Neste módulo 02 vimos as leis do amor e os movimentos que curam, não apenas com conceitos teóricos, mas com uma vasta explanação de exemplo práticos que a mestra e querida Olinda Guedes nos trouxe, mostrando a importância do cuidado em perceber o essencial em uma terapia sistêmica e/ou constelação.
Antes da nossa felicidade, somos leais aos nossos pais.
Um sofrimento é declaração de amor aos nossos antepassados, uma energia que precisa ser transformada.
O emaranhamento, uma lealdade é um sentimento, uma consequência, um sintoma na vida que mantém desproporcionalidade com o nosso contexto de vida.
Nessa lealdade um descendente, inconscientemente, deseja se igualar aos sofrimentos dos pais, dos ancestrais. Esse mecanismo nos domina através das nossas ações e sentimentos para garantir que a ordem (respeito ao lugar de cada um no sistema), o equilíbrio (harmonia entre o dar e o tomar nas relações) e o pertencimento (assegurar o “fazer parte” de cada indivíduo ao sistema) sejam assegurados.
“Uma das condições sutis sobre o emaranhamento é a condição da pessoa ficar tão resistente aos sintomas. De negar, de resistir.”
A lealdade vem antes da felicidade, porque não suportamos, por exemplo, ser excluídos do sistema familiar. Assim, faremos de tudo que está na memória transgeracional do nosso sistema familiar, como um comando. O sintoma sistêmico que mantém o indivíduo nessa lealdade é a sua justa razão ou justa causa de existir.
Essa lealdade cega, nos deixa na boa consciência, e não nos permite enxergar o que há de bom, de benéfico para nós ao nosso redor.
Quando uma pessoa se liberta do processo de sofrimento ela também liberta vários outros descendentes.
E como podemos curar essa lealdade? Restabelecendo a ordem, que liberta.
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