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AS LEIS DO AMOR E OS MOVIMENTOS QUE CURAM

AS LEIS DO AMOR E OS MOVIMENTOS QUE  CURAM
Marli Aparecida Fernandes de Brito Brandão
dez. 8 - 5 min de leitura
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As Leis do Amor são: o Pertencimento, a Ordem e o Equilíbrio.   

As Constelações Sistêmicas Familiares têm como pilares o Pertencimento, a Hierarquia/Ordem e o Equilíbrio entre o dar e receber. Logo, elas são pautadas nesses três princípios básicos na vida que, quando observados com consciência, trazem lugar e equilíbrio para os sistemas familiares, profissionais e sociais, mas se faz necessário que sejam seguidos e alinhados sempre.

A primeira lei sistêmica refere-se ao Pertencimento. Tudo e todos, que um dia vieram ou não puderam vir ou ficar, mas foram chamados naquele sistema, têm direito de pertencer, pois é antes de tudo um sentimento natural e uma necessidade de qualquer ser vivo.

É muito comum acontecerem exclusões e quase sempre são inconscientes, gerando desequilíbrio no sistema inteiro. Descendentes podem se identificar com o ancestral que causou a exclusão e, como dito,  toda exclusão gera uma necessidade de compensação.

Devido a isso, neste sistema descendentes nascerão identificados com aquela exclusão, podendo trazer consigo doenças como depressão, vícios diversos, compulsões e até desejos suicidas.

O motivo desses distúrbios é que seja olhado, se preste atenção ao que ou a quem gerou aquela situação, ou seja, para que aquela pessoa, acontecimento ou fato seja incluído quem ou o que antes, muitas vezes por motivos desconhecidos, havia deixado de pertencer ao sistema, para equilibrar-se e para que os emaranhados que causaram sofrimento, se desfaçam.

É muito comum acontecer exclusão de não nascidos por ato provocado, deliberado ou não, cuja família não tem conhecimento, por exemplo filhos que não tiveram força para viver e aí o próximo filho dessa família ocupa o lugar que não pertence a ele, se identificando com a morte, que é o lugar do irmão que não teve força para ficar na vida.

Logo, causa uma desordem no sistema e o irmão que veio antes é excluído. 

A segunda Lei Sistêmica é a da Ordem ou da hierarquia e está relacionada ao fato de respeitar quem veio antes e quem chegou primeiro. Vale observar que em todos os lugares há sempre quem veio antes: na família os pais vieram antes, inclusive deram a vida aos filhos; depois os filhos, cada um no seu lugar – inclusive os filhos que não tiveram força para viver – precisam ocupar o seu lugar de origem.

No trabalho observa-se os funcionários que já estavam quando outro chegou. A organização que já existia no ambiente quando iniciou seu trabalho naquele local, de desde que o empresário fundou a empresa. Então, quando agimos desrespeitando a hierarquia, criamos emaranhamentos em todo o sistema.

É muito comum os filhos tomarem decisões pelos pais idosos, contrariando-os sobretudo quanto ao fato de morarem onde eles querem. Em muitos casos consideram que o idoso voltou a agir como criança e já não pode tomar decisões, porém, nesses casos é preciso observar que o filho criança que não toma decisões veio depois e seus pais vieram antes.

Todos os que vieram antes devem ter o respeito e a reverência de quem chegou depois em todas as circunstâncias. Do lugar de filho é que se ajuda os pais idosos sem desrespeitá-los jamais.

Um outro princípio básico das constelações é o da troca que é o princípio do dar e receber e da compensação que leva o sistema a ter um equilíbrio.

Ao longo da vida exercemos o dom de viver e se relacionar. Nesse contexto estamos em constante troca, ou seja, o tempo todo estamos doando algo a alguém com quem nos relacionamos e recebendo também.

Para que haja um equilíbrio nas relações, se faz necessário observar que em um relacionamento de casal ambos devem doar um ao outro e também para a família de forma mútua, pois se um doa demais, se sente no direito de cobrar e quem recebeu demais se sente em dívida. Às vezes, sentindo dificuldade para permanecer na relação.

Trata-se da troca em todos os termos, podendo ser materiais ou afetivos.

Em uma empresa ou organização deve haver um equilíbrio de troca entre as partes envolvidas, pois gera ganhos recíprocos. Por exemplo, uma empresa contrata um colaborador oferecendo-lhe um salário e condições de trabalho condizentes com as necessidades dele, em contrapartida esse colaborador reconhece essa valorização por parte da empresa e retribui colocando suas competências e habilidades a serviço da empresa que o contratou, gerando uma troca equilibrada e um resultado satisfatório para ambos.

Esse sistema encontra uma exceção nas relações entre os pais e filhos. Nesse relacionamento, os pais somente dão e os filhos tomam sempre. A compensação acontecerá quando os filhos se tornarem pais e então darão aos filhos sem exigir algo em troca. Os pais fazem isso, pois também foram filhos e receberam sem ter que dar nada em troca.

Dessa forma a vida caminha adiante com equilíbrio para todos.

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