As Constelações são reais
O que me motivou na verdade a fazer o curso de constelações na escola Real _ Olinda Guedes, foram uma junção de fatores. Já conhecia as constelações, já participara de várias constelações e já havia constelado e gostado do que experimentara através das constelações (resultados); meu marido já havia feito uma formação em constelação e percebi o quanto estava sendo transformador para ele e naturalmente eu também passei a fazer alguns movimentos dentro dos meus atendimentos e estava instigada a querer saber mais. Foi quando minha sogra estimulada por mim acabou conhecendo a Olinda e iniciou a formação e me presenteou com a primeira formação e como eu já conhecia a Olinda (fiz PNL anos atrás com ela) e acompanhava as vezes pelo insta, aceitei, pois não faria a formação com profissionais que não conhecesse.
Com certeza são inúmeros os benefícios que o curso trouxe tanto para minha vida pessoal como profissional, vou referir-me a alguns aqui: A relação com a minha mãe tem mudado, olhá-la sem julgar, aceitá-la, fez total diferença na nossa relação, voltei para o meu lugar de pequena, da filha (diminui meu tom de voz e parei de confrontá-la); assim como deixar com os meus pais o que era deles (estive por muito tempo entre os dois), perceber que eles dão conta, ficou mais leve. Devolver o lugar da minha mãe e voltar para o meu lugar de irmã mais velha, também me deixou mais leve na minha relação com o meu irmão. Venho exercitando o tomar o amor dos meus pais. Acredito que minhas relações de modo geral estão mais equilibradas, respeitando mais as hierarquias e a lei do equilíbrio/compensação.
Na minha vida profissional percebo que mudou a minha postura profissional, (desde o acolhimento, preparo da sala, leitura do campo, a despedida do cliente) e o meu olhar terapêutico também mudou, que antes era muito mais focada na pessoa/cliente e na sua biografia e se ampliou para o seu sistema e emaranhados, para o coletivo, para as relações dentro da família/sistema, e também as ferramentas e técnica de intervenção nos atendimentos passaram a ter sempre presente algum movimento sistêmico durante os atendimentos, o escolher uma música para oferecer ao pai, mãe ou outro membro da família passou a ter outra leitura.
Mas eu acredito que a maior transformação é a visão sistêmica da vida, entender como tudo está interconectado e como o sistema busca sempre o equilíbrio; entendendo meus emaranhados e lealdades sistêmicas e como vinha repetindo através das memórias que trago nas minhas células, passei a aplicar as 3 leis do amor (o pertencimento, a ordem e o equilíbrio/compensação) e assim constelando diariamente tenho curado minhas relações e minha vida. Passei a olhar com muito mais gratidão para os meus pais e meus familiares, antepassados e a própria vida quando entendo o quanto que lhes custou. Ainda tenho uma longa jornada. Tenho buscado fazer menos e carregar menos. Saio de casa sempre com os meus pais. Mas o maior exercício ainda é me colocar no meu lugar de pequena! E profissionalmente além de ampliar minha visão, transformou a forma de intervir, a “técnica” das constelações passaram a fazer parte dos meus atendimentos terapêuticos. Me sinto mais a serviço da vida.
Assim posso dizer que: Sim, as constelações são reais! Que: “As constelações mais que uma profissão são um estilo de vida e que: “Constelação é na vida.”
Fabiane Alonso Sakai