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“AMOR INTERROMPIDO” – FOI O TEMA DA SEGUNDA NOITE DA JORNADA SISTÊMICA COM OLINDA GUEDES

“AMOR INTERROMPIDO” – FOI O TEMA DA SEGUNDA NOITE DA JORNADA SISTÊMICA COM OLINDA GUEDES
Creuza Medeiros
jul. 22 - 8 min de leitura
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A magia continuou tomando conta da jornada sistêmica na segunda noite do evento. O tema abordado não foi dos mais simples, só que os abraços floridos da professora Olinda Guedes foram aquecendo os corações e tudo ficou bem.

O amor interrompido é uma das grandes dores e tristezas das pessoas, contou Olinda Guedes. “Porque elas carregam na vida e no coração, a memória de dor e trauma”.

Como começa a percepção do amor interrompido? Das formas mais inesperadas. “A criança pequena vê os pais brigando, se criticando, vive um mundo de agressividade. Aí ela não se sente importante. Hoje se dá o nome de alienação parental, e sempre existiu”, relembrou a mestra.

“Quando a mãe fala mal do pai ou vice versa é alguém falando mal de outro alguém que sou eu mesmo. O filho é a soma dos dois”, ressaltou Olinda.

O contrário de amor interrompido é o amor vivido, percebido pela criança quando os pais se honram e respeitam mutuamente. Sabia que amar é diferente de honrar? Olinda nos contou sobre isso.

Essa afirmação é forte, segura aí o que vem a seguir:

Sabe por que você, muitas vezes, se decepciona com o amor escolhido? Porque a gente não se apaixona pela pessoa incrível e sim, por quem carrega as nossas patologias. Como assim, Olinda? “A paixão é que encontrou uma ressonância, alguém que irá trazer suas dores, seu espelho. Um casal só tem filhos quando tem destino em comum”. Os sintomas começam a aparecer e se começa a experienciar rejeição e emoções não tão positivas. É aí que a dor começa a aparecer”.

O mundo parece triste – Segundo Olinda, a maioria das pessoas parece triste, infeliz. Ao se apaixonar, tudo é lindo; o desafio é quando a vida vai seguindo. “Nascem os filhos, passam os aniversários e então começamos a perceber os defeitos. Quando se está hipnotizada pelo corpo de dor, pela memória de dor, não conseguia perceber o precipício, não é questão de desejar o mal, é perceber o mal”, pontuou Olinda.

Com a propriedade de milhares de casos assistidos, Olinda enfatizou que, antes do casal ir resolver a separação no tribunal, é recomendado que antes constele a relação. Se não houver a honra e o respeito, no futuro a pessoa atrairá parceiros com o mesmo padrão do atual relacionamento. Foi quando a professora citou uma pessoa que havia perguntado na aula do dia anterior, sobre a razão de ter tido três relacionamentos conjugais com a mesma história.

“Se a mesma história acontece é porque ela mostra o grande sofrimento não resolvido, é preciso ir para a terapia. É necessário se separar com sucesso. Às vezes é onde se origina o vínculo de amor interrompido e esquecem de olhar para a aliança do homem e da mulher”, relembrou Olinda.

E quem disse que é sempre ao lado de outra pessoa que reside a felicidade? Neste momento, os olhos da consteladora Olinda brilharam e o coração se expandiu. “Tenho sete filhos lindos aqui comigo, me sinto a pessoa mais feliz do mundo. São quatro filhos não nascidos e sete filhos pela via adotiva, sou um ser humano que está tocando a vida, sempre buscando as melhores resoluções para mim e para os que me cercam”, disse.

Até no mundo da adoção os filhos só vêm se o sistema tiver similaridade. Caso contrário, não há atração.

Amor interrompido eterniza o lado infantil – Sabe o adulto briguento, que reclama e põe defeito em tudo? Antes de julgá-lo, fique ciente de que talvez, ele carregue a dor do amor interrompido. “O sofrimento na infância cria o vínculo de amor interrompido e o ser fica parecendo infantil, mesmo na idade adulta.”

Quando ouvir alguém dizendo: “Eu sempre sou abandonado”, fique alerta. Um adulto não é abandonado. Na verdade, “a pessoa sinaliza ter um vínculo de amor interrompido e está em ressonância com muitas crianças abandonadas no sistema”, informou Olinda. Neste sentido é vital saber mais sobre a origem da pessoa, entender o contexto. O nascimento explica muito sobre comportamentos.

“Importante observar a ressonância, precisamos levantar dados, qual similaridade você percebe com alguém do sistema, talvez ela poderia ter sofrido do mesmo jeito que você sofre”, recomendou Olinda.

Viu como nossa vida parece muito diferente dos nossos antepassados e muitas vezes é igual? E então Olinda presenteou os mais de 1.500 presentes em sua aula online na jornada sistêmica, com uma visualização doce e profunda.

“Imagine uma criança do sistema. Você está sentado na sala e sente o amor do pai que o toma nos braços, simples assim. Sente que está no tapete da sala, com música antiga, ligue o podcast mental, imagine o amor que acolhe, abraça, do pai para a criança. Imagine a saudade da criança sobre o pai. Olhe para o rosto do homem, veja a luta, os desafios. Algo mágico vai acontecendo dentro de você”, garantiu a professora.

Pai ou genitor? – Olinda explicou com maestria sobre a diferença de pai e genitor. “Pai que abusa sexualmente dos filhos não é pai, é apenas genitor. A memória do trauma fica. Se isso existe no seu sistema, imagine o pai que você gostaria de ter tido. Eu estou aqui, quero retomar esse amor, quero me sentir amparado e protegido por quem realmente é guardião da minha vida”, conclamou Olinda.

O amor interrompido implica em vários desacertos emocionais, depressão, por exemplo, é internamente sentir que é órfão de mãe e pai, é sentir que segue sozinho cuidando de si. “Onde tem abandono a criança cresce rápido demais e fica procurando pelo pai e pela mãe, eternamente. Uma criança só precisa ser cuidada, não pode ficar se preocupando com moradia e coisas de gente grande “, pontuou Olinda.

Se você leu até aqui, deve estar um pouco preocupado com os efeitos do amor interrompido, certo? Calma, uma constelação familiar é a técnica perfeita para tratar e curar essa lacuna existencial. “Uma constelação online, que toca o coração e liberta, já é suficiente para a pessoa mudar a vida”, afirmou Olinda, com a certeza comprovada de saber o que fala.

Como em toda aula que dá, Olinda deixou uma tarefa muito especial para os alunos da jornada sistêmica para esta quarta-feira.

Escreva uma cartinha para uma criança existente em sua memória. – “Talvez ela tenha trança na cabeça ou suspensório, aquela criança que sempre vem à sua cabeça, a que surgir naturalmente no seu coração”. Essa professora é mesmo poesia cristalina.

A proposta é que você escreva a cartinha para essa criança de forma linda e amorosa, reconhecendo a dor e talvez, falando e talvez pela primeira vez, de reconhecimento do abandono, insegurança, do medo de passar fome ou frio. “E se você está crescendo meio sozinho com a caridade alheia, tenha a certeza de que irá crescer porque Deus está contigo. Sei, você sofre há cinco gerações. E dará conta sim, de superar. Diga o que te faz feliz. Você não vai passar mais fome, não vai comer muito. Agora você pode cantar, nem sabe cantar direito e pode cantar, sabia? Seja feliz, você pode e merece!”.

Com essa “cola” tão linda e amorosa da professora Olinda, vai ser mais fácil escrever para a criança única que existe aí dentro. Pode acreditar!

Nesta quarta à noite, pelo YouTube, Olinda Guedes tem mais conteúdo relevante e transformador de vidas na Jornada Sistêmica. A gente se encontra lá!

 

Texto: Jornalista Creuza Medeiros

 


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