O que mais me chamou atenção nesse módulo foi a frase:
"A esperança nasce em casa, passa pela escola e se expressa no mundo do trabalho".
Sempre que nasce uma criança, nasce uma esperança. Crescemos ouvindo as pessoas dizerem "um filho é uma benção", mas em qual momento deixamos de ser? Será que estamos aprendendo a amar condicionalmente?
É certo que o único amor de graça é o dos pais para os filhos, esse amor precisa ser dado sem condições e nós, filhos, jamais conseguiremos retribuir aos nossos pais esse amor.
Se nós analisarmos a vida dos nossos pais, perceberemos que cobramos muito de quem pouco ou nada recebeu... É preciso compaixão para com o sofrimento do outro e principalmente daqueles a quem amamos.
Cresci ouvindo meus pais dizerem "você tem aquilo que eu não tive" , "no meu tempo não era assim" e isso é incrível do ponto de vista deles por serem capazes de oferecer aos filhos uma vida melhor do que a que eles tiveram, mas falta os pais mostrarem aos filhos como conquistar as coisas, qual o valor do que se tem para que os filhos cresçam respeitando e valorizando seu sistema.
Com isso, é importante que a escola tenha participação na formação de personalidade do indivíduo e essa formação seja em conjunto com os pais para que a escola também ensine aos pais a serem melhores. E é um dos desejos que quero realizar, a construção de uma escola integrativa, onde o ensino seja sistêmico e acolhedor. É o levar a vida para a escola.
Como bem citou Olinda, "não existe problema de aprendizagem, existe problema de ensino". É preciso aprender para ensinar.
E isso nos leva a uma interação em que a escola facilite o relacionamento dos filhos com os pais e dos pais com os filhos, levando-nos à relação de tempo e dinheiro:
Tempo é mãe e dinheiro é pai.
Quando sabemos lidar com o tempo e dinheiro é porque estamos reconciliados com o nosso sistema, sempre que encontrarmos um problema que nos impeça de olhar para o futuro, é preciso olhar para trás.