse ex., dizendo que ele queria aquele como pai. Por necessidade de seguir o barco, e jamais ter parado de fazer terapia, eu sigo feliz.
Nada posso reclamar do curso da vida. E estou com outro olhar para meu filho agora. Sou aquelas mães que me mato, mas sempre olho primeiro para a criança.
Sou mamãe de gêmeos, Pedro e Letícia, que nasceram de 39 semanas, amamentei 2 anos e 8 meses, até hoje, prestes a completarem 5 anos, não fiquei uma noite longe deles.
E deixei de ser workaholic para cuidar deles.
Procuro fazer por eles, o que, de alguma forma, não recebi. E hoje caiu uma ficha que eu ainda preciso curar um amor interrompido meu.