Sempre achei que o amor só tinha o lado positivo, e que todos os motivos para as coisas estarem fora dos eixos poderiam estar em nós mesmo ou em outras vidas.
Culpados éramos então, por não seguir as leis da vida, mas em tempo algum imaginei que a lei seria do amor, e que mesmo o mais rebelde de nós, bem lá no fundo, guarda dentro de si um desejo enorme de pertencer.
Então para isso se detona como uma bomba e estilhaça sem pestanejar, se tornando muitas vezes mais um excluído no sistema e justamente por inconscientemente trazer a tona novamente vidas, experiências que ficaram esquecidas ou que não foram vivenciadas em sua totalidade.
Nenhuma energia se perde no universo, precisamos ter isso claro, pois aprendemos na escola de uma forma cartesiana, mas é muito além e simples ao mesmo tempo.
Talvez se nos deixássemos ser mais simples como as crianças e os animais, não erraríamos tanto.
Ainda é tempo, e que maravilha é ter a informação, poder fazer diferente.
Exercitando as leis do amor que são divididas em mais três leis básicas:
- Hierarquia e ordem , há que se respeitar o que veio antes, estar no seu lugar, fazer a sua parte.
- Equilibro e compensação, não fazer nem menos nem mais, fazer o necessário, não sobrecarregar-se e não sobrecarregar o outro
- Pertencimento, todos tem o seu lugar e devem ocupá-lo, incluir sempre.
Liberar o coração para a cura, ser empático.
Ocupar nosso lugar no sistema e reconhecer cada qual em seu lugar, cada um tem o seu lugar e não somos substituíveis, é preciso que cada um amorosamente ocupe-o, para não emaranhar os que virão.
Nossos amados antepassados em sua maioria, não tinham esse conhecimento, mas nós temos e não devemos deixar que ele se perca no tempo.
É preciso vivenciá-lo nos curando, curando o que deles ficou com muito amor e respeito.
Exercitar a vida em presença, utilizando desta linda sabedoria ancestral, para que as próximas gerações sejam plenas, vivendo com uma postura sistêmica para que diante do perigo, possam parar, recuar e admirar.
Porque existem sim grandes problemas, mas trazem também grandes oportunidades. OLINDA GUEDES