Aos meus antepassados, gratidão por eu existir.
Meus pais sempre trabalharam na roça, era sempre muito sofrido. Eu, Veranise, quando criança, ajudava meu pais a plantar fumo. Onde meu pai estava, eu estava atrás, até parecia um rabinho. Minha mãe teve infância sempre na roça, e sempre teve vontade de sair de lá porque era uma vida muito sofrida, e ela dizia para nós: “filhas, estudem para não serem tatus iguais a nós”.
Depois ganhou de presente de sua madrinha, um curso de costura, e fez disso a sua nova profissão que, por muito tempo, foi o sustento da casa.
Os antepassados paternos, avós e bisavós, ambos trabalhavam na roça. Antigamente, não se tinha muito diálogo, era trabalhar, e ponto!
Todos somos descentes de Italianos.
Sobre os meus antepassados maternos, obtive mais informações junto com minha mãe.
Mãe da mãe: trabalhava na roça.
Avós maternos: pelo que minha mãe lembra, a vida deles era boa, do jeito deles, e se respeitavam, nunca se viu eles discutindo, e os problemas deles, só eles sabiam.
Pai da mãe: na sua infância, trabalhava plantando fumo, e sempre dizia que foi isso que acabou com a saúde dele... depois de casado continuou na roça plantando milho, soja, feijão... tinha vaca para tirar leite, porco etc.... coisas de colono.
Avós paternos: o vovô era muito doente, vivia reclamando. A esposa dele rezava e pedia a Deus que lhe desse paciência para poder cuidá-lo. Tinha uma perna dura por cousa de uma mordida de aranha e sentia muita dor nos nervos. Palavras de minha mãe “ vivi escutando a vida toda, reclamava que doía aqui ali”.
Enfim, esse é um pequeno relato sobre os meus antepassados
Gratidão por essa oportunidade!!