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AS TRAVESSURAS DE BELINHA

AS TRAVESSURAS DE BELINHA
Isabel Felipe
jun. 8 - 3 min de leitura
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Belinha: menina nada fácil! Bonita, muito educada... mas cheia de artimanhas.

Belinha tinha três irmãos. Seus pais compravam docinhos, balinhas e guardavam para todo dia dar uma ou duas pra cada um deles.

Belinha não se contentava só com uma. Belinha queria mais:

"- Mãe, me dá mais uma balinha?"

Sua mãe falava:

"- Não tenho! Acabou!"

"- Não... não acabou, mãe!"

"- Não, não tem, Belinha! Acabou ontem!"

Belinha pensava: 'Tá... vou mostrar pra ela como ela é mentirosa... Nossa! Mas chamar mamãe de mentirosa? Humm... eu vou pro inferno...'

Belinha já imaginava um capetinha segurando um garfinho, com aquele rabinho, com aquele chifrinho...

Ela caiu em desespero... suas lágrimas desciam... Mas a vontade de chupar bala era maior do que o medo.

Belinha olhava pra sua mãe de novo... Esquecia do inferno que responder pra mãe e não obedecer a mãe, era castigado!

De um lado o anjinho... Do outro lado o bichinho... E agora?

Belinha falou baixinho:

"- Não! Eu só vou pegar uma balinha..."

Pois Belinha foi, passou por trás de sua mãe... Sua mãe na máquina de costura:

"- Onde você está indo, Belinha?"

"- Nada não, mãe!"

Belinha ficava por ali... disfarçava, disfarçava... Foi... foi...

Aí, naquela casa tinha um jirau. Naquela época, chamava-se isto, como um aparador rústico, o lugar onde ficavam todos os mantimentos: o arroz, feijão, lata com carne, café...

Ah! O saco de açúcar... Quem pode imaginar que embaixo do saco de açúcar tem um pacote de balas?

Ah! Só Belinha!

Ahhhh... Belinha saiu, colocou a sua mãozinha... E puxou o saco de balinhas.

Belinha pegou uma balinha... Ahhh... mas também, sua mãe a catou pela orelha:

"- Ô menina triste!"

"- Triste nada, mãe!"... desembrulhando a balinha e olhando pra sua mãe, assustada, disse:

"- Triste nada! Pensou que eu era besta? Claro que encontrei... Sabia que você ia esconder debaixo do saco de açúcar!"

"- Ai, menina... Você não tem jeito, viu? Não sei o que fazer com você!"

"- Sabe sim! Me dá a balinha quando eu peço, que assim eu não preciso pegar a balinha debaixo do saco de açúcar. Também?! Vai me esconder as balinhas debaixo do saco de açúcar? Ah... Não sou boba não!"

"- Você viu teu pai esconder, né?"

"- Claro que não, mamãe. Eu fiquei imaginando, pensando... Onde que é que estaria o doce? Debaixo do saco de açúcar!"

Não restava outra coisa, senão sua mãe dar risada e dizer:

"- Ah! Esta é Belinha!"


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