Neste módulo aprendi sobre a importância da postura enquanto profissional, saber os limites que podemos chegar na condução do nosso cliente sem nos emaranharmos junto a ele.
Só podemos oferecer aquilo que realmente temos, e respeitar a jornada do nosso cliente e os seus próprios limites, sem querer ser o seu salvador, pois quando uma pessoa vem até nós nem sempre está buscando pela solução adequada.
Toda solução está primeiramente em nossa mudança interna, se um cliente chega até nós pedindo para mudar o outro precisamos ter a sabedoria em dizer ao nosso cliente que mudar o outro não é possível, mas que, através da sua própria mudança interior, as coisas podem ser solucionadas.
A nossa transformação reverbera no nosso entorno.
Muitas vezes o problema é mais uma questão de percepção do que de comportamento. A forma como eu decido ver as coisas é o que vai conduzir o meu relacionamento com o outro.
Na postura do profissional de ajuda enumerei dicas para eu colocar em prática durante os atendimentos:
1 – Tratar o meu cliente de igual para igual, ambos somos adultos;
2 – Considerar o contexto, ir além do que o cliente está me dizendo e também acolher o outro lado da moeda. Sobre quem esse cliente se queixa? Como essa pessoa se sente em relação a isso? Ou seja, ampliar a minha percepção sobre os fatos;
3 – Respeitar o sistema do cliente, e nunca tomar a verdade do cliente como a absoluta, não julgar e não buscar culpados;
4 – Dar um lugar em meu coração para o cliente e seu sistema;
5 – Só ajudar quem realmente quer ajuda para si, ou seja, o cliente precisa estar disposto a olhar para si, e através de sua cura pessoal resolver suas questões relacionais;
6 – Respeitar os meus limites enquanto profissional da ajuda, ou seja, só posso oferecer aquilo que realmente tenho e conduzir o meu cliente até onde eu realmente posso.
Acolher o nosso cliente com amorosidade e empatia com certeza fará toda a diferença no resultado.