Hoje, durante nosso encontro do AmplaVisão com Olinda Guedes, compartilhei nos meus grupos do WhatsApp essa mensagem que ilustra esta postagem.
E em um dos grupos, o grupo da minha família, rolou o seguinte comentário, por parte da minha irmã:
"Quem te conheceu na adolescência, se assustou quando te viu adulta. Quem te viu, achou que você ia se perder na vida! As amizades, cigarro... e você não seguiu nada disso! As amigas engravidando... fumando... do cigarro pras drogas é um passo."
Em seguida, eu comentei:
"Pois é... Lembro que levei uma enorme de uma surra da mãe, por isso consegui largar o cigarro na época, porque antes apanhar do que ser ignorada... Naquela hora eu me senti vista pela nossa mãe!"
Em seguida, minha mãe falou:
"Pois é minha filha, perdoa a sua mãe, porque a gente vivia só em prol dos outros, principalmente da igreja que só viviam repreendendo a gente, e agora você naquela situação, fumando... E na minha ignorância, aprendi do pai que qualquer coisa quebrava a gente no pau, só repeti as vivências que eu tive quando criança, mas graças a Deus que tudo vai se ajeitando. A própria vida vai ensinando a gente com os próprios erros. Beijos"
Eu disse:
"Imagina mãe... eu só fui me dar conta do valor da vida depois que virei mãe... e isso foi recente! A mãe só fez o que sabia, porque realmente nem eu saberia como tirar um filho numa situação daquelas (com cigarro e amizades nada saudáveis). Eu também não saberia o que fazer para livrar a vida do meu filho dos vícios... E pra mãe ter certeza que nós filhos amamos vocês, é só olhar pra nós e ver se somos prósperos, felizes e saudáveis."
Quem me vê hoje com uma família dos sonhos, como mãe, consultora sistêmica, musicista, terapeuta, não imagina quantas noites escuras já passei nessa vida.
Mas está aqui só um exemplo do como nunca é tarde para ter uma infância feliz.